Macaco-da-noite: diferenças entre revisões
Linha 71: | Linha 71: | ||
{{DEFAULTSORT:Macaco Da Noite}} |
{{DEFAULTSORT:Macaco Da Noite}} |
||
[[Categoria:Aotidae]] |
[[Categoria:Aotidae]] |
||
[[ar:قرد الليل]] |
Revisão das 11h36min de 3 de abril de 2013
[1] Macaco-da-noite | |||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
Espécie-tipo | |||||||||||||||||||
Simia trivirgata Humboldt, 1811 | |||||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||||
O macaco-da-noite (Aotus sp.), também conhecido como caraí,[2] cara-raiada,[2] ciá,[2] duruculi,[3] eiã,[2] macaco-adufeiro[2] e miriquiná,[2] é um primata noturno e florestal. O grupo constitui a família Aotidae e é encontrado do Panamá ao Nordeste da Argentina.
Os macacos-da-noite medem cerca de trinta centímetros de comprimento, têm cauda longa, partes superiores cinzentas, cara branca com três faixas negras na parte superior e olhos grandes.
Taxonomia
Até 1983, todos os macacos-da-noite eram colocados dentro de Aotus lemurinus ou divididos entre A. lemurinus e A. azarae. Uma distinção frequentemente utilizada entre os táxons do gênero Aotus é uma em que se considera oito espécies com uma distribuição mais ao norte, com "pescoço-cinza", e uma mais ao sul, com "percoço-vermelho".[1] Alguns táxons, considerados como subespécies de Aotus lemurinus - brumbacki, griseimembra e zonalis – são consideradas espécies separadas atualmente,[4][5] mas A. hershkovitzi é considerado uma táxon sinônimo de A. lemurinus.[4] Uma nova espécie foi recentemente descrita: A. jorgehernandezi. Como em muitas outras classificações no gênero, a espécie é considerada separada baseada em análises de cariótipo.[6][5] Análises de cromossomos têm servido para considerar o táxon infulatus como subespécie de Aotus azarae.[7]
Espécies
Família Aotidae
- Grupo "pescoço-cinza" ou Aotus lemurinus:
- Grupo "pescoço-vermelho" ou Aotus azarae:
Etimologia
"Adufeiro" significa "tocador de adufe".[8] "Miriquiná" vem do tupi muri'kina.[9]
Referências
- ↑ a b Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 139–141. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ a b c d e f FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 056
- ↑ [1]
- ↑ a b Defler, T.R., Bueno, M. L., & Hernández-Camacho, J. I. (2001). «The taxonomic status of Aotus hershkovitzi: Its relationship to Aotus lemurinus lemurinus». Neotropical Primates. 9 (2): 37–52
- ↑ a b Defler, T. R., & Bueno, M. L. (2007). «Aotus Diversity and the Species Problem» (PDF). Primate Conservation. 2007 (22): 55–70
- ↑ Torres, O. M., Enciso, S., Ruiz, F., Silva, E., & Yunis, I. (1998). «Chromosome diversity of the genus Aotus from Colombia». American Journal of Primatology. 44 (4): 255–275. PMID 9559066. doi:10.1002/(SICI)1098-2345(1998)44:4<255::AID-AJP2>3.0.CO;2-V
- ↑ Pieczarka, J. C., de Souza Barros, R. M., de Faria Jr, F. M., Nagamachi, C. Y. (1993). «Aotus from the southwestern Amazon region is geographically and chromosomally intermediate between A. azarae boliviensis and A. infulatus». Primates. 34 (2): 197–204. doi:10.1007/BF02381390
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.50
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.1 140, 1 172
Ligações externas
- «Primate Info Net Aotus Factsheet» (em inglês)
- «Imagens de macacos-da-noite» (em inglês)