Aloísio Magalhães: diferenças entre revisões

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== Carreira ==
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Além de [[designer]], foi [[artista plástico]] e secretário de cultura do [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação e da Cultura]] (MEC). Foi diretor do [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] (IPHAN) e esteve sempre ligado a questões próprias da [[cultura brasileira]]. Fundou em [[1960]] o escritório M+N+P em conjunto com Luiz Fernando Noronha e Artur Lício Pontual. Posteriormente fundou a Aloisio Magalhães Programação Visual Desenho Industrial Ltda. Ao lado dos colaboradores Roberto Lanari, Joaquim Redig e Rafael Rodrigues, projetou a [[identidade visual]] da [[Petrobras]]. É sua a marca do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em [[1965]], foi responsável pela criação da primeira marca da [[TV Globo]], uma estrela de quatro pontas. Foi responsável pelo projeto gráfico das notas do [[cruzeiro novo]] (moeda adotada no país a partir de [[1966]]). Foi também membro fundador d'[[O Gráfico Amador]], uma ''[[private press]]'' que, através de suas experiências [[tipografia|tipográficas]], teve influência significativa sobre o moderno design gráfico brasileiro.
Além de [[designer]], foi [[artista plástico]] e secretário de cultura do [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação e da Cultura]] (MEC). Foi diretor do [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] (IPHAN) e esteve sempre ligado a questões próprias da [[cultura brasileira]]. Fundou em [[1960]] o escritório M+N+P em conjunto com Luiz Fernando Noronha e Artur Lício Pontual. Posteriormente, fundou o escritório Aloisio Magalhães Programação Visual Desenho Industrial Ltda onde, ao lado dos colaboradores Roberto Lanari, Joaquim Redig e Rafael Rodrigues, projetou a [[identidade visual]] da [[Petrobras]]. Criou, também, a marca do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em [[1965]], foi responsável pela criação da primeira marca da [[TV Globo]], uma estrela de quatro pontas. Foi responsável pelo projeto gráfico das notas do [[cruzeiro novo]] (moeda adotada no país a partir de [[1966]]). Foi também membro fundador d'[[O Gráfico Amador]], uma ''[[private press]]'' que, através de suas experiências [[tipografia|tipográficas]], teve influência significativa sobre o moderno design gráfico brasileiro.
[[Ficheiro:Globo logo 1965.svg|thumb|right|O primeiro logotipo da [[Rede Globo]], criado por Aloísio Magalhães.]]
[[Ficheiro:Globo logo 1965.svg|thumb|right|O primeiro logotipo da [[Rede Globo]], criado por Aloísio Magalhães.]]
Aloísio faleceu em [[Pádua]], Itália em 1982, quando tomava posse como presidente da Reunião de Ministros da Cultura dos Países Latinos. Após sua morte foi editado o livro ''E triunfo?'', registrando seu pensamento e sua ação à frente dos organismos federais de cultura.
Aloísio faleceu em [[Pádua]], Itália em 1982, quando tomava posse como presidente da Reunião de Ministros da Cultura dos Países Latinos. Após sua morte foi editado o livro ''E triunfo?'', registrando seu pensamento e sua ação à frente dos organismos federais de cultura.

Revisão das 00h01min de 6 de janeiro de 2016

Aloísio Magalhães
Aloísio Magalhães
Nome completo Aloísio Sérgio Barbosa de Magalhães
Nascimento 5 de novembro de 1927
Recife,  Pernambuco
 Brasil
Morte 13 de junho de 1982 (54 anos)
Pádua, Província de Pádua
 Itália
Nacionalidade brasileira
Ocupação designer gráfico

Aloísio Sérgio Barbosa de Magalhães (Recife, 5 de novembro de 1927Pádua, 13 de junho de 1982) foi um designer gráfico brasileiro.[1]

É considerado pioneiro na introdução do design moderno no Brasil, tendo ajudado a fundar a primeira escola superior de design neste país, a Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro (ESDI). É normalmente considerado pela crítica um dos mais importantes designers gráficos brasileiros do século XX.[2][3]

O Dia Nacional do Design, 5 de novembro, foi instituído em homenagem ao seu nascimento.[4]

Carreira

Além de designer, foi artista plástico e secretário de cultura do Ministério da Educação e da Cultura (MEC). Foi diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e esteve sempre ligado a questões próprias da cultura brasileira. Fundou em 1960 o escritório M+N+P em conjunto com Luiz Fernando Noronha e Artur Lício Pontual. Posteriormente, fundou o escritório Aloisio Magalhães Programação Visual Desenho Industrial Ltda onde, ao lado dos colaboradores Roberto Lanari, Joaquim Redig e Rafael Rodrigues, projetou a identidade visual da Petrobras. Criou, também, a marca do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em 1965, foi responsável pela criação da primeira marca da TV Globo, uma estrela de quatro pontas. Foi responsável pelo projeto gráfico das notas do cruzeiro novo (moeda adotada no país a partir de 1966). Foi também membro fundador d'O Gráfico Amador, uma private press que, através de suas experiências tipográficas, teve influência significativa sobre o moderno design gráfico brasileiro.

O primeiro logotipo da Rede Globo, criado por Aloísio Magalhães.

Aloísio faleceu em Pádua, Itália em 1982, quando tomava posse como presidente da Reunião de Ministros da Cultura dos Países Latinos. Após sua morte foi editado o livro E triunfo?, registrando seu pensamento e sua ação à frente dos organismos federais de cultura.

Ver também

Referências

  1. «EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - Histórico, conceitos e processos». IPHAN. Consultado em 30 de julho de 2014 
  2. «Exposição revê o legado de Aloísio Magalhães». Estadão.com.br. Consultado em 30 de julho de 2014 
  3. «Exposição apresenta obra do designer Aloísio Magalhães com pinturas e fotos». UOL. Consultado em 30 de julho de 2014 
  4. «05 de novembro – Dia Nacional do Designer». Faculdades Oswaldo Cruz. Consultado em 30 de julho de 2014 

Bibliográficas

  • MAGALHÃES, Aloísio, A Herança do Olhar: O Design de Aloísio Magalhães, Rio de Janeiro: SENAC RIO, 2003. (Organizado por João de Souza Leite com ensaios de vários autores)
  • LIMA, Guilherme Cunha; O Gráfico Amador: as origens da moderna tipografia brasileira, Edit.UFRJ, Rio de Janeiro, 1997
  • STOLARSKI, André (org.); Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil; São Paulo: Cosac e Naify, 2005; ISBN 8575034480

Ligações externas