Academia de Polícia Militar do Barro Branco: diferenças entre revisões
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Com a criação do Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, a Academia passa a destinar-se exclusivamente a formar Oficiais e a especializá-los em cursos e estágios específicos.<ref name=":2" /> |
Com a criação do Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, a Academia passa a destinar-se exclusivamente a formar Oficiais e a especializá-los em cursos e estágios específicos.<ref name=":2" /> |
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Com a eclosão da [[Revolução Constitucionalista de 1932|revolução constitucionalista]] em 1932, o então CIM-Centro de Instrução Militar (atualmente APMBB) foi totalmente deslocado para a frente de batalha atuando em todas as frentes. Como resultado das batalhas houve o falecimento do cadete Ruytemberg Rocha, então aluno do 2º ano do Curso de Formação de Oficiais.<ref name=":3">{{Citar web|url=http://nucleocadeteruytembergrocha.xpg.uol.com.br/|titulo=Núcleo Cadete Ruytemberg Rocha|acessodata=2016-05-04|obra=nucleocadeteruytembergrocha.xpg.uol.com.br}}</ref> |
Com a eclosão da [[Revolução Constitucionalista de 1932|revolução constitucionalista]] em 1932, o então CIM-Centro de Instrução Militar (atualmente APMBB) foi totalmente deslocado para a frente de batalha atuando em todas as frentes. Como resultado das batalhas houve o falecimento do cadete Ruytemberg Rocha, então aluno do 2º ano do Curso de Formação de Oficiais.<ref name=":3">{{Citar web|url=http://nucleocadeteruytembergrocha.xpg.uol.com.br/|titulo=Núcleo Cadete Ruytemberg Rocha|acessodata=2016-05-04|obra=nucleocadeteruytembergrocha.xpg.uol.com.br}}</ref> |
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==== Cadete Ruytemberg Rocha ==== |
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O cadete Ruytemberg Rocha tinha na data da revolução 24 anos de idade e quando do início das hostilidades foi deslocado para o Batalhão Marcílio Franco, que atuaria na frente sul, na divisa entre os estados de SP e do Paraná. Na madrugada do dia 27 de julho de 1932, o cadete Ruytemberg Rocha acabou morto com um tiro na cabeça, logo após ter saltado da trincheira em que estava. Como resultado deste fato o cadete se tornou um símbolo dos valores de um cadete da APMBB, existindo hoje em dia um núcleo de preservação da história da revolução que carrega seu nome, além de uma condecoração militar em sua honra.<ref name=":3" /><ref>{{Citar web|url=http://www.apmp.com.br/index.php/swap/2856-promotor-e-homenageado-com-colar-cadete-pm-ruytemberg-rocha|titulo=Promotor é homenageado com colar ‘Cadete PM Ruytemberg Rocha’|acessodata=2016-05-04|obra=www.apmp.com.br}}</ref> |
O cadete Ruytemberg Rocha tinha na data da revolução 24 anos de idade e quando do início das hostilidades foi deslocado para o Batalhão Marcílio Franco, que atuaria na frente sul, na divisa entre os estados de SP e do Paraná. Na madrugada do dia 27 de julho de 1932, o cadete Ruytemberg Rocha acabou morto com um tiro na cabeça, logo após ter saltado da trincheira em que estava. Como resultado deste fato o cadete se tornou um símbolo dos valores de um cadete da APMBB, existindo hoje em dia um núcleo de preservação da história da revolução que carrega seu nome, além de uma condecoração militar em sua honra.<ref name=":3" /><ref>{{Citar web|url=http://www.apmp.com.br/index.php/swap/2856-promotor-e-homenageado-com-colar-cadete-pm-ruytemberg-rocha|titulo=Promotor é homenageado com colar ‘Cadete PM Ruytemberg Rocha’|acessodata=2016-05-04|obra=www.apmp.com.br}}</ref> |
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== Concorrência == |
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Revisão das 21h49min de 4 de maio de 2016
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Academia de Polícia Militar do Barro Branco | |
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Brasão | |
País | Brasil |
Estado | São Paulo |
Corporação | Polícia Militar do Estado de São Paulo |
Subordinação | Diretoria de Ensino e Cultura |
Sigla | APMBB |
Criação | 1910 |
Comando | |
Comandante | Cel PM Celso Luiz Pinheiro |
Sede | |
Guarnição | São Paulo |
Página oficial | Página oficial |
A Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB) é uma Academia de polícia da Polícia Militar do Estado de São Paulo localizada na capital do estado.
Sua missão oficial é "Promover com excelência as atividades de ensino aos integrantes da Polícia Militar que se preparam para o exercício do Oficialato, tendo por referência a ciência pedagógica, a técnica policial e as relações humanas." [1]
A APMBB trabalha na formação de profissionais de Segurança Pública, sendo que já passaram, por seus bancos escolares, personalidades notáveis da sociedade brasileira, como o Dr. Moisés Sjamboc, professor da USP e criador da Fuvest, o desembargador Álvaro Lazarini, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral, o sr. Luiz Antonio Fleury Filho, ex-governador do Estado de São Paulo e atual Deputado Federal, além de diversos secretários de Estado e inúmeros outros desembargadores, juízes, promotores de justiça, procuradores e vereadores.
Origens
A história da APMBB, remonta ao ano de 1910, com a implementação do Curso Literário e Científico trazido pela Missão Militar Francesa, que chegou em São Paulo em 28 de março de 1906, contratada pelo então Governador do Estado Jorge Tibiriçá, com o propósito de ministrar instrução à tropa da Força Pública.[2]
1913
Foi criado o Corpo Escolar, compreendendo o Curso Geral para inferiores e Curso Complementar para Alferes e Tenentes.[3]
1924
O Corpo Escolar passa a denominar-se Centro de Instrução Militar (CIM), voltado para a formação de Oficiais e Praças, pois reunia todos os Cursos de Formação em sua localidade.[3]
1940
Teve início no Barro Branco, a construção do novo aquartelamento do CIM, sendo as obras concluídas em 1944.[3]
1950
O CIM transformou-se em Curso de Formação de Aperfeiçoamento, CFA, designação que conservou até 1969, quando, foi destinado exclusivamente a formar e especializar Oficiais.[3]
1970
Com a fusão entre Força Pública e Guarda Civil, após reestruturação de currículos, passa a denominar-se Academia de Polícia Militar. Mais recentemente, por força do Decreto nº 11.241, de 09 de março de 1978, esta Academia, por tradição, e por assim já ser conhecida, passou a denominar-se Academia de Polícia Militar do Barro Branco – APMBB – sendo consagrada uma instituição voltada à formação do Oficial em nível superior.[3]
1985
Com a criação do Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, a Academia passa a destinar-se exclusivamente a formar Oficiais e a especializá-los em cursos e estágios específicos.[3]
1996
Foi firmado entre a Academia do Barro Branco e a Fundação Universitária para o Vestibular – FUVEST, contrato de parceria para a realização da prova de seleção para ingresso no Curso de Formação de Oficiais, passando a integrar um dos Cursos do Vestibular desta Instituição.[3]
2010
A realização das provas passou a ser de responsabilidade da Fundação VUNESP.[3]
Participação da APMBB na revolução de 1932
Com a eclosão da revolução constitucionalista em 1932, o então CIM-Centro de Instrução Militar (atualmente APMBB) foi totalmente deslocado para a frente de batalha atuando em todas as frentes. Como resultado das batalhas houve o falecimento do cadete Ruytemberg Rocha, então aluno do 2º ano do Curso de Formação de Oficiais.[4]
Cadete Ruytemberg Rocha
O cadete Ruytemberg Rocha tinha na data da revolução 24 anos de idade e quando do início das hostilidades foi deslocado para o Batalhão Marcílio Franco, que atuaria na frente sul, na divisa entre os estados de SP e do Paraná. Na madrugada do dia 27 de julho de 1932, o cadete Ruytemberg Rocha acabou morto com um tiro na cabeça, logo após ter saltado da trincheira em que estava. Como resultado deste fato o cadete se tornou um símbolo dos valores de um cadete da APMBB, existindo hoje em dia um núcleo de preservação da história da revolução que carrega seu nome, além de uma condecoração militar em sua honra.[4][5]
Concorrência
Atualmente a APMBB é uma das mais concorridas instituições de ensino superior no Brasil.
2015[6] | 2014[7] | 2013[8] | 2012[9] | |
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Inscrições | ||||
Admissões | ||||
Taxa de admissão |
Carreira dos Oficiais da PMESP
Ao ingressar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, o percurso a ser traçado é tão longo quanto o das praças, porém é detentor de maiores responsabilidades e de um empenho de igual proporção para que se almeje o grau máximo de seu respectivo quadro.
Após o ingresso na APMBB, o policial recebe o título de Aluno Oficial do 1º Ano do Curso de Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública. Nos anos seguintes, até o terceiro ano de curso, novas incumbências recaem sobre o aluno. Contudo, quanto à nomenclatura, apenas o nome muda, isso sendo somente quanto ao ano em que o Aluno está no Curso de Bacharelado (1º ano, 2º ano, 3º ano), mas ainda assim, tendo precedência sobre os anos mais novos.
Ao término do curso, o aluno galga então o título de Aspirante a Oficial e permanecerá com esse título até o fim do estágio como Aspirante.
Em seguida, terminado o estágio probatório, o Aspirante é promovido por merecimento intelectual a 2º Tenente e permanecerá neste ponto exercendo funções administrativas e de administrador do policiamento operacional pelo período mínimo de 3 anos, conquistando em seguida o posto de 1° Tenente.
Com o passar do tempo, o 1º Tenente passa a assumir mais funções, realizar novos cursos de pós graduação para atingir o posto de Capitão. Ao atingir tamanho grau, o mesmo torna-se Comandante de Companhia e assim assume a responsabilidade de comandar todo um efetivo de tenentes e praças, buscando suprir todas as necessidades dos mesmos, buscando recursos, incentivando-os na realização de seus objetivos e unindo-os com os da população, garantindo a satisfação do público interno e externo.
Após decorridos alguns anos, ele poderá, caso o Capitão tenha uma conduta ilibada, digna de enaltecimentos e efusivos elogios, ele poderá realizar o Mestrado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, no qual ele aprenderá novas técnicas, novas formas de atuação e novas funções, funções estas pertencentes ao próximo grau da escala hierárquica, a de Major. Alcançado o posto de Major, este será detentor de novas habilidades e maiores responsabilidades as quais o elegerão como Coordenador Operacional dos Batalhões e permitirá que ele os assuma por curtos períodos de tempo quando da ausência do Tenente Coronel, o próximo posto a ser descrito, o de Comandante do Batalhão.
Como fora dito, o Tenente-Coronel é Comandante dos batalhões e é nele que se concentram as chamadas de decisões finais e as cobranças feitas pelo mais alto escalão da Polícia Militar. Chegando em tal posto, ele ainda possui mais um degrau a ser escalado que é o de Coronel, porém este grau somente será conseguido mediante a realização do Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, em que ele aprenderá as funções que emanam da função de Coronel. Além de ser pré-requisito ter realizado o supracitado curso, o cargo de Coronel só pode ser ocupado mediante indicação do Comandante Geral da Polícia Militar, este que é o grau supremo da instituição policial militar e que é escolhido pelo Comandante Antecessor em conjunto com o Secretário de Segurança Pública e o Governador do Estado.
Em 2016, o salário de um Aluno-Oficial no primeiro ano do curso é de R$2.946,54.[10][11] Após formado, na graduação de Aspirante-a-Oficial o salário se eleva a R$6.100,62[10][11] e ao final da carreira, no posto de Coronel o salário atual é de R$16.372,05.[10][11]
Formação
Com uma grade curricular que ultrapassa 6.200 horas/aula, a Academia de Polícia Militar do Barro Branco busca por meio de variadas técnicas de ensino aliadas as mais diversas metodologias de aprendizagem, formar indivíduos capazes de exercerem de maneira profissional, íntegra, eficiente, legal, ética e moral as funções advindas do oficialato, as quais vão ao encontro com a ideologia de suprir as necessidades sociais e resguardar o interesse público de manutenção da ordem pública.
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Controvérsias
Assim como em outras escolas militares, a APMBB já foi citada na mídia em denúncias de maus-tratos aos alunos, bem como já foi acusada de promover através de seus treinamento a violência policial, com pouco ou nenhum treinamento em Direitos Humanos. Em todos os casos a Instituição de ensino superior negou as práticas e nenhuma denúncia chegou a ter comprovação judicial ou administrativa.[12][13]
Ver também
- Invernada da Polícia Militar
- Polícia Militar do Estado de São Paulo - PMESP
- Hierarquia na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar
- Academia de Polícia Militar Dom João VI - PMERJ
- Academia de Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG
- Academia de Polícia Militar do Cabo Branco - PMPB
- Academia de Polícia Militar (PMRN) - PMRN
- Academia Policial Militar do Guatupê - PMPR
- Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II - CBMERJ
- Academia Militar das Agulhas Negras
- Academia da Força Aérea (Brasil)
- Escola Naval (Brasil)
- Instituto Tecnológico de Aeronáutica
- Instituto Militar de Engenharia
Referências
- ↑ APMBB. «Missão.». APMBB - ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO. Consultado em 14 de março de 2015
- ↑ [http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/apmbb/index.asp?Tela=historia «APMBB - ACADEMIA DE POL�CIA MILITAR DO BARRO BRANCO»]. www.polmil.sp.gov.br. Consultado em 4 de maio de 2016 replacement character character in
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at position 24 (ajuda) - ↑ a b c d e f g h Cabral, Sandhra (Abr–Jun 2014). «História» (PDF). AFAM em revista. AFAM. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ a b «Núcleo Cadete Ruytemberg Rocha». nucleocadeteruytembergrocha.xpg.uol.com.br. Consultado em 4 de maio de 2016
- ↑ «Promotor é homenageado com colar 'Cadete PM Ruytemberg Rocha'». www.apmp.com.br. Consultado em 4 de maio de 2016
- ↑ «Divulgado resultado final da etapa de prova escrita e redação» (PDF). folhadirigida.com.br. 30 de setembro de 2015. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «Barro Branco: edital neste semestre para 240 vagas». folhadirigida.com.br. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «Barro Branco: "A principal função dos oficiais é o gerenciamento"». folhadirigida.com.br. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «1º lugar em concurso para oficial da PM mudou tática após ser reprovado». g1.globo.com/. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ a b c «Ciaf divulga tabela completa de vencimentos com base na Lei Complementar 1249/2014». APMDFESP. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ a b c «Insalubridade vai a R$ 634,78 a partir de 1º de março – Cabos e Soldados». www.cabosesoldados.com.br. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «Formação da PM é baseada em abusos, dizem policiais | EXAME.com». Exame. Consultado em 4 de maio de 2016
- ↑ «Revolta no Barro Branco – desumanidade e assédio moral desencadeiam depressão e suicídio de cadete; que nem sequer pode ser velado pelos colegas de academia». Jornal Flit Paralisante. 28 de abril de 2016. Consultado em 4 de maio de 2016