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História
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Por volta de 1734, Brás Pires Farinho, descendente de Portugueses, descendo o rio Piranga e encontrando um dos afluentes deste, o rio Chopotó, estabelece uma parada onde constrói uma fazenda e uma capela em honra de Nossa Senhora do Rosário.

O Desbravador e colonizador da região tendo tido desavenças  na Freguesia de Guarapiranga (at. Piranga) foi o fundador do núcleo de povoamento que hoje tem seu nome. Considerado pelos historiadores “homem forte e corajoso”, Brás Pires casa-se pela segunda vez com uma índia  cujo nome cristão foi Sebastiana Cardoso. Do primeiro casamento também com uma índia teve uma filho, Luís Pires, que após receber educação eclesiástica em Portugal veio a ser o primeiro pároco do povoado.

Do segundo casamento teve 11 filhos que foram muito deles constituidores d e outras numerosas famílias pela região dos rios Pomba e Chopotó, sendo assim importantes povoadores da região.

A região onde estabeleceu o aventureiro era habitada pelos índios Carijós, além de outros grupos como o Puri-Coroado, sendo este colonizado enquanto o primeiro mais arredio acabou embrenhando-se pela região do Rio Doce.

Diversos viajantes naturalistas como Saint Hilaire, Spix e Martius em seus relatórios quando passaram pela região nas primeiras décadas do século XIX, encontraram muitos remanescentes desses grupos indígenas, alguns já catequizados. Nessa época em que atuaram na Zona da Mata os grandes civilizadores o Francês Guido Thomaz Marliére e o Português Padre Manuel de Jesus Maria, era comum as referências sobre o Capitão Farinho, percursor da colonização do elemento indígena do Sertão do Pomba.

Com a construção da Capela, o núcleo começou a desenvolver sob o controle do Capitão Farinho. Com a prática da agricultura e da relação comercial de troca com os índios, o povoado foi desenvolvendo as margens do rio Chopotó, logo se transformando em arraial.

Surgindo no território da Freguesia de Guarapiranga (at. Piranga), o distrito de Brás Pires foi criado pertencendo a este, de forma que ficou até ser desmembrado e anexado ao Município de Senador Firmino ( ex. Conceição do Turvo) em 1938.

A Capela de Nossa Senhora do Rosário pertencia à comarca de Dores do Turvo desde 1850, quando esta foi criada pela Lei n º 471 de 1º de junho. A freguesia somente instituída em 24 de fevereiro de 1933.

O Município de Brás Pires foi criado pela Lei Estadual n º 1.039 de 12 de dezembro de 1953. É composto do distrito Sede e do Povoado de Ribeirão de Santo Antônio. Foi instalado em 1º de janeiro de 1954. Na história judiciária vale destacar que até 1939, Brás Pires  continuava jurisdicionado ao termo a a Comarca de Piranga.

Em 17 de dezembro de 1948 pelo Decreto Lei nº 14, criou-se a Comarca de Senador Firmino, quando o Município de Brás Pires passa então a ficar ligado à esse jurisdicionalmente.{{Info/Município do Brasil
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Revisão das 18h36min de 25 de janeiro de 2017

História

Por volta de 1734, Brás Pires Farinho, descendente de Portugueses, descendo o rio Piranga e encontrando um dos afluentes deste, o rio Chopotó, estabelece uma parada onde constrói uma fazenda e uma capela em honra de Nossa Senhora do Rosário.

O Desbravador e colonizador da região tendo tido desavenças  na Freguesia de Guarapiranga (at. Piranga) foi o fundador do núcleo de povoamento que hoje tem seu nome. Considerado pelos historiadores “homem forte e corajoso”, Brás Pires casa-se pela segunda vez com uma índia  cujo nome cristão foi Sebastiana Cardoso. Do primeiro casamento também com uma índia teve uma filho, Luís Pires, que após receber educação eclesiástica em Portugal veio a ser o primeiro pároco do povoado.

Do segundo casamento teve 11 filhos que foram muito deles constituidores d e outras numerosas famílias pela região dos rios Pomba e Chopotó, sendo assim importantes povoadores da região.

A região onde estabeleceu o aventureiro era habitada pelos índios Carijós, além de outros grupos como o Puri-Coroado, sendo este colonizado enquanto o primeiro mais arredio acabou embrenhando-se pela região do Rio Doce.

Diversos viajantes naturalistas como Saint Hilaire, Spix e Martius em seus relatórios quando passaram pela região nas primeiras décadas do século XIX, encontraram muitos remanescentes desses grupos indígenas, alguns já catequizados. Nessa época em que atuaram na Zona da Mata os grandes civilizadores o Francês Guido Thomaz Marliére e o Português Padre Manuel de Jesus Maria, era comum as referências sobre o Capitão Farinho, percursor da colonização do elemento indígena do Sertão do Pomba.

Com a construção da Capela, o núcleo começou a desenvolver sob o controle do Capitão Farinho. Com a prática da agricultura e da relação comercial de troca com os índios, o povoado foi desenvolvendo as margens do rio Chopotó, logo se transformando em arraial.

Surgindo no território da Freguesia de Guarapiranga (at. Piranga), o distrito de Brás Pires foi criado pertencendo a este, de forma que ficou até ser desmembrado e anexado ao Município de Senador Firmino ( ex. Conceição do Turvo) em 1938.

A Capela de Nossa Senhora do Rosário pertencia à comarca de Dores do Turvo desde 1850, quando esta foi criada pela Lei n º 471 de 1º de junho. A freguesia somente instituída em 24 de fevereiro de 1933.

O Município de Brás Pires foi criado pela Lei Estadual n º 1.039 de 12 de dezembro de 1953. É composto do distrito Sede e do Povoado de Ribeirão de Santo Antônio. Foi instalado em 1º de janeiro de 1954. Na história judiciária vale destacar que até 1939, Brás Pires  continuava jurisdicionado ao termo a a Comarca de Piranga.

Em 17 de dezembro de 1948 pelo Decreto Lei nº 14, criou-se a Comarca de Senador Firmino, quando o Município de Brás Pires passa então a ficar ligado à esse jurisdicionalmente.

Brás Pires
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico braspirense
Localização
Localização de Brás Pires em Minas Gerais
Localização de Brás Pires em Minas Gerais
Localização de Brás Pires em Minas Gerais
Brás Pires está localizado em: Brasil
Brás Pires
Localização de Brás Pires no Brasil
Mapa
Mapa de Brás Pires
Coordenadas 20° 55' 15" S 43° 14' 31" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Presidente Bernardes, Senhora de Oliveira, Cipotânea, Alto Rio Doce, Dores do Turvo, Senador Firmino
Distância até a capital 332 km
História
Fundação 12 de dezembro de 1953
Administração
Prefeito(a) Domingos Rivelli (PTB, 2009 – 2012)
Características geográficas
Área total [1] 223,362 km²
População total (IBGE/2010[2]) 4 637 hab.
Densidade 20,8 hab./km²
Clima Não disponível
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,705 alto
PIB (IBGE/2008[4]

</ref>[5])

R$ 20 647,510 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 4 426,05


Brás Pires é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 4.733 habitantes.

O Futebol

Fundado antes mesmo da emancipação do município, o Independente Futebol Clube. Fundado nos anos 40; quando três atletas de um antigo time, o Aliança E.C.; descontente com o rumo que seguia a equipe, fundaram um grupo "independente", assim surgia o I.F.C.O uniforme fora inspirado no clube carioca, Vasco da Gama; camisas pretas com uma listra na diagonal na cor branca.

O time teve seu auge no anos 70 e 80,quando levara varios campeonatos da região.Hoje ainda esta na ativa, e está localizado na Praça Capitão Vilela, no centro de Brás Pires.

Outros

Em Brás Pires existem casarões tombados pelo patrimônio cultural, além disso a Igreja Matriz é bastante ampla e caracteriza a praça principal.

As festas caracteristicas desta humilde e acolhedora cidade são a Festa da Batata, que acontece no terceiro final de semana de julho, e a Festa do Rosário, realizada em outubro. Nossa Senhora do Rosário é a padroeira de Brás Pires e em outubro é homenagiada pela população local, cidades vizinhas e braspirenses ausentes. Essa festa é um resgate da cultura com a corporação musical braspirense e a congada rosário da aliança.

Demografia

Evolução Populacional de
Brás Pires
Ano População
1991 5.836[6]
1996 5.350[7]
2000 5.107[8]
2007 4.592[9]
2010 4.637[10]

Segundo dados do Censo 2010 , a população do município é de 4.637 hab, sendo 2.223 hab. na zona urbana (47%) e 2.414 hab. na zona rural (53%).[11]

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. http://www.braspires.mg.gov.br/
  6. «IBGE Cidades». Consultado em 18 de fevereiro 2013 
  7. «IBGE Cidades». Consultado em 18 de fevereiro 2013 
  8. «IBGE Cidades». Consultado em 18 de fevereiro 2013 
  9. «IBGE Cidades». Consultado em 18 de fevereiro 2013 
  10. «Sinopse do Censo Demográfico 2010 - Minas Gerais». Consultado em 18 de fevereiro 2013 
  11. «Sinopse do Censo Demográfico 2010 - Minas Gerais». Consultado em 18 de fevereiro 2013 

Predefinição:Mesorregião da Zona da Mata

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