Basílica de São Vital: diferenças entre revisões

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A '''Basílica de São Vital''' (em [[Língua italiana|italiano]]: ''Basilica di San Vitale'') é o monumento mais famoso de [[Ravenna]], [[Itália]] e um dos exemplos mais importantes de [[Arte Bizantina]] (e arquitetura) na [[Europa ocidental]]. A Basílica é uma das oito construções de Ravena consideradas [[Património Cultural da Humanidade]] pela [[UNESCO]]. É dedicada a [[São Vital de Milão]].
A '''Basílica de São Vital''' (em [[Língua italiana|italiano]]: ''Basilica di San Vitale'') é o monumento mais famoso de [[Ravenna]], [[Itália]] e um dos exemplos mais importantes de [[Arte Bizantina]] (e arquitetura) na [[Europa ocidental]]. A Basílica é uma das oito construções de Ravena consideradas [[Património Cultural da Humanidade]] pela [[UNESCO]]. É dedicada a [[São Vital de Milão]].

Revisão das 00h21min de 23 de dezembro de 2012

 Nota: "Basílica de São Vital" redireciona para este artigo. Para a igreja homônima em Roma, veja San Vitale.
Basílica de San Vitale.

A Basílica de São Vital (em italiano: Basilica di San Vitale) é o monumento mais famoso de Ravenna, Itália e um dos exemplos mais importantes de Arte Bizantina (e arquitetura) na Europa ocidental. A Basílica é uma das oito construções de Ravena consideradas Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. É dedicada a São Vital de Milão.

A Basílica começou a ser construída em 525, sob ordem do bispo Eclésio, ainda no reinado do ostrogodo Teodorico o Grande e foi concluída por Maximiniano em 548, durante o Exarcado de Ravenna, já há sete anos sob domínio bizantino. Não se sabe quem foi o arquiteto da obra.

A igreja tem um plano octogonal. Combina elementos de arquitetura romana (cúpula, forma dos vãos das portas) com elementos Bizantinos (apse poligonal, capitais, tijolos estreitos). Contudo, a Basílica é mais famosa por sua riqueza de mosaicos bizantinos, os maiores e mais bem preservados fora de Constantinopla. A Basílica é de extrema importância para a arte bizantina, visto que é a única grande igreja do período do Imperador Justiniano que sobreviveu virtualmente intacta até hoje.

A construção foi patrocinada pelo banqueiro grego Iulianus Argentarius, de quem pouco se sabe, exceto que também tinha patrocinado a construção da Basílica de São Apolinário em Classe na mesma época. O imperador bizantino Justiniano deve também ter patrocinado a obra como propaganda de seu governo, a fim de acelerar a incorporação de novos territórios ao Império. O banqueiro Iulianus Argentarius é representado nos mosaicos na corte de dignitários de Justiniano, entre o imperador e o bispo.

As séries de mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a história de Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de Moisés, Jeremias e Isaías, representações das 12 tribos de Israel, Abel, Caim e o Cordeiro de Deus. Há também mosaicos dos quatro Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de branco. Todos os mosaicos foram executados na tradição Helenística-Romana: vívidos e imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com vívidas representações da paisagem, plantas e pássaros.

Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548, com o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao lado de sua corte. A semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a simbologia de que o Império de Roma tinha se transformado no Império teocrático bizantino. Do outro lado está a Imperatriz Teodora, solene e formal, também com um halo dourado, jóias e sua corte. Esses mosaicos são praticamente os únicos exemplos que ainda existem de mosaicos seculares do Império Bizantino.

A Basílica foi a inspiração para que Filippo Brunelleschi projetasse a cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença.

Mosaicos

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Basílica de São Vital



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