João de Almeida, o Formoso: diferenças entre revisões

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Tiveram os seguintes trinta e dois filhos, nomeadamente:
Tiveram os seguintes trinta e dois filhos, nomeadamente:
* D. [[Pedro de Almeida, 1.º Conde de Assumar]], que sucedeu no morgadio de seu pai.
* 1 - D. [[Pedro de Almeida, 1.º Conde de Assumar]], que sucedeu no morgadio de seu pai.
* D. [[Diogo Fernandes de Almeida]], que serviu na [[Guerra da Aclamação]] no Alentejo com valor na qualidade de [[capitão de cavalos]] e que pelo lado da sua mulher foi alcaide de Santarém, Golegã e Almeirim. Casou com D. Joana Teresa Coutinho filha do talentoso [[Francisco de Sousa Coutinho]], do [[Conselho de Estado]] de D. [[João IV de Portugal|João IV]] e seu embaixador. Sem sucessão.
* 2 - D. [[Diogo Fernandes de Almeida]], que serviu na [[Guerra da Aclamação]] no Alentejo com valor na qualidade de [[capitão de cavalos]] e que pelo lado da sua mulher foi alcaide de Santarém, Golegã e Almeirim. Casou com D. Joana Teresa Coutinho filha do talentoso [[Francisco de Sousa Coutinho]], do [[Conselho de Estado]] de D. [[João IV de Portugal|João IV]] e seu embaixador. Sem sucessão.
* D. [[João Fernandes de Almeida]], Governador de Damão, Moçambique e Rios de Sofala, vedor da Fazenda e do conselho de Estado da Índia.
* 3 - D. [[João Fernandes de Almeida]], Governador de Damão, Moçambique e Rios de Sofala, vedor da Fazenda e do conselho de Estado da Índia.
* D. [[Domingos de Almeida]], que com seu irmão acima passou à [[Índia]] e lá o mataram os árabes num combate naval.
* 4 - D. [[Domingos de Almeida]], que com seu irmão acima passou à [[Índia]] e lá o mataram os árabes num combate naval.
* D. [[Francisco de Almeida]] que tomando para si a [[Ordem da Companhia de Jesus]] foi reitor do Colégio de Santarém e de [[Colégio de Santo Antão de Lisboa|Santo Antão de Lisboa]].
* 5 - D. [[Francisco de Almeida]] que tomando para si a [[Ordem da Companhia de Jesus]] foi reitor do Colégio de Santarém e de [[Colégio de Santo Antão de Lisboa|Santo Antão de Lisboa]].
* 6 - D. António de Almeida que foi religioso da Ordem de Cister.
* D. Manuel de Almeida, morreu moço sendo ainda estudante. Deixou dois filhos, criados em S. Martinho - Alcobaça.
* D. António de Almeida que foi religioso da Ordem de Cister.
* D. 7 - Luís de Almeida
*8 - D. Manuel de Almeida, morreu moço sendo ainda estudante. Deixou dois filhos, criados em S. Martinho - Alcobaça.
* D. Luís de Almeida
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* D. Catarina Henriques que casou com [[Lourenço de Almada, 9.º conde de Avranches|Lourenço de Almada]], capitão-general da Ilha da Madeira e governador-geral de Angola e do Brasil.
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* D. Helena de Portugal que casou a 1.ª vez com D. [[António de Alcáçova Carneiro Carvalho da Costa]] senhor dos Alcáçovas e alcaide de Campo Maior, que morreu em 1657. Sem geração. Depois casou com D. [[Francisco de Sousa]], capitão da Guarda Alemã de Sua Majestade. * Ana de Portugal, dama do Paço Real, que esteve prometida a [[André de Albuquerque]], alcaide-mor de Sintra e comendador de São Mamede de Sortes, mas, que ele morreu no entretanto sem efectivar esse acordo<ref>[https://books.google.pt/books?id=e6w2AAAAMAAJ Gabinete historico: Desde 1640 até 1668. 1819, Brother Claudio da Conceição, Na Impressāo regia, 1819, pág. 257]</ref>.
* 9 - D. Catarina Henriques que casou com [[Lourenço de Almada, 9.º conde de Avranches|Lourenço de Almada]], capitão-general da Ilha da Madeira e governador-geral de Angola e do Brasil.
* D. Maria de Portugal, freira no Mosteiro da Esperança de Lisboa,.
* 10 - D. Helena de Portugal que casou a 1.ª vez com D. [[António de Alcáçova Carneiro Carvalho da Costa]] senhor dos Alcáçovas e alcaide de Campo Maior, que morreu em 1657. Sem geração. Depois casou com D. [[Francisco de Sousa]], capitão da Guarda Alemã de Sua Majestade. 11 - Ana de Portugal, dama do Paço Real, que esteve prometida a [[André de Albuquerque]], alcaide-mor de Sintra e comendador de São Mamede de Sortes, mas, que ele morreu no entretanto sem efectivar esse acordo<ref>[https://books.google.pt/books?id=e6w2AAAAMAAJ Gabinete historico: Desde 1640 até 1668. 1819, Brother Claudio da Conceição, Na Impressāo regia, 1819, pág. 257]</ref>.
* D. Madalena Vilhena, freira no Mosteiros do Sacramento de Lisboa e que morreu com fama de virtude em 9 de Novembro de 1669.
* D. Helena de Portugal freira na Madre Deus.
* 12 - D. Maria de Portugal, freira no Mosteiro da Esperança de Lisboa,.
* 13 - D. Madalena Vilhena, freira no Mosteiros do Sacramento de Lisboa e que morreu com fama de virtude em 9 de Novembro de 1669.
* 14 - D. Helena de Portugal freira na Madre Deus.


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[[Categoria:Capitães de cavalos de Portugal]]
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[[Categoria:Militares da Guerra da Restauração]]
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[[Categoria:Correções: 1-Tomás de Almeida não pode ter morrido na Índia. Morreu sim no «Hospital de Cabo Verde»;]]
[[Categoria:2 - Estão nomeadas 2 mulheres sem referir se a 1ª faleceu ou...]]

Revisão das 10h03min de 27 de abril de 2020

 Nota: Para outros significados de João de Almeida, veja João de Almeida (desambiguação).


João de Almeida, o Formoso
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação oficial
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Cristo

D. João de Almeida, senhor da casa de seu pai, comendador de Santa Maria de Loures, alcaide-mor de Alcobaça, vedor da Casa Real de D. João IV de Portugal e D. Afonso VI de Portugal. Reposteiro-mor e Gentil-Homem de Câmara do Rei quando sua mãe D. Luísa de Gusmão lhe pôs casa[1].

Serviu na guerra da Restauração como capitão de cavalos no Alentejo[2].

Sua varonil beleza se tornou tão apreciada que era conhecido pelo apelido de «O Formoso»[3].

Dados genealógicos

Era filho de D. Lopo de Almeida, comendador de Santa Maria de Loures na Ordem de Cristo, alcaide-mor e capitão-mor de Alcobaça, sobrinho do Arcebispo de Lisboa D. Jorge de Almeida, Dom Abade comendatário de Alcobaça. Foi sua mulher D. Joana de Portugal, filha e herdeira de D. João de Portugal, da casa dos condes de Vimioso, e D. Madalena de Vilhena, filha e herdeira de Francisco de Sousa Tavares, capitão-mor da Índia e das fortalezas de Cananor e Diu[4].

Casou com D. Violante Henriques[5], Guarda-mor da Rainha D. Maria Francisca Isabel de Sabóia quando enviuvou. Era filha de D. Marcos de Noronha, que combateu em Alcácer Quibir e foi resgatado, senhor do Morgado e Padroado do convento do Salvador de Lisboa e sua mulher Maria Henriques filha de D. Francisco da Costa, armeiro-mor d´El-Rey, capitão de Malaca, governador do Reino do Algarve, embaixador a Marrocos e comendador de São Vicente da Beira na Ordem de Avis[6].

Tiveram os seguintes trinta e dois filhos, nomeadamente:

Referências

  1. Teve outros empregos foi nomeado por Cardeal Infante D. Fernando de Áustria o qual consignou com oito moios de pão de ordenado anual que o mosteiro de Alcobaça depois reivindicou - Castelos de Portugal: Distrito de Leiria, por Jorge Das Neves Larcher, 1933, pág. 29.
  2. Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal... offerecido a el rey D. Pedro II., por Antonio Carvalho da Costa, editado por V. da Costa Deslandes, Lisboa, 1708, tomo segundo pág, 574
  3. Historia genealogica da Casa Real Portugueza: desde a sua origem até o presente, com as familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança, justificada com instrumentos, e escritores de inviolavel fé, ..., por Antonio Caetano de Sousa, Officina Sylviana da Academia Real (Lisboa), na Regia Officina Sylviana e da Academia Real, 1743 , livro X, pág. 805
  4. D. João acompanhou o rei a Alcácer Quibir onde morreu e Madalena casou por segunda vez com Manuel de Sousa Coutinho, tomando mais tarde o hábito das Religiosas do Mosteiro do Sacramento de Lisboa e ele o de São Domingos de Benfica, com nome Frei Luís de Sousa, tendo composto as Crónicas de sua Ordem e a Vida do Venerável Frei Bartolomeu dos Mártires. Nunca mais se viram nem se comunicaram, fosse por escrito. D. João de Portugal e Madalena tiveram dois filhos: D. Luís de Portugal, herdeiro de sua casa, que serviu em Ceuta onde, brincando, meteu o ferro de sua lança pela testa e morreu e D. Joana de Portugal, acima.
  5. Violante era irmã de D. Tomás de Noronha, 3° Conde dos Arcos, do Conselho de Estado e Presidente do Conselho Ultramarino.
  6. Historia genealogica da Casa Real Portugueza: desde a sua origem até o presente, com as familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança, justificada com instrumentos, e escritores de inviolavel fé, ..., por Antonio Caetano de Sousa, Officina Sylviana da Academia Real (Lisboa), na Regia Officina Sylviana e da Academia Real, 1743 , livro X, pág. 805
  7. Gabinete historico: Desde 1640 até 1668. 1819, Brother Claudio da Conceição, Na Impressāo regia, 1819, pág. 257