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* Souza, V.C.; Lorenzi, H. 2012. ''Botânica Sistemática'': guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 2012, 768 p. |
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Revisão das 12h20min de 29 de maio de 2017
fanerogâmicas; plantas com flor Phanerogamae | |||||
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Classificação científica | |||||
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Fanerógama ou fanerogâmica (do grego phanerós, aparente; gamos, gâmeta, através da forma latinizada Phanerogamae)[1] foi o nome dado ao filo do Reino Plantae (plantas) de seres vivos que apresentam estruturas denominadas de flores, órgãos reprodutores facilmente observáveis. As plantas pertencentes a este táxon eram por vezes referidas como vegetais superiores e, para além de flores diferenciadas, apresentam vasos condutores de seiva e verdadeiros caules, folhas e raízes. Por na realidade ser um agrupamento parafilético, a utilização desta estrutura taxionómica foi abandonada pela Sistemática moderna, sendo preferida a utilização do táxon Spermatophyta, tendo a designação espermatófitas substituindo a designação fanerogâmicas no uso científico, embora esta última, apesar de obsoleta, ainda se encontre frequentemente na literatura.[2][3]
História
Deve-se a Lineu a divisão das plantas em dois grupos primários: as fanerogâmicas, com órgãos sexuais visíveis, e as criptogâmicas, sem órgãos sexuais facilmente discerníveis.
Por sua vez, o filo Phanerogamae foi dividido em duas classes: as gimnospermas e as angiospermas. No grupo das gimnospermas (gymnos, nu; spermae, semente) eram incluídas as espécies cujas sementes consideradas "nuas"; na classe das angiospermas (angios, envoltório; spermae, semente) eram incluídas as plantas cujas sementes se alojam no interior de frutos, isto é de estruturas resultantes do desenvolvimento do ovário da flor.
O taxon eram baseado especialmente em diferenciações morfológicas, considerando-se como fanerógamas as plantas que produzem flores e sementes (as espermáfitas), e como criptógamas as restantes plantas. Tal divisão meramente morfo-funcional veio a revelar-se como parafilética, já que se forem considerados filhos extintos, os dois taxa partilham uma ancestralidade comum. Em resultado, a utilização da designação fanerógama passou a ser desencorajada, sendo hoje preferível utilizar a designação espermatófita, com raiz na produção de semente e não na existência ou não de flores diferenciadas.
No actual contexto taxonómico, em que as diferenciações de natureza morfológica estão a ser suplantadas por análises de natureza genética e molecular, o uso de designações como fanerógama ou fanerogâmica é obsoleto e fortemente desencorajado.
Notas
Ver também
Bibliografia
- Souza, V.C.; Lorenzi, H. 2012. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 2012, 768 p.