Arthur Koestler: diferenças entre revisões
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'''Arthur Koestler''' (originalmente '''Kösztler Artur''', [[Budapeste]], [[5 de setembro]] de [[1905]] — [[Londres]], [[1 de março]] de [[1983]]) foi um [[jornalismo|jornalista]], [[literatura|escritor]], e ativista político [[judeu]] [[Inglaterra|anglo]]-[[Hungria|húngaro]]. |
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== Biografia == |
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* O Fantasma da Máquina (Zahar Editores) |
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* Toledo, J. - "Dicionário de Suicidas Célebres", São Paulo, Ed. Record, 1999 |
* Toledo, J. - "Dicionário de Suicidas Célebres", São Paulo, Ed. Record, 1999 |
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* Cesarani, David - "Arthur Koestler: The Homeless Mind", 1998. |
* Cesarani, David - "Arthur Koestler: The Homeless Mind", 1998. |
Revisão das 23h39min de 1 de julho de 2010
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Arthur Koestler | |
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Arthur Koestler.jpg Koestler | |
Nascimento | 5 de setembro de 1905 Budapeste, Hungria |
Morte | 1 de março de 1983 (77 anos) Londres, Inglaterra Reino Unido |
Nacionalidade | Húngara |
Ocupação | escritor, jornalista, ativista político |
Arthur Koestler (originalmente Kösztler Artur, Budapeste, 5 de setembro de 1905 — Londres, 1 de março de 1983) foi um jornalista, escritor, e ativista político judeu anglo-húngaro.
Biografia
Arthur nasceu de pai húngaro e mãe vienense, ambos judeus. Matriculado na "Realschule", de Budapeste, teve que fugir da Hungria, após a queda do governo comunista de Béla Kun, para escapar do pogrom anti-semita desencadeado pelo Almirante Horthy.
Refugiado em Viena, matriculou-se na Escola Politécnica, mas abandonou os estudos para juntar-se aos pioneiros sionistas na Palestina. De volta à Europa, dedicou-se principalmente ao jornalismo, através do qual adquiriu enorme experiência humana, política e social. Em 1929, como correspondente dos jornais do grupo Ullstein, de Berlim, mudou-se para Paris e, em 1931, tornou-se o único jornalista a participar da expedição polar do conde Zeppelin. Nesse mesmo ano, ingressou no Partido Comunista da Alemanha.
No ano seguinte, Koestler esteve na União Soviética e, em 1936, foi enviado a Madrid, pelo New Chronicle, para cobrir a Guerra Civil Espanhola. Tendo participado ativamente da defesa de Málaga, foi preso pelas tropas de Francisco Franco e condenado à morte, sendo salvo por intervenção inglesa. (Em sua autobiografia, "The Invisible Writing", ele relata uma experiência mística que teria vivido quando estava preso, esperando a execução).
Internado na França, em um campo de refugiados, Koestler decidiu alistar-se na Legião Estrangeira, para escapar de deportação para a Alemanha nazista. Em 1938, diante dos expurgos promovidos por Stalin, na URSS, rompeu com o Partido Comunista, mudando-se para Londres, onde adquiriu cidadania inglesa e dedicou-se à atividade de escritor, produzindo obras de forte cunho psicológico, mesclando criação e experiência vivida. A mais notória delas é "Darkness at Noon" (O zero e o infinito), uma crítica contundente ao despotismo stalinista, que lhe valeu a inimizade dos escritores Jean-Paul Sartre e Albert Camus.
Em novembro de 1960, Koestler participou das experiência de Timothy Leary com LSD, em Harvard. Afligido pelos efeitos da droga, refugiou-se na casa de Timothy, onde permaneceu até voltar à normalidade. Todavia, isso não o impediu de tornar a usar LSD, com Ann Arbor, na Universidade do Michigan, descrevendo essa segunda experiência como "uma viagem ao mundo de fantasia de Walt Disney".
Koestler foi casado com Dorothy Asher (de 1935 a 1950), Mamaine Paget (de 1950 a 1952) e, finalmente, com Cynthia Jefferies (de 1965 a 1983). Segundo seu biógrafo, David Cesarani, ele teve também vários envolvimentos sentimentais com mulheres famosas, entre elas a escritora Simone de Beauvoir.
Na tarde de 1 de março de 1983, em sua casa, em Montpelier Square, Londres, o escritor Arthur Koestler e sua esposa, Cynthia Jefferies, ingeriram várias colheradas de mel misturadas com quantidades mortíferas de barbitúricos.. Aos 77 anos, ele estava terrivelmente afetado pelo mal de Parkinson e por uma leucemia. Em sua carta de despedida, deixou escrito: "Depois de haver sofrido uma deterioração física mais ou menos constante durante os últimos anos, o processo chegou agora a um estado agudo, com complicações adicionais que fazem recomendável buscar a autoliberação agora, antes que me encontre incapaz de tomar as medidas necessárias (…).". Cynthia limitou-se a escrever: "Sem dúvida, não posso viver sem Arthur".
- Spanish Testament (1938)
- The Gladiators (1940)
- Darkness at Noon (1940)
- Scum of the Earth (1941)
- Arrival and Departure (1943)
- The Yogi and the Commissar (1945)
- Twilight Bar (1945)
- Thieves in the Night (1946)
- Insight and Outlook (1948)
- The Invisible Writing (1954)
- The Trail of the Dinossaur (1955)
- Reflections on Hanging (1956)
- The Sleepwalkers (1959)
- The Watershed (1959)
- The Lotus and the Robot (1960)
- Suicide of a Nation? (1963)
- The Act of Creation (1964)
- The Ghost in the Machine (1967)
- The Thirteenth Tribe (1976)
- Bricks to Babel (1981)
- Stranger on the Square (1984)
Publicadas no Brasil
- Tempo de Quimeras (Editora Europa-América)
- Ladrões na Noite (Germinal Editora)
- Chegada e Partida (Germinal Editora)
- O Zero e o Infinito (Editora Globo)
- O Homem e o Universo (Ibrasa)
- O Fantasma da Máquina (Zahar Editores)
Bibliografia
- Toledo, J. - "Dicionário de Suicidas Célebres", São Paulo, Ed. Record, 1999
- Cesarani, David - "Arthur Koestler: The Homeless Mind", 1998.
- Koestler, Arthur - "Espártaco", Rio de Janeiro, Ed. Vecchi, 1960