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Historicamente, os esquimós se vestiam com peles de animais, porém, ao contrário dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado. Eles têm o costume de se alimentar do fígado cru das caças, sua única fonte de [[vitamina C]]. |
Historicamente, os esquimós se vestiam com peles de animais, porém, ao contrário dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado. Eles têm o costume de se alimentar do fígado cru das caças, sua única fonte de [[vitamina C]]. |
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Muitos esquimós ainda caçam o [[urso polar]] de acordo com o método empregado por seus ancestrais. Fazem-no utilizando lanças há pelo menos dois mil anos. São necessários pelo menos cinco esquimós para o fazer e a técnica é semelhante à da [[tourada]]. Primeiro, um esquimó atiça o [[urso polar]], por forma a que este o persiga. Em seguida, os outros esquimós atiram as suas lanças para as costas do [[urso polar]]. Outro esquimó volta a atiçar o [[urso polar]] e repetem a técnica até que o urso já não |
Muitos esquimós ainda caçam o [[urso polar]] de acordo com o método empregado por seus ancestrais. Fazem-no utilizando lanças há pelo menos dois mil anos. São necessários pelo menos cinco esquimós para o fazer e a técnica é semelhante à da [[tourada]]. Primeiro, um esquimó atiça o [[urso polar]], por forma a que este o persiga. Em seguida, os outros esquimós atiram as suas lanças para as costas do [[urso polar]]. Outro esquimó volta a atiçar o [[urso polar]] e repetem a técnica até que o urso já não consiga se mexer. |
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== Nutrição == |
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Revisão das 20h32min de 23 de março de 2017
Os esquimós ou inuítes são os povos indígenas que habitam tradicionalmente regiões em torno do Círculo Polar Ártico, no extremo norte da Terra, como o norte do Alasca do Canadá e na Groenlândia. Seu modo de vida tradicional inclui a pesca e a caça, retirando a gordura de baleias, focas e ursos para usar como alimento e combustível, além da coleta de bagas durante o verão.
Os inuítes falam línguas pertencentes à família linguística escaleuta, que contém dois ramos principais:
- Esquimó ou inuíte propriamente dito, subdividido em duas línguas principais:
- Aleúte ou aleuta
- Aleúte oriental: falado nas Ilhas Aleutas, nas Ilhas Comandante e Pribilof no Mar de Bering
- Aleúte atkano: falado na Ilha Atka e na Ilha de Bering
Modo de vida tradicional
Historicamente, os esquimós se vestiam com peles de animais, porém, ao contrário dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado. Eles têm o costume de se alimentar do fígado cru das caças, sua única fonte de vitamina C.
Muitos esquimós ainda caçam o urso polar de acordo com o método empregado por seus ancestrais. Fazem-no utilizando lanças há pelo menos dois mil anos. São necessários pelo menos cinco esquimós para o fazer e a técnica é semelhante à da tourada. Primeiro, um esquimó atiça o urso polar, por forma a que este o persiga. Em seguida, os outros esquimós atiram as suas lanças para as costas do urso polar. Outro esquimó volta a atiçar o urso polar e repetem a técnica até que o urso já não consiga se mexer.
Nutrição
Os inuítes representam o maior desafio para a nutrição moderna, e sua pirâmide alimentar que defende que é possível viver sem consumir carboidratos. Nos anos 70, o primeiro a levantar essa controvérsia foi o cardiologista americano Dr. Robert Atkins. Ao pesquisar dietas pobres em carboidratos, Atkins notou que os inuítes tinham alta expectativa de vida, sem registros de doenças do coração e vasculares. O estudo da vida dos inuítes foi fundamental na formulação da Dieta de Atkins que ganhou popularidade no fim do século XX que propõe uma alimentação pobre de carboidratos e rica de proteínas e gorduras, porém em algumas regiões se alimentam de pinguins asiáticos do norte[1]
Notas e referências
- ↑ Atkins, Robert (2000). A Nova Dieta Revolucionária do Dr. Atkins. [S.l.]: Editora Record. ISBN 978-1590770023