Atlas Shrugged: diferenças entre revisões
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O texto falava que o livro é considerado um dos piores livros da história dos Estados Unidos, sendo que na realidade é um dos livros mais influentes da cultura americana. |
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'''''Atlas Shrugged''''' é um livro de ficção da autora e filósofa <sup>[<nowiki/>[[Wikipédia:Livro de estilo/Cite as fontes|''carece de fontes'']]]</sup> [[Ayn Rand]] publicado em 1957.<ref>Rand, Ayn. ''[[Journals of Ayn Rand]]'', edited by David Harriman. (1997) Dutton. ISBN 0-525-94370-6 p.704 Harriman quotes from a 1961 interview in which Rand says, "''Atlas Shrugged'' was the climax and completion of the goal I had set for myself at the age of nine. It expressed everything that I wanted of fiction writing."</ref> Lançado no Brasil como ''Quem É John Galt?'' em 1987, relançado em 2010 como '' |
'''''Atlas Shrugged''''' é um livro de ficção da autora e filósofa <sup>[<nowiki/>[[Wikipédia:Livro de estilo/Cite as fontes|''carece de fontes'']]]</sup> [[Ayn Rand]] publicado em 1957.<ref>Rand, Ayn. ''[[Journals of Ayn Rand]]'', edited by David Harriman. (1997) Dutton. ISBN 0-525-94370-6 p.704 Harriman quotes from a 1961 interview in which Rand says, "''Atlas Shrugged'' was the climax and completion of the goal I had set for myself at the age of nine. It expressed everything that I wanted of fiction writing."</ref> Lançado no Brasil como ''Quem É John Galt?'' em 1987, relançado em 2010 como ''A Revolta de Atlas''. O quarto e último romance de Ayn Rand, considerado por muitos sua principal obra. ''Atlas Shrugged'' contém elementos de [[ficção científica]],<ref>{{citar livro|último =Gladstein |primeiro =Mimi |título=The New Ayn Rand Companion |publicado=Greenwood Press |local=Westport |ano=1999 |isbn=0-313-30321-5 |página=42}}</ref> mistério e [[romance]],<ref>{{Citar periódico|titulo = Atlas Without Angelina|url = http://www.nytimes.com/2011/04/17/opinion/17dowd.html|jornal = The New York Times|data = 2011-04-16|issn = 0362-4331|primeiro = Maureen|ultimo = Dowd}}</ref><ref>{{Citar livro|título = 100 voices: an oral history of Ayn Rand|url = https://www.worldcat.org/oclc/555642813|editora = New American Library|data= 2010-01-01|local = New York|isbn= 9780451231307|nome = Scott|sobrenome = McConnell}}</ref><ref>{{Citar web|título = PRODOS.COM - Atlas Shrugged TV miniseries - Albert S Ruddy, Susan Black, Bill Collins|url = http://www.prodos.com/transcript/atlasmovie.html|obra = www.prodos.com|acessadoem = 2015-10-26}}</ref> contendo a mais extensa declaração de Rand sobre o [[Objetivismo (Ayn Rand)|objetivismo]]. Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, ''A Revolta de Atlas'' é um romance monumental. |
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O livro explora uma versão [[Distopia|distópica]] dos [[Estados Unidos]], em que muitos dos industriais mais importantes e bem sucedidos da sociedade decidem abandonar suas fortunas e a própria nação, em resposta a agressivas regulações de um governo progressista e corrupto, que insiste em sobretaxar e regulamentar os cidadãos produtivos, suas empresas e realizações individuais. O título é uma referência a [[Atlas (mitologia)|Atlas]], um [[Titã]] descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros". O significado desta referência aparece em uma conversa entre os personagens Francisco d'Anconia e Hank Rearden, em que d'Anconia pede que conselho Rearden daria a Atlas ao ver que "quanto maior o esforço [do titã], mais pesado fica o mundo em seus ombros". Com Rearden incapaz de responder, d'Anconia dá a sua própria resposta: "encolher os ombros" ("to shrug"). |
O livro explora uma versão [[Distopia|distópica]] dos [[Estados Unidos]], em que muitos dos industriais mais importantes e bem sucedidos da sociedade decidem abandonar suas fortunas e a própria nação, em resposta a agressivas regulações de um governo progressista e corrupto, que insiste em sobretaxar e regulamentar os cidadãos produtivos, suas empresas e realizações individuais. O título é uma referência a [[Atlas (mitologia)|Atlas]], um [[Titã]] descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros". O significado desta referência aparece em uma conversa entre os personagens Francisco d'Anconia e Hank Rearden, em que d'Anconia pede que conselho Rearden daria a Atlas ao ver que "quanto maior o esforço [do titã], mais pesado fica o mundo em seus ombros". Com Rearden incapaz de responder, d'Anconia dá a sua própria resposta: "encolher os ombros" ("to shrug"). |
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O tema de Atlas Shrugged, como Rand o descreve, é "o papel da mente do homem na existência". O livro explora uma série de temas filosóficos de que Rand posteriormente desenvolveria como objetivismo, uma pseudo-corrente filosófica que se tornaria uma espécie de [[Culto de personalidade|culto à personalidade]] de Rand.<ref>{{citar livro|nome = Michael|sobrenome = Shermer|título = The Mind of the Market|ano= 2008|editora = Times Books|página = XX}}</ref><ref>{{Citar web|título = USATODAY.com - Scandals lead execs to 'Atlas Shrugged'|url = http://www.usatoday.com/money/companies/management/2002-09-23-ayn-rand_x.htm|obra = www.usatoday.com|acessadoem = 2015-10-26}}</ref> |
O tema de Atlas Shrugged, como Rand o descreve, é "o papel da mente do homem na existência". O livro explora uma série de temas filosóficos de que Rand posteriormente desenvolveria como objetivismo, uma pseudo-corrente filosófica que se tornaria uma espécie de [[Culto de personalidade|culto à personalidade]] de Rand.<ref>{{citar livro|nome = Michael|sobrenome = Shermer|título = The Mind of the Market|ano= 2008|editora = Times Books|página = XX}}</ref><ref>{{Citar web|título = USATODAY.com - Scandals lead execs to 'Atlas Shrugged'|url = http://www.usatoday.com/money/companies/management/2002-09-23-ayn-rand_x.htm|obra = www.usatoday.com|acessadoem = 2015-10-26}}</ref> A essência do Objetivismo é colocar cada indivíduo como responsável por suas ações tendo como valores supremos a busca da liberdade e da felicidade. |
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Atlas Shrugged recebeu muitas críticas negativas após sua publicação de 1957, mas alcançou popularidade duradoura e consistência de vendas nas décadas seguintes.<ref>{{Citar web|título = Atlas Shrugged » Genesis of the Book|url = https://web.archive.org/web/20140210182843/http://atlasshrugged.com/the-book/genesis-of-the-book/|data = 2014-02-10|acessadoem = 2015-10-26}}</ref> |
Atlas Shrugged recebeu muitas críticas negativas após sua publicação de 1957, mas alcançou popularidade duradoura e consistência de vendas nas décadas seguintes.<ref>{{Citar web|título = Atlas Shrugged » Genesis of the Book|url = https://web.archive.org/web/20140210182843/http://atlasshrugged.com/the-book/genesis-of-the-book/|data = 2014-02-10|acessadoem = 2015-10-26}}</ref> |
Revisão das 14h20min de 27 de outubro de 2023
Atlas Shrugged | |
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A revolta de Atlas (BR) | |
Autor(es) | Ayn Rand |
Idioma | Inglês |
País | Estados Unidos |
Gênero | Ficção filosófica, Ficção científica, Mistério, Romance, Utopia |
Editora | Random House |
Lançamento | 1957 |
Páginas | 1168 (1ª edição) |
Edição brasileira | |
Tradução | Paulo Henriques Britto |
Editora | Instituto Millenium: Sextante |
Lançamento | 2010 |
Páginas | 3 volumes |
ISBN | 9788599296837 (obra completa) |
Atlas Shrugged é um livro de ficção da autora e filósofa [carece de fontes] Ayn Rand publicado em 1957.[1] Lançado no Brasil como Quem É John Galt? em 1987, relançado em 2010 como A Revolta de Atlas. O quarto e último romance de Ayn Rand, considerado por muitos sua principal obra. Atlas Shrugged contém elementos de ficção científica,[2] mistério e romance,[3][4][5] contendo a mais extensa declaração de Rand sobre o objetivismo. Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A Revolta de Atlas é um romance monumental.
O livro explora uma versão distópica dos Estados Unidos, em que muitos dos industriais mais importantes e bem sucedidos da sociedade decidem abandonar suas fortunas e a própria nação, em resposta a agressivas regulações de um governo progressista e corrupto, que insiste em sobretaxar e regulamentar os cidadãos produtivos, suas empresas e realizações individuais. O título é uma referência a Atlas, um Titã descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros". O significado desta referência aparece em uma conversa entre os personagens Francisco d'Anconia e Hank Rearden, em que d'Anconia pede que conselho Rearden daria a Atlas ao ver que "quanto maior o esforço [do titã], mais pesado fica o mundo em seus ombros". Com Rearden incapaz de responder, d'Anconia dá a sua própria resposta: "encolher os ombros" ("to shrug").
O tema de Atlas Shrugged, como Rand o descreve, é "o papel da mente do homem na existência". O livro explora uma série de temas filosóficos de que Rand posteriormente desenvolveria como objetivismo, uma pseudo-corrente filosófica que se tornaria uma espécie de culto à personalidade de Rand.[6][7] A essência do Objetivismo é colocar cada indivíduo como responsável por suas ações tendo como valores supremos a busca da liberdade e da felicidade.
Atlas Shrugged recebeu muitas críticas negativas após sua publicação de 1957, mas alcançou popularidade duradoura e consistência de vendas nas décadas seguintes.[8]
Enredo
A protagonista Dagny Taggart, vice-presidente operacional da Taggart Transcontinental, uma empresa ferroviária criada pelo avô, tenta manter a empresa viva. O irmão James Taggart, presidente da ferrovia, é vagamente consciente dos problemas da empresa e toma decisões errôneas, como a insistência em comprar aço de uma empresa que repetidamente posterga a entrega do metal encomendado. Dagny, então, passa por cima da autoridade do irmão e compra, para os trilhos de sua empresa, um metal inventado por Hank Rearden, um magnata. Dagny e Hank levam a sério suas ambições e são mostrados como arautos do desenvolvimento e do progresso. Por outro lado, políticos tentam impor cada vez mais controle sobre a sociedade por meio de medidas populistas. Conforme a interferência estatal cresce, industriais, artistas, cientistas e empresários começam a se rebelar e desaparecer sem deixar pistas, largando trabalhos e negócios para trás.
Há uma gíria aparentemente sem sentido, "Quem é John Galt?", repetida como uma resposta quando se faz uma pergunta difícil. As pessoas, na maior parte do livro, não sabem quem é Galt e ainda assim repetem a pergunta, como quem diz "E quem se importa?". Quando Galt finalmente se apresenta, inicia um longo monólogo contra as instituições políticas, notório por durar cerca de 70 páginas.
Referências
- ↑ Rand, Ayn. Journals of Ayn Rand, edited by David Harriman. (1997) Dutton. ISBN 0-525-94370-6 p.704 Harriman quotes from a 1961 interview in which Rand says, "Atlas Shrugged was the climax and completion of the goal I had set for myself at the age of nine. It expressed everything that I wanted of fiction writing."
- ↑ Gladstein, Mimi (1999). The New Ayn Rand Companion. Westport: Greenwood Press. p. 42. ISBN 0-313-30321-5
- ↑ Dowd, Maureen (16 de abril de 2011). «Atlas Without Angelina». The New York Times. ISSN 0362-4331
- ↑ McConnell, Scott (1 de janeiro de 2010). 100 voices: an oral history of Ayn Rand. New York: New American Library. ISBN 9780451231307
- ↑ «PRODOS.COM - Atlas Shrugged TV miniseries - Albert S Ruddy, Susan Black, Bill Collins». www.prodos.com. Consultado em 26 de outubro de 2015
- ↑ Shermer, Michael (2008). The Mind of the Market. [S.l.]: Times Books. p. XX
- ↑ «USATODAY.com - Scandals lead execs to 'Atlas Shrugged'». www.usatoday.com. Consultado em 26 de outubro de 2015
- ↑ «Atlas Shrugged » Genesis of the Book». 10 de fevereiro de 2014. Consultado em 26 de outubro de 2015