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[[Ficheiro:Palácio dos Capitães Generais, Salões, ilha Terceira, Açores.jpg|thumb|200px|Exemplo de tecto em caixotão, [[Palácio dos Capitães-Generais (Angra do Heroísmo)]].]] |
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Um '''caixotão''', na [[Arquitetura]], é uma divisão quadrada e ornamentada, colocada nos [[tecto]]s de luxo. Nas coberturas abobadadas ou cupuladas, feitas de [[betão]], este processo ajuda a diminuir o peso de uma estrutura. |
Um '''caixotão''', ou mais raramente '''arca''' ou ainda às vezes '''caseto''' ou '''caixão''' (termo que provêm do americanismo Capsa, peito, gaveta)na [[Arquitetura]], é uma divisão quadrada e ornamentada, colocada nos [[tecto]]s de luxo. Nas coberturas abobadadas ou cupuladas, feitas de [[betão]], este processo ajuda a diminuir o peso de uma estrutura.<Ref>Ching, Francis D.K. (1995). A Visual Dictionary of Architecture. New York: John Wiley & Sons, Inc.. p. 30. ISBN 0-471-82451-3.</ref> |
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Caixotão é um termo arquitetónico que designa cada um dos motivos geométricos ocos (como [[quadrado]]s, [[retângulo]]s ou [[octógono]]s) que são dispostos numa base regular (similar a uma placa xadrez) num [[telhado]] ou o interior de uma [[cúpula]].<ref name="Britannica">{{citar web|url=https://www.britannica.com/art/coffer-architectural-decoration|titulo="coffer"|autor= Encyclopædia Britannica Online|acessodata=17/10/2007}}</ref> |
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É uma técnica já utilizada na [[antiguidade clássica]]: um exemplo típico é dado no [[Panteão (Roma)]] ou a [[Basílica de Constantino]]. Mais tarde, tornou-se moda outra vez, especialmente durante o [[Renascimento]] e o [[Barroco]] e mais tarde no [[Neoclassicismo]]. |
É uma técnica já utilizada na [[antiguidade clássica]]: um exemplo típico é dado no [[Panteão (Roma)]] ou a [[Basílica de Constantino]]. Mais tarde, tornou-se moda outra vez, especialmente durante o [[Renascimento]] e o [[Barroco]] e mais tarde no [[Neoclassicismo]].<ref name="Ching"/> |
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Observando um telhado ou uma cúpula contendo caixotões, muitas vezes dá a impressão de que é atravessado por raios ou [[moldura]]s que se cruzam nas esquinas. |
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Esta estrutura não só se justifica por estética, mas o caixão também pode ser usado para reduzir o peso de uma cúpula, como no caso do [[Panteão de Roma]]. Os caixões são geralmente decorados com típicos tais [[roseta]]s e mesmo pintado. |
Esta estrutura não só se justifica por estética, mas o caixão também pode ser usado para reduzir o peso de uma cúpula, como no caso do [[Panteão de Roma]]. Os caixões são geralmente decorados com típicos tais [[roseta]]s e mesmo pintado.<ref name="Ching">Ching et al., Francis D.K. (2007). A Global History of Architecture. New York: John Wiley and Sons. p. 787. ISBN 0-471-82451-3.</ref> |
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Na construção moderna são chamados de caixões para a parte do prisma cúbico ou retangular, servindo de cofragem ou lajes nervuradas de cofragem de forma, ou forjados bidirecional. |
Na construção moderna são chamados de caixões para a parte do prisma cúbico ou retangular, servindo de cofragem ou lajes nervuradas de cofragem de forma, ou forjados bidirecional.<ref name="Ching"/> |
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==Bibliografia== |
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* Ching, Francis D.K. (1995). A Visual Dictionary of Architecture. New York: John Wiley & Sons, Inc.. p. 30. ISBN 0-471-82451-3. |
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* An alternative, in a description of Domitian's audience hall by Statius, noted by Ulrich 2007:156, is laquearia, not a copyist's error, as it appears in Manilius' Astronomica (1.533, quoted by Ulrich). |
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* An example is the main hieron at Samothrace, where stone ceiling beams of the pronaos carried a coffered ceiling of marble slabs across a span of about 6.15 m (J.J. Coulton, Ancient Greek Architects at Work: Problems of Structure and Design (Cornell University Press) 1982:147. |
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* Roman wooden coffered ceilings are discussed in Roger Bradley Ulrich, Roman Woodworking, ch. "Roofing and ceilings" (Yale University Press) 2007. |
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* "coffer". Encyclopædia Britannica Online. Retrieved 2007-10-17. |
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* Ching et al., Francis D.K. (2007). A Global History of Architecture. New York: John Wiley and Sons. p. 787. ISBN 0-471-82451-3. |
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Revisão das 18h20min de 26 de janeiro de 2018
Um caixotão, ou mais raramente arca ou ainda às vezes caseto ou caixão (termo que provêm do americanismo Capsa, peito, gaveta)na Arquitetura, é uma divisão quadrada e ornamentada, colocada nos tectos de luxo. Nas coberturas abobadadas ou cupuladas, feitas de betão, este processo ajuda a diminuir o peso de uma estrutura.[1]
Caixotão é um termo arquitetónico que designa cada um dos motivos geométricos ocos (como quadrados, retângulos ou octógonos) que são dispostos numa base regular (similar a uma placa xadrez) num telhado ou o interior de uma cúpula.[2]
É uma técnica já utilizada na antiguidade clássica: um exemplo típico é dado no Panteão (Roma) ou a Basílica de Constantino. Mais tarde, tornou-se moda outra vez, especialmente durante o Renascimento e o Barroco e mais tarde no Neoclassicismo.[3]
Observando um telhado ou uma cúpula contendo caixotões, muitas vezes dá a impressão de que é atravessado por raios ou molduras que se cruzam nas esquinas.[3]
Esta estrutura não só se justifica por estética, mas o caixão também pode ser usado para reduzir o peso de uma cúpula, como no caso do Panteão de Roma. Os caixões são geralmente decorados com típicos tais rosetas e mesmo pintado.[3]
Na construção moderna são chamados de caixões para a parte do prisma cúbico ou retangular, servindo de cofragem ou lajes nervuradas de cofragem de forma, ou forjados bidirecional.[3]
Referências
- ↑ Ching, Francis D.K. (1995). A Visual Dictionary of Architecture. New York: John Wiley & Sons, Inc.. p. 30. ISBN 0-471-82451-3.
- ↑ Encyclopædia Britannica Online. «"coffer"». Consultado em 17 de outubro de 2007
- ↑ a b c d Ching et al., Francis D.K. (2007). A Global History of Architecture. New York: John Wiley and Sons. p. 787. ISBN 0-471-82451-3.