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Metropolização é quando as cidades de uma região metropolitana, se desenvolvem até virarem uma metrópole.
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'''Metropolização''' é o processo em que as cidades de uma [[região metropolitana]] (ou apenas uma cidade fora de região metropolitana) estão em via de se tornarem uma [[metrópole]], ou seja, prestes a abrigar mais de um milhão de habitantes em uma [[região]] ou apenas em uma cidade.
'''Metropolização''' é quando as cidades de uma região metropolitana, se desenvolvem até virarem uma metrópole.


No [[Brasil]], é um fenômeno recorrente, pois se até [[1960]] o país tinha apenas 2 cidades com mais de um milhão de habitantes ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], que ainda era a maior cidade do país, e [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]), possuindo hoje, um total de 17<ref>[http://www.mre.gov.br/CDBRASIL/ITAMARATY/WEB/port/consnac/ocupa/procurb/metropol/apresent.htmat Sobre Metropolização]</ref>. Este processo, costuma, ao menos no que se refere ao Brasil, vir acompanhado de um número de problemas sociais originados da precariedade das condições dos migrantes que chegam na área em processo de urbanização e da oferta reduzida de infra-estrutura nas comunidades urbanas dessas regiões.<ref>[http://www.algosobre.com.br/geografia/metropolizacao-e-problemas-sociais-urbanos.html Metropolização e problemas sociais]</ref> Ressalta-se também que o processo de metropolização pode ocorrer sem que haja necessariamente a formação de uma [[metrópole]]. Isto ocorre em áreas metropolitanas em que, mais do que a influência de uma metrópole sobre áreas adjacentes, se percebe isto sim, um rearranjo das governanças locais em prol de maior cooperação, como é o caso das áreas metropolizadas de [[Santa Catarina]], [[Portugal]] e da [[Espanha]]. Assim, criam-se áreas metropolitanas como as do [[Grande Área Metropolitana do Minho|Minho]], A Coruña <ref>[http://es.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_metropolitana_de_La_Coru%C3%B1a Região Metropolitana de A Coruña]</ref> e [[Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense|Joinville]], que são áreas metropolitanas sem metrópole. Neste caso, em função mesmo do planejamento prévio, as consequências sociais costumam ser mais positivas<ref>[http://64.233.169.104/search?q=cache:bAD3SL2pU6AJ:bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/anpocs00/gt07/00gt0733.doc+metropoliza%C3%A7%C3%A3o+joinville&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=14&gl=br]</ref>
No [[Brasil]], é um fenômeno recorrente, pois se até [[1960]] o país tinha apenas 2 cidades com mais de um milhão de habitantes ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], que ainda era a maior cidade do país, e [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]), possuindo hoje, um total de 17<ref>[http://www.mre.gov.br/CDBRASIL/ITAMARATY/WEB/port/consnac/ocupa/procurb/metropol/apresent.htmat Sobre Metropolização]</ref>. Este processo, costuma, ao menos no que se refere ao Brasil, vir acompanhado de um número de problemas sociais originados da precariedade das condições dos migrantes que chegam na área em processo de urbanização e da oferta reduzida de infra-estrutura nas comunidades urbanas dessas regiões.<ref>[http://www.algosobre.com.br/geografia/metropolizacao-e-problemas-sociais-urbanos.html Metropolização e problemas sociais]</ref> Ressalta-se também que o processo de metropolização pode ocorrer sem que haja necessariamente a formação de uma [[metrópole]]. Isto ocorre em áreas metropolitanas em que, mais do que a influência de uma metrópole sobre áreas adjacentes, se percebe isto sim, um rearranjo das governanças locais em prol de maior cooperação, como é o caso das áreas metropolizadas de [[Santa Catarina]], [[Portugal]] e da [[Espanha]]. Assim, criam-se áreas metropolitanas como as do [[Grande Área Metropolitana do Minho|Minho]], A Coruña <ref>[http://es.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_metropolitana_de_La_Coru%C3%B1a Região Metropolitana de A Coruña]</ref> e [[Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense|Joinville]], que são áreas metropolitanas sem metrópole. Neste caso, em função mesmo do planejamento prévio, as consequências sociais costumam ser mais positivas<ref>[http://64.233.169.104/search?q=cache:bAD3SL2pU6AJ:bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/anpocs00/gt07/00gt0733.doc+metropoliza%C3%A7%C3%A3o+joinville&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=14&gl=br]</ref>

Revisão das 19h38min de 10 de maio de 2017

Metropolização é quando as cidades de uma região metropolitana, se desenvolvem até virarem uma metrópole.

No Brasil, é um fenômeno recorrente, pois se até 1960 o país tinha apenas 2 cidades com mais de um milhão de habitantes (Rio de Janeiro, que ainda era a maior cidade do país, e São Paulo), possuindo hoje, um total de 17[1]. Este processo, costuma, ao menos no que se refere ao Brasil, vir acompanhado de um número de problemas sociais originados da precariedade das condições dos migrantes que chegam na área em processo de urbanização e da oferta reduzida de infra-estrutura nas comunidades urbanas dessas regiões.[2] Ressalta-se também que o processo de metropolização pode ocorrer sem que haja necessariamente a formação de uma metrópole. Isto ocorre em áreas metropolitanas em que, mais do que a influência de uma metrópole sobre áreas adjacentes, se percebe isto sim, um rearranjo das governanças locais em prol de maior cooperação, como é o caso das áreas metropolizadas de Santa Catarina, Portugal e da Espanha. Assim, criam-se áreas metropolitanas como as do Minho, A Coruña [3] e Joinville, que são áreas metropolitanas sem metrópole. Neste caso, em função mesmo do planejamento prévio, as consequências sociais costumam ser mais positivas[4]

Ver também

Referências