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Revisão das 21h48min de 23 de fevereiro de 2012

Guido Fernando Mondin
Deputado estadual do  Rio Grande do Sul
Período 3 de março de 1951
até 31 de janeiro de 1955
Deputado federal do  Rio Grande do Sul
Senador do  Rio Grande do Sul
Dados pessoais
Nascimento 6 de maio de 1912
Porto Alegre
Morte 20 de maio de 2000 (88 anos)
Partido PRP

Guido Fernando Mondin (Porto Alegre, 6 de maio de 1912Brasília, 20 de maio de 2000) foi um economista, industrial, comerciante, professor, pintor e político brasileiro. Foi senador da República, deputado estadual e federal, vice-prefeito de Caxias do Sul e ministro do Tribunal de Contas da União[1].

Carreira política

Guido Mondin, aos quinze anos, começou a participar de reuniões do Partido Libertador, iniciando-se na política. Dez anos depois, ele aderiu à Ação Integralista Brasileira. Com a promulgação do Estado Novo e a proibição de agremiações políticas, Mondin dedicou-se à sua formação acadêmica em Economia, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Após a redemocratização do país, em 1945, participou da fundação do Partido de Representação Popular, e candidatou-se à Assembléia Nacional Constituinte, mas não conseguiu ser eleito. Em 1948, Guido tomou posse como suplente na Assembléia Legislativa. Apesar de sua marcante atuação, em especial nas Comissões de Obras Públicas e Agricultura, ele preferiu voltar à atividade empresarial, em Caxias do Sul. Em 1950, concorreu à prefeitura de Caxias, mas não foi eleito.

Eleito deputado estadual, exerceu esse cargo entre 1951 e 1955, ano em que foi eleito, numa coligação partidária, vice-prefeito de Caxias do Sul. Em duas oportunidades assumiu a prefeitura. Em 1956, esteve na Câmara dos Deputados exercendo um curto mandato, como primeiro suplente.

Nas eleições estaduais de 1958, o PRP de Mondin fez uma inusitada aliança com o Partido Trabalhista Brasileiro, com o qual tinha mais divergências programáticas do que afinidades. Mondin concorreu, então, ao cargo de senador, sendo eleito e ocupando a vaga que foi de Alberto Pasqualini. O candidato da coligação foi Leonel Brizola, que derrotou Walter Peracchi Barcelos.

Exerceu seu primeiro mandato como senador entre 1959 e 1967. Extintos os partidos pelo regime militar, em 1966, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional, a ARENA. Naquele mesmo ano, ele obteve sua segunda eleição para o senado, derrotando, nas prévias do partido Mário Mondino e Sinval Guazzelli e, nas eleições, Siegfried Emanuel Heuser, candidato do MDB.

Com o término do segundo mandato, em 1975, foi indicado ministro do Tribunal de Contas da União, do qual foi vice-presidente, em 1977, e presidente, em 1978.

Durante sua vida foi também atleta, líder classista, incentivador de blocos carnavalescos, folclorista, escritor, poeta e escoteiro, sendo na maturidade, Presidente da União dos Escoteiros do Brasil, entre 1989 e 1993 e seguidas vezes Presidente do Conselho Nacional daquela associação.

Últimos anos

Em 1982, ao completar setenta anos, Mondin foi compulsoriamente aposentado, dedicando-se, a partir de então, principalmente à pintura e ao escotismo. Ao deixar a vida pública, fixou residência permanente em Brasília, onde já vivia desde 1959. Pertenceu, além da ANE, à Academia de Letras de Brasília e ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, do qual foi presidente.

Os trabalhos de Guido Mondin, feitos em óleo sobre tela, retrataram cenas do cotidiano do povo gaúcho e temas históricos, em especial a Revolução Farroupilha.

Ver também

Referências

  1. Catálogo biográfico dos Senadores brasileiros, de 1826 a 1986 / concepção, coordenação, organização editoração: Leonardo Leite Neto - Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1986.