Forsterite: diferenças entre revisões
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A forsterite tem sido encontrada no interior de meteoritos e nas poeiras que se libertam dos [[cometa]]s.<ref>{{citar periódico| nome1= Ds. Lauretta | nome2 = L. P. Keller | nome3 = S. Messenger | ano = 2005 | título = Supernova olivine from cometary dust | periódico= Science | volume = 309 | número = 5735| páginas = 737–741 | pmid = 15994379 }}</ref> |
A forsterite tem sido encontrada no interior de meteoritos e nas poeiras que se libertam dos [[cometa]]s.<ref>{{citar periódico| nome1= Ds. Lauretta | nome2 = L. P. Keller | nome3 = S. Messenger | ano = 2005 | título = Supernova olivine from cometary dust | periódico= Science | volume = 309 | número = 5735| páginas = 737–741 | pmid = 15994379 }}</ref> |
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A variedade de forsterite |
A variedade de forsterite chamada [[peridoto]] é uma gema usada em [[joalharia]]. |
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Revisão das 02h04min de 17 de julho de 2018
Forsterite | |
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Categoria | Minerais nesossilicatos |
Cor | Verde, amarelo pálido ou branco, incolor em secção fina |
Fórmula química | Mg2SiO4 |
Propriedades cristalográficas | |
Sistema cristalino | Ortorrômbico, dipiramidal |
Hábito cristalino | Massivo-cristalino fino ou tabular |
Classe de simetria | 9.AC.05 (Strunz) |
Propriedades ópticas | |
Transparência | Transparente, translúcido |
Propriedades físicas | |
Densidade | 3,27 |
Dureza | 7 (Mohs) |
Fratura | Concoide |
Tenacidade | Quebradiço |
Forsterite (ou forsterita) é um mineral da classe dos nesossilicatos pertencente ao chamado grupo da olivina. Foi descobierto em 1824 em rochas recolhidas nas imediações do Monte Vesúvio, na Campânia (Itália). A origem do nome é controversa, pois segundo alguns autores foi dado em honra de Adolarius Jacob Forster (1739-1806), um recolector inglês de minerais do século XVIII, e segundo outros em honra de Johann Forster, um naturalista alemão. Sinónimos pouco usados são: boltonite, peridoto branco e olivina branca.
Características químicas e formação
A forsterite é um mineral constituído por silicato de magnésio, trimorfo com a ringwoodita e a wadsleyita, os três conhecidos pela sua presença em meteoritos.
Pertence ao grupo da olivina, um agrupamento de ortossilicatos simples, sendo a forsterite o equivalente com magnésio de outros minerais do referido grupo como sejam a faialite ((Fe2+)2SiO4), tefroíte ((Mn2+)2SiO4) e a olivina-cálcica ((Ca2+)2SiO4).
Forma duas séries de solução sólida, uma delas com a faialite, na qual a substituição gradual do magnésio por ferro vai produzindo os distintos minerais da série. Uma segunda série é formada com a tefroíte, na qual o magnésio vai sendo substituído por manganês. Para além desta composição química básica, apresente frequentemente ferro como principal impureza.
O mineral aparece com frequência em rochas ígneas do tipo ultramáfico, mas também ocorre em rochas metamórficas do grupo dos mármores dolomíticos. Ocorre em associação com outros minerais como a enstatite, plagioclase, flogopite, magnetite, cromite, antigorite, dolomite, brucite, diópsido, corindon, anfíbolas, calcite, espinela e augite.
A forsterite tem sido encontrada no interior de meteoritos e nas poeiras que se libertam dos cometas.[1]
A variedade de forsterite chamada peridoto é uma gema usada em joalharia.
Notas
Ligações externas
- Forsterita, mindat.org.
- Forsterita, webmineral.com.
- Manual de forsterita, Mineral Data Publishing.