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Rui Chafes: diferenças entre revisões

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Bibliografia
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* ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Doce flor da desordem", Ed. Caminho, Lisboa, 2006
* ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Doce flor da desordem", Ed. Caminho, Lisboa, 2006
* ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Arte Portuguesa no Século XX - Uma história Crítica", Ed. Coral Books, Porto, 2016.


* DRATHEN,Doris von – “Rui Chafes”, Edizioni Charta, Milano, 2007
* DRATHEN,Doris von – “Rui Chafes”, Edizioni Charta, Milano, 2007

Revisão das 14h43min de 28 de agosto de 2017

Rui Chafes é um artista plástico / escultor português nascido em Lisboa em 1966, onde actualmente reside e trabalha.

Biografia

Fez o Curso de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, entre 1984 e 1989, onde estudou Escultura com Jorge Vieira e Tecnologia de Metais com António Trindade. De 1990 a 1992 estudou na Kunstakademie Düsseldorf com Gerhard Merz onde desenvolveu e consolidou a sua pesquisa sobre a cultura e arte alemãs que tinha iniciado em Portugal. Durante essa estadia, traduziu de alemão para português os Fragmentos de "Novalis", sendo o livro editado em 1992 pela Assírio & Alvim. Uma das bases de trabalho que Rui Chafes tem reclamado é, precisamente, o pensamento estético do Romantismo Alemão.

Tendo iniciado a actividade em meados da década de 1980, a sua obra divide-se entre a escultura, o desenho e a escrita. A partir de 1988, começa a utilizar maioritariamente o ferro ( quase sempre pintado de negro baço), preferindo integrar as suas esculturas directamente na natureza ou em situações arquitectónicas concretas, como é exemplo a exposição "Durante o fim" que realizou em Sintra, no Palácio e Parque da Pena e no Museu Berardo simultaneamente. As suas esculturas podem assumir grandes dimensões, confrontando-se directamente com a escala da natureza, tal como é visível na instalação permanente no Jardim da Sereia, em Coimbra (desde 2004).

Realizou diversas exposições em parceria com artistas de outras áreas tais como Pedro Costa , Orla Barry, Vera Mantero , Erik A. Frandsen, ou Vítor Rua, desenvolvendo um trabalho exploratório das diferentes linguagens e técnicas artísticas envolvidas nesses projectos.

Ao longo dos anos tem participado em várias exposições internacionais, tendo também representado Portugal na 46ª Bienal de Veneza, em 1995 (juntamente com José Pedro Croft e Pedro Cabrita Reis) e em 2004 na 26ª Bienal de S. Paulo, com um projecto conjunto com Vera Mantero. Em 2013, foi um dos artistas internacionais convidados para expor no Pavilhão da República de Cuba na 55ª Biennale di Venezia .

Em 2014 realizou a exposição antológica "O peso do Paraíso" no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Expôs em importantes instituições, tais como o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Museu de Serralves, Porto; Centro Cultural de Belém, Lisboa; Palácio Nacional da Pena, Lisboa, e Museu Colecção Berardo , Lisboa e no Criptopórtico do Museu Nacional Machado de Castro (com Pedro Costa), Coimbra; S.M.A.K. (Ghent, Bélgica), Folkwang Museum (Essen, Alemanha), Esbjerg Kunstmuseum (Esbjerg, Dinamarca), Nikolaj Copenhagen Contemporary Art Center (Copenhagen, Dinamarca), Fondazione Volume! (Rome, Itália), Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro, Brasil), Fundación Luis Seoane (A Coruña, Espanha), Hara Museum, (Tokyo, Japão), Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, Brazsil) e Ilmin Museum of Art (Seoul, Coreia).

O seu trabalho está representado em diversas colecções, designadamente no S.M.A.K., Bélgica; Esbjerg Kunstmuseum, Dinamarca; Museum Folkwang Essen, Alemanha; Sammlung Würth, Alemanha; Museo Nacional Reina Sofía, Espanha; Centro Gallego de Arte Contemporaneo, Espanha; Colección Helga de Alvear, Espanha; Colección Caja de Madrid, Espanha; Fundación Caixa Galicia, Espanha; Fundación Caja de Ahorros del Mediterraneo, Espanha; Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Fundação de Serralves, Portugal; Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Portugal; Museu Colecção Berardo, Portugal; Colecção António Cachola, Portugal; Fundação PLMJ, Portugal e Centro de Artes Visuais de Coimbra (CAV), Portugal.

Tem, também, diversas obras permanentes em espaços públicos em Portugal e no estrangeiro.


Prémios

Rui Chafes recebeu, entre outros, os seguintes prémios e distinções:

  • Prémio Pessoa (2015);
  • Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada (2014);
  • Grã-Cruz da Ordem Pró Mérito Melitense da Ordem Soberana Militar de Malta (2014);
  • Prémio Nacional Cidade de Gaia (2007),
  • Gran Premio A.E.C.A. pela melhor obra no ARCO, Madrid (2012);
  • Prémio de Escultura Robert-Jacobsen, atribuído pela Stiftung Würth, na Alemanha (2004);
  • Prémio de Artes Plásticas União Latina (1996); 

Bibliografia

  • CHAFES, Rui – “Fragmentos de Novalis”, selecção, tradução e desenhos, Ed. Assírio & Alvim, Lisboa, 1992;
  • CHAFES, Rui – “Würzburg Bolton Landing”, Ed. Assírio & Alvim, Lisboa, 1995
  • GASSNER, Hubertus – “Harmonia”, Ed. Canvas & Companhia, Porto, 1998;
  • GARCIA, Aurora; CALDAS, Manuel C.; CHAFES, Rui – “Durante o fim”, Ed. Assírio & Alvim/Sintra Museu de Arte Moderna Colecção Berardo, Lisboa, 2000;
  • DRATHEN, Doris von - "Schwerlose Gebilde aus schwerem Stahl", KUNSTFORUM INTERNATIONAL, Band 162, 2002 www.kunstforum.de/lesen/artikel.aspx?a=162031
  • HOET, Jan; MAES, Frank e DRATHEN Doris Von – “Um Sopro”, Ed. Galeria Graça Brandão, Porto, 2003;
  • KJELDGAARD, Inge M., HANSEN, Elisabeth D. e MELO, Alexandre – “Ash flowers”, Ed. Esbjerg Kunstmuseum / Nikolaj, Copenhagen Contemporary Art Center, 2003;
  • GASSNER, Hubertus e GARCIA, Aurora – “Augenlicht”, Ed. Museum Folkwang Essen, 2005;
  • CHAFES, Rui – “O Silêncio de…Rui Chafes”, Ed. Assírio & Alvim, Lisboa, 2006;
  • DAVID Catherine; FERNANDES João; COSTA Pedro e CHAFES Rui – “Fora! / Out!” - Pedro Costa e Rui Chafes, Ed. Fundação Serralves, Porto, 2007
  • DOCTORS, Márcio – “Projecto Respiração: Nocturno” (cat.), Ed. Eva Klabin, Rio de Janeiro, 2008
  • MONVOISIN, Alain - "Dictionnaire International de la Sculpture Moderne et Contemporaine", Editions du Regard, Paris, 2008
  • A. R. de SAMANIEGO, D. BARRO e U. LOOCK, – “Contramundo”, Ed. Fundación Luis Seoane / DARDO, A Coruña, 2011
  • CHAFES, Rui, – “Entre o céu e a terra”, Ed. Documenta, Lisboa, 2012
  • MATOS, S. A – “Sob a pele - conversas com Sara Antónia Matos”, Ed. Documenta - Cadernos do Atelier-Museu Júlio Pomar, Lisboa, 2015
  • ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Doce flor da desordem", Ed. Caminho, Lisboa, 2006
  • ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Arte Portuguesa no Século XX - Uma história Crítica", Ed. Coral Books, Porto, 2016.
  • DRATHEN,Doris von – “Rui Chafes”, Edizioni Charta, Milano, 2007
  • ZAZA, Giacomo – “Sassi di Matera ”, Edizioni Charta, Milano, 2013
  • VALENTINA, Bárbara - "O peso do Paraíso", ARTECAPITAL, Fevereiro 2014, www.artecapital.net/exposicao-408-rui-chafes-o-peso-do-paraiso
  • QUINTAIS, Luís – “Exúvia, gelo e morte”, Ed. Ala da Frente, Famalicão / Documenta, Lisboa, 2015
  • ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Arte Portuguesa no Século XX, uma História Crítica", Cardume Editores, Porto, 2016
  • CARLOS, Isabel - "Rui Chafes", Contemporânea, Fevereiro 2017 http://contemporanea.pt/
  • FONSECA, Victor Pinto da, VAHIA,Liz - "Entrevista a Rui Chafes", ARTECAPITAL, Fevereiro 2017 http://artecapital.net/entrevista-217-rui-chafes
  • DRATHEN, Doris Von; CHAFES, Rui, "Schwerelose Gebilde aus schwerem Stahl : Rui Chafes - ein Gespräch", Ed. uppichteroth : Kunstforum-Verl, 2002.