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'''Bem-aventurado Bartolo Longo''', em [[língua portuguesa|português]] ''Bartolomeu'', ([[Latiano]], [[11 de fevereiro]] de [[1841]] — [[26 de outubro]] de [[1926]]) foi um [[religioso]] [[catolicismo|católico]] [[Itália|italiano]]. |
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Filho de um [[medicina|médico]], estudou [[Direito]] em [[Nápoles]], onde se deixou contaminar pelo espírito anticlerical e anti-religioso da época. Ingressou aos vinte anos no movimento revolucionário de [[Garibaldi]], [[Cavour]] e [[Vítor Emanuel]], destinado a levar a cabo a unificação italiana, com a eliminação dos [[Estados Pontifícios]] e a supressão do poder temporal dos [[Papas]]. |
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Revisão das 11h22min de 21 de dezembro de 2008
Bem-aventurado Bartolo Longo, em português Bartolomeu, (Latiano, 11 de fevereiro de 1841 — 26 de outubro de 1926) foi um religioso católico italiano.
Filho de um médico, estudou Direito em Nápoles, onde se deixou contaminar pelo espírito anticlerical e anti-religioso da época. Ingressou aos vinte anos no movimento revolucionário de Garibaldi, Cavour e Vítor Emanuel, destinado a levar a cabo a unificação italiana, com a eliminação dos Estados Pontifícios e a supressão do poder temporal dos Papas.
No entanto, um de seus professores, deixou-se impressionar pelas qualidades naturais daquele jovem, vendo nele, talvez, a possibilidade de reabraçar o catolicismo. Encaminhou-o a um frade dominicano, sob cuja influência Bartolomeu reencontrou a fé, ingressando na Ordem Terceira Dominicana.
Bartolomeu conheceu a condessa Marianna Farnararo, viúva, de muita fé, que o contratou como administrador de seu património.
Em outubro de 1872, dirigiu-se ao vale de Pompeia, onde a condessa possuía terras. Aí encontrou muitos que trabalhavam nas escavações, afastados de qualquer experiência de fé. Uma voz interior murmurou: "Propague o Rosário". Bartolomeu tornou-se catequista e apóstolo daqueles operários, incentivando-os a entrar na Confraria do Rosário.
Bartolomeu começou a procurar uma imagem de Nossa Senhora do Rosário para a igreja paroquial. Certo dia uma religiosa, que soubera do que necessitavam, apresentou ao advogado uma pintura da invocação desejada, mas em péssimo estado. A condessa não se entusiasmou com a imagem ao vê-la tão danificada. Mas, à falta de melhor, a estampa, enrolada num tecido ordinário, foi colocada sobre uma carroça carregada de lixo que se dirigia a Pompeia. O bispo de Nola, do qual dependia a região, decidiu construir uma igreja mais próxima do local. Com o dinheiro arrecadado para iniciar a obram mandaram restaurar e enquadrar a tela da Virgem do Rosário, expondo-a pela primeira vez à veneração pública no dia 13 de fevereiro de 1876.
Desse dia até o 19 de março seguinte oito grandes milagres realizaram-se diante da modesta estampa. Os milagres tiveram ampla repercussão em toda a Itália. Bartolomeu era um homem de visão. Por isso viajou pela Europa pedindo donativos não só para o novo santuário, mas para outras obras que planejava. Em 1884 fundou um periódico chamado "O Rosário e a nova Pompéia", para o qual montou uma tipografia em que empregou crianças pobres da cidade, Criou um orfanato para os filhos e depois para as filhas dos encarcerados. Para a formação destas, fundou a congregação das Filhas do Santo Rosário da Ordem Terceira Dominicana.
A devoção à Senhora do Rosário cresceu tanto que, em 1887, recebeu a honra da coroação solene. A nova igreja foi consagrada em 1891 com o título de Rainha das Vitórias e, em 1901, foi elevada à condição de Basílica. Bartolomeu Longo morreu dia 5 de outubro de 1926. Em 26 de outubro de 1980 João Paulo II proclamou-o como Beato.