Príncipe-eleitor: diferenças entre revisões

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No [[Sacro Império Romano-Germânico]], os '''eleitores''' ou '''príncipes-eleitores''' (o termo [[Língua alemã|em alemão]] é ''Kurfürst'', plural ''Kurfürsten'') tinham a função de eleger o [[Rei dos Romanos]], em preparação para a sua ascensão como novo [[Sacro Império Romano Germânico|Imperador do Sacro Império Romano Germânico]], apesar de na prática, até ao [[século XII]], eles terem apenas formalizado aquilo que era na verdade uma sucessão dinástica.
Os '''eleitores''' ou '''príncipes-eleitores''' ([[Língua alemã|em alemão]] é ''Kurfürst'', plural ''Kurfürsten'') foram os membros do [[colégio eleitoral]] do [[Sacro Império Romano-Germânico]], tendo desde o [[século XIII]], a função de eleger o [[Rei dos Romanos]], ou, a partir de meados do [[século XVI]] em diante, diretamente o [[Imperador do Sacro Império Romano Germânico]].

O herdeiro aparente a um príncipe-eleitor leigo era conhecido como um príncipe eleitoral ({{lang-de|Kurprinz}}). A dignidade do eleitor trazia um grande prestígio e ficava atrás apenas do rei ou imperador. <ref>[http://www.heraldica.org/topics/royalty/nations.htm Precedence among Nations]</ref>


Variando em número entre 6 e 10 desde o [[século XIII]] até ao fim do império em [[1806]], os eleitores foram escolhidos de entre os mais importantes donos das terras do império. Num documento conhecido como a [[Bula Dourada]] (1356) o seu [[estatuto]] foi regulamentado pelo [[Anexo:Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|imperador]] [[Carlos IV, Sacro Imperador Romano-Germânico|Carlos IV]], que os reconheceu como governadores quase-independentes dentro dos seus territórios. Cada um dos príncipes recebeu também um ministério especial, que lhes conferia determinadas obrigações.
Variando em número entre 6 e 10 desde o [[século XIII]] até ao fim do império em [[1806]], os eleitores foram escolhidos de entre os mais importantes donos das terras do império. Num documento conhecido como a [[Bula Dourada]] (1356) o seu [[estatuto]] foi regulamentado pelo [[Anexo:Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|imperador]] [[Carlos IV, Sacro Imperador Romano-Germânico|Carlos IV]], que os reconheceu como governadores quase-independentes dentro dos seus territórios. Cada um dos príncipes recebeu também um ministério especial, que lhes conferia determinadas obrigações.


A Bula Dourada estipulava que o cargo de príncipe-eleitor deveria ser detido pelas seguintes autoridades:
A [[Bula Dourada de 1356]] estipulava que o cargo de príncipe-eleitor deveria ser detido pelas seguintes autoridades:<ref>{{citar web|URL=http://global.britannica.com/EBchecked/topic/182333/elector|título=Elector|autor=|data=|publicado=[[Encyclopædia Britannica]]|acessodata=}}</ref>


* O [[Arcebispado de Mogúncia|Arcebispo de Mainz]], arquichanceler do império para a [[Alemanha]]
* O [[Arcebispado de Mogúncia|Arcebispo de Mainz]], arquichanceler do império para a [[Alemanha]]
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Os Condes Palatino da Saxónia e do Reno também serviram de vigários imperiais, significando que ficaram encarregados oficialmente das partes oriental e ocidental do império, respectivamente, durante um ''[[interregnum]]''.
Os Condes Palatino da Saxónia e do Reno também serviram de vigários imperiais, significando que ficaram encarregados oficialmente das partes oriental e ocidental do império, respectivamente, durante um ''[[interregnum]]''.

{{referências}}

* Bryce, J. (1887). ''The Holy Roman Empire,'' 8th ed. New York: Macmillan.
* {{Cite EB1911|Germany}}
* {{1728}}

== Ligações externas==
* [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/medieval/golden.htm The Avalon Project. (2003). "The Golden Bull of the Emperor Charles IV 1356 A.D."]
* [http://www.heraldica.org/topics/national/reichsstande.htm Oestreich, G. and Holzer, E. (1973). " Übersicht über die Reichsstände." In Gebhardt, Bruno. ''Handbuch der Deutschen Geschichte,'' 9th ed. (Vol. 2, pp. 769–784). Stuttgart: Ernst Ketler Verlag.]
* [http://www.heraldica.org/topics/royalty/royalstyle.htm Velde, F. R. (2003). "Royal Styles."]
* [http://www.heraldica.org/topics/national/hre.htm Velde, F. R. (2004). "The Holy Roman Empire."]
*[http://www.1911encyclopedia.org/Electors The 1911 Encyclopedia. "Electors"]


==Ver também==
==Ver também==

Revisão das 16h53min de 3 de janeiro de 2014

Barrete de príncipe-eleitor modelo antigo Ältester Kurhut

Os eleitores ou príncipes-eleitores (em alemão é Kurfürst, plural Kurfürsten) foram os membros do colégio eleitoral do Sacro Império Romano-Germânico, tendo desde o século XIII, a função de eleger o Rei dos Romanos, ou, a partir de meados do século XVI em diante, diretamente o Imperador do Sacro Império Romano Germânico.

O herdeiro aparente a um príncipe-eleitor leigo era conhecido como um príncipe eleitoral (em alemão: Kurprinz). A dignidade do eleitor trazia um grande prestígio e ficava atrás apenas do rei ou imperador. [1]

Variando em número entre 6 e 10 desde o século XIII até ao fim do império em 1806, os eleitores foram escolhidos de entre os mais importantes donos das terras do império. Num documento conhecido como a Bula Dourada (1356) o seu estatuto foi regulamentado pelo imperador Carlos IV, que os reconheceu como governadores quase-independentes dentro dos seus territórios. Cada um dos príncipes recebeu também um ministério especial, que lhes conferia determinadas obrigações.

A Bula Dourada de 1356 estipulava que o cargo de príncipe-eleitor deveria ser detido pelas seguintes autoridades:[2]

O Duque da Saxónia e o Marquês de Brandenburgo tornaram-se mais tarde conhecidos normalmente como "o príncipe-eleitor da Saxónia" e o "príncipe-eleitor de Brandenburgo". O Conde Palatino do Reno foi chamado de "Eleitor do Palatinado" ou "Eleitor Palatino".

Os Condes Palatino da Saxónia e do Reno também serviram de vigários imperiais, significando que ficaram encarregados oficialmente das partes oriental e ocidental do império, respectivamente, durante um interregnum.

Referências

Ligações externas

Ver também

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