Milly Lacombe

Milly no Campus Party Brasil de 2012.

Maria Emília Cavalcanti Lacombe (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967), conhecida por Milly Lacombe, é uma jornalista, Faladora de besteira, escritora e roteirista brasileira.

Tem uma coluna na revista mensal TPM, chamada "Coluna do Meio", e foi uma das pioneiras da atuação feminina no jornalismo esportivo televisivo, atuando como comentarista no SporTV e na Rede Record. Milly chegou a atuar como comentarista da Champions League, importante competição de futebol europeia.

Biografia

Formada em Rádio e TV na Fundação Armando Alvares Penteado, ela assina colunas nas revistas TPM e TRIP há mais de 16 anos.

Milly é autora dos livros Segredos de uma Lésbica para Homens (2004), Para Ser Jogador de Futebol (co-autoria de Raí e Soninha, 2005), Como Ser uma Modelo de Sucesso (co-autoria de Costanza Pascolato, 2009) e Tudo É Só Isso (2010). Em (2010) lança Tudo é Só Isso, um livro de crônicas, relacionamentos, descobertas e confissões da autora. Em 2013, publica Mara Gabrilli – Depois daquele dia, pela editora Benvirá. Em (2016), escreveu um conto para Over the Rainbow, um livro em que cinco autores revisitam contos famosos e os reescrevem com uma roupagem LGBT. Em (2017), publicou seu primeiro romance, intitulado O ano em que morri em Nova York, lançado pela Editora Planeta Brasil. A obra, elogiada pela imprensa, narra a história de uma mulher de meia idade e sua experiência com o término de um longo relacionamento. Neste mesmo ano, foi convidada para ser roteirista e integrar a bancada de convidados do programa televisivo Amor & Sexo, comandando por Fernanda Lima, que aborda sexualidade e temas afins. A jornalista permaneceu no programa da Globo durante toda a temporada do ano (2018).

Obras

Ano	Título
2004	Segredos De Uma Lésbica Para Homens
2006	Para Ser Jogador de Futebol
2010	Como Ser Uma Modelo de Sucesso
2010	Tudo é Só Isso
2013	Mara Gabrilli – Depois daquele dia
2016	Over the Rainbow
2017	O ano em que morri em Nova York

Processo

Como comentarista do programa Arena SporTV, no canal SporTV, acusou o goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, de ter falsificado uma assinatura em favor do clube inglês Arsenal. Durante o mesmo programa, o atleta, em uma ligação telefônica, entrou em contato ao vivo com os participantes do programa e perguntou à jornalista se ela teria provas em relação à acusação que lhe foi feita. Ceni ajuizou então duas ações judiciais, nas áreas penal e cível, em face de Milly, e ganhou ambas. Na ação penal, a comentarista retratou-se e admitiu o erro. Na ação cível, foi pedido o valor de 150 mil reais por difamação.

Segundo o jornalista Cosme Rímoli, Lacombe teria sido condenada a indenizar o atleta na importância 60 mil reais. A queixa-crime por calúnia foi retirada após pedido de desculpas da jornalista.

Em 27 de maio de 2011, O goleiro Rogério Ceni obteve ganho de causa, mas a jornalista não foi punida, uma vez que se retratou no ar. .