Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Mariana): diferenças entre revisões
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Depois de se alojar na primitiva Capela de Nossa Senhora do Carmo (atual Capela Santo Antônio) e na Capela São Gonçalo (hoje inexistente), a [[Ordem Terceira do Carmo]] obteve permissão por carta régia, datada de 1784, para erguer seu templo definitivo. As obras iniciaram em 1784, tendo como encarregado o mestre pedreiro português [[Domingos Moreira de Oliveira]], cujos sucessores terminaram o templo em 1835. Para o reconhecido historiador e crítico de arte [[Germain Bazin]], é um dos mais belos templos rococó de Minas.<ref name="Fonseca">Fonseca, Cláudia Damasceno. ''Igreja de Nossa Senhora do Carmo''. Património de Origem Portuguesa, 2012</ref> |
Depois de se alojar na primitiva Capela de Nossa Senhora do Carmo (atual Capela Santo Antônio) e na Capela São Gonçalo (hoje inexistente), a [[Ordem Terceira do Carmo]] obteve permissão por carta régia, datada de 1784, para erguer seu templo definitivo. As obras iniciaram em 1784, tendo como encarregado o mestre pedreiro português [[Domingos Moreira de Oliveira]], cujos sucessores terminaram o templo em 1835. Para o reconhecido historiador e crítico de arte [[Germain Bazin]], é um dos mais belos templos rococó de Minas.<ref name="Fonseca">Fonseca, Cláudia Damasceno. ''Igreja de Nossa Senhora do Carmo''. Património de Origem Portuguesa, 2012</ref> |
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Embora tenha planta retangular, com capela única, apresenta traços de originalidade: as torres cilíndricas, modelo recentemente introduzido em Minas, são implantadas em recuo em relação à fachada. A capela-mor tem forro [[abóbada|abobadado]], com uma [[rosácea]] de arremate. O [[altar-mor]] tem refinada [[talha dourada]] rococó, com projeto do padre [[Félix Antônio Lisboa]], meio‐irmão de [[Aleijadinho]], e erguido entre 1797 e 1819, mas só recebeu o dourado em 1826 por [[Francisco Xavier Carneiro]]. Sua também era a grande pintura que decorava o forro da nave, perdida em um incêndio em 1999, quando a igreja estava sendo restaurada, ocasião em que foram perdidos também os dois altares do arco cruzeiro. Depois eles foram reconstruídos de maneira esquemática, para assinalar sua antiga presença e receber estatuária devocional.<ref name="Fonseca"/> Restos carbonizados dos altares foram preservados e estão em exposição |
Embora tenha planta retangular, com capela única, apresenta traços de originalidade: as torres cilíndricas, modelo recentemente introduzido em Minas, são implantadas em recuo em relação à fachada. A capela-mor tem forro [[abóbada|abobadado]], com uma [[rosácea]] de arremate. O [[altar-mor]] tem refinada [[talha dourada]] rococó, com projeto do padre [[Félix Antônio Lisboa]], meio‐irmão de [[Aleijadinho]], e erguido entre 1797 e 1819, mas só recebeu o dourado em 1826 por [[Francisco Xavier Carneiro]]. Sua também era a grande pintura que decorava o forro da nave, perdida em um incêndio em 1999, quando a igreja estava sendo restaurada, ocasião em que foram perdidos também os dois altares do arco cruzeiro. Depois eles foram reconstruídos de maneira esquemática, para assinalar sua antiga presença e receber estatuária devocional.<ref name="Fonseca"/> Restos carbonizados dos altares foram preservados e estão em exposição. |
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== Ver também == |
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A Igreja de Nossa Senhora do Carmo é uma igreja rococó no município brasileiro de Mariana.
História
Depois de se alojar na primitiva Capela de Nossa Senhora do Carmo (atual Capela Santo Antônio) e na Capela São Gonçalo (hoje inexistente), a Ordem Terceira do Carmo obteve permissão por carta régia, datada de 1784, para erguer seu templo definitivo. As obras iniciaram em 1784, tendo como encarregado o mestre pedreiro português Domingos Moreira de Oliveira, cujos sucessores terminaram o templo em 1835. Para o reconhecido historiador e crítico de arte Germain Bazin, é um dos mais belos templos rococó de Minas.[1]
Embora tenha planta retangular, com capela única, apresenta traços de originalidade: as torres cilíndricas, modelo recentemente introduzido em Minas, são implantadas em recuo em relação à fachada. A capela-mor tem forro abobadado, com uma rosácea de arremate. O altar-mor tem refinada talha dourada rococó, com projeto do padre Félix Antônio Lisboa, meio‐irmão de Aleijadinho, e erguido entre 1797 e 1819, mas só recebeu o dourado em 1826 por Francisco Xavier Carneiro. Sua também era a grande pintura que decorava o forro da nave, perdida em um incêndio em 1999, quando a igreja estava sendo restaurada, ocasião em que foram perdidos também os dois altares do arco cruzeiro. Depois eles foram reconstruídos de maneira esquemática, para assinalar sua antiga presença e receber estatuária devocional.[1] Restos carbonizados dos altares foram preservados e estão em exposição.