Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustes
Linha 13: Linha 13:
|local da morte =
|local da morte =
}}
}}
'''Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo''' ({{lang-la|''Quintus Fulvius Gillo Bittius Proculus''}}; m. {{morte|||119}}) foi um [[senador romano]] nomeado [[cônsul sufecto]] para o [[nundínio]] de novembro e dezembro de 98 com [[Públio Júlio Lupo]]<ref>Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Camrbidge: University Press, 2012), p. 466ss</ref>. Nativo da [[gente (Roma Antiga)|gente]], [[Bícios|Bícia]], Próculo foi [[adoção na Roma Antiga|adotado]] por [[Marco Fúlvio Gilão]], cônsul sufecto em 76<ref name=DNP/>.
'''Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo''' ({{lang-la|''Quintus Fulvius Gillo Bittius Proculus''}}; m. {{morte|||119}}) foi um [[senador romano]] nomeado [[cônsul sufecto]] para o [[nundínio]] de novembro e dezembro de 98 com [[Públio Júlio Lupo]].<ref>Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Camrbidge: University Press, 2012), p. 466ss</ref> Nativo da [[gente (Roma Antiga)|gente]], [[Bícios|Bícia]], Próculo foi [[adoção na Roma Antiga|adotado]] por [[Marco Fúlvio Gilão]], cônsul sufecto em 76.<ref name=DNP/>


== Carreira ==
== Carreira ==
Em 96-97, Próculo foi [[prefeito romano|prefeito]] do [[erário de Saturno]].
Em 96-97, Próculo foi [[prefeito romano|prefeito]] do [[erário de Saturno]].


Um incidente relatado por Plínio<ref>[[Plínio, o Jovem]], ''[[Epístolas (Plínio)|Epístolas]]'' IX.13</ref> foi quando Próculo, juntamente com quatro outros ex-cônsules e senadores (entre eles [[Lúcio Domício Apolinário]], [[Quinto Fábio Postúmino]] e [[Aulo Dídio Galo Fabrício Vejento]]), se opôs a uma moção do próprio Plínio para processar o ''[[delator (Roma Antiga)|delator]]'' [[Publício Certo]], responsável pela queda de [[Helvídio Prisco]] em 93. Apesar de Plínio ter estado praticamente sozinho nesta questão, ele conseguiu, através de sua eloquência, convencer o Senado a aprovar a abertura do processo a despeito de um pedido de Vejento. Apesar de Nerva nada ter feito, Certo foi esquecido quando concorreu ao consulado, ficou doente e morreu logo depois.
Um incidente relatado por Plínio<ref>[[Plínio, o Jovem]], ''[[Epístolas (Plínio)|Epístolas]]'' IX.13</ref> foi quando Próculo, juntamente com quatro outros ex-cônsules e senadores (entre eles [[Lúcio Domício Apolinário]], [[Quinto Fábio Postúmino]] e [[Aulo Dídio Galo Fabrício Vejento]]), se opôs a uma moção do próprio Plínio para processar o ''[[delator (Roma Antiga)|delator]]'' [[Publício Certo]], responsável pela queda de [[Helvídio Prisco]] em 93. Apesar de Plínio ter estado praticamente sozinho nesta questão, ele conseguiu, através de sua eloquência, convencer o Senado a aprovar a abertura do processo a despeito de um pedido de Vejento. Apesar de Nerva nada ter feito, Certo foi esquecido quando concorreu ao consulado, ficou doente e morreu logo depois.


Depois do consulado, foi admitido entre os [[irmãos arvais]] e foi [[procônsul da Ásia]] entre 115 e 116. Morreu em 119<ref name=DNP>Der Neue Pauly. Stuttgart 1999. T. 4. c. 707.</ref>.
Depois do consulado, foi admitido entre os [[irmãos arvais]] e foi [[procônsul da Ásia]] entre 115 e 116. Morreu em 119.<ref name=DNP>Der Neue Pauly. Stuttgart 1999. T. 4. c. 707.</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 22h27min de 5 de dezembro de 2017

Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo
Cônsul do Império Romano
Consulado 98 d.C.
Morte 119 d.C.

Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo (em latim: Quintus Fulvius Gillo Bittius Proculus; m. 119) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de novembro e dezembro de 98 com Públio Júlio Lupo.[1] Nativo da gente, Bícia, Próculo foi adotado por Marco Fúlvio Gilão, cônsul sufecto em 76.[2]

Carreira

Em 96-97, Próculo foi prefeito do erário de Saturno.

Um incidente relatado por Plínio[3] foi quando Próculo, juntamente com quatro outros ex-cônsules e senadores (entre eles Lúcio Domício Apolinário, Quinto Fábio Postúmino e Aulo Dídio Galo Fabrício Vejento), se opôs a uma moção do próprio Plínio para processar o delator Publício Certo, responsável pela queda de Helvídio Prisco em 93. Apesar de Plínio ter estado praticamente sozinho nesta questão, ele conseguiu, através de sua eloquência, convencer o Senado a aprovar a abertura do processo a despeito de um pedido de Vejento. Apesar de Nerva nada ter feito, Certo foi esquecido quando concorreu ao consulado, ficou doente e morreu logo depois.

Depois do consulado, foi admitido entre os irmãos arvais e foi procônsul da Ásia entre 115 e 116. Morreu em 119.[2]

Ver também

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Nerva III

com Lúcio Vergínio Rufo III
com Cneu Árrio Antonino II (suf.)
com Caio Calpúrnio Pisão (suf.)
com Marco Ânio Vero (suf.)
com Lúcio Nerácio Prisco (suf.)
com Lúcio Domício Apolinário (suf.)
com Sexto Hermentídio Campano (suf.)
com Quinto Glício Atílio Agrícola (suf.)
com Lúcio Pompônio Materno (suf.)
com Públio Cornélio Tácito (suf.)
com Marco Ostório Escápula (suf.)

Nerva IV
98

com Trajano II
com Cneu Domício Tulo II (suf.)
com Sexto Júlio Frontino II (suf.)
com Lúcio Júlio Urso II (suf.)
com Tito Vestrício Espurina II (suf.)
com Caio Pompônio Pio (suf.)
com Aulo Vicírio Marcial (suf.)
com Lúcio Mécio Póstumo (suf.)
com Caio Pompônio Rufo Acílio Prisco Célio Esparso (suf.)
com Cneu Pompeu Ferox Liciniano (suf.)
com Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo (suf.)
com Públio Júlio Lupo (suf.)

Sucedido por:
Aulo Cornélio Palma Frontoniano

com Quinto Sósio Senécio
com Públio Sulpício Lucrécio Barba
com Senécio Mêmio Áfer
com Quinto Fábio Bárbaro Valério Magno Juliano
com Aulo Cecílio Faustino
com Tibério Júlio Ferox


Referências

  1. Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Camrbidge: University Press, 2012), p. 466ss
  2. a b Der Neue Pauly. Stuttgart 1999. T. 4. c. 707.
  3. Plínio, o Jovem, Epístolas IX.13