Chaby Pinheiro: diferenças entre revisões
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'''António Augusto de Chaby Pinheiro''' mais conhecido por '''Chaby Pinheiro''' ([[Lisboa]], [[12 de Janeiro]] de [[1873]] — [[Lisboa]], [[6 de Dezembro]] de [[1933 no teatro|1933]]) foi um [[actor]] [[Portugueses|português]]. |
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== Biografia == |
== Biografia == |
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António Augusto de Chaby Pinheiro nasceu em 12 de Janeiro de 1873 em Lisboa.<ref name="A">{{citar livro |autor= |título=Enciclopédia Larousse |volume=14 |isbn=978-972-759-934-9 |acessodata=2008-02-06}}</ref><ref name="B">{{citar livro |autor= |título=Grande Enciclopédia Universal |volume=15 |isbn=84-96330-15-x |acessodata=2008-02-06}}</ref><ref name="D">{{citar livro |autor= |título=Grande Livro dos Portugueses |isbn=972-42-0143-0 |acessodata=2008-02-06}}</ref><ref name="CET">{{citar web |autor=|data=13 de Novembro de 2012 |url=http://ww3.fl.ul.pt/CETbase/reports/client/Report.htm?ObjType=Pessoa&ObjId=18287 |título=Ficha de Pessoa : "Chaby Pinheiro " |publicado=Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal |acessodata=2016-05-16}}</ref> |
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[[Imagem:Chaby Pinheiro in 'Contemporanea' 1915 - Clichês Furtado e Reis.png|esquerda|miniaturadaimagem|Chaby Pinheiro em ''Contemporanea'' - Clichês Furtado e Reis (1915).]] |
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Chaby Pinheiro nasceu em 12 de Janeiro de 1873 em Lisboa, freguesia da [[Madalena (Lisboa)|Madalena]], no terceiro andar do número 53 da rua de São Julião, em plena [[Baixa lisboeta]], filho do também actor Fortunato Emídio Duarte Pinheiro (1849-1895) e de Margarida Luísa Pereira d'Eça Chaby (1847-1873), que faleceu a poucos dias do filho completar um ano de idade.<ref name="CET">{{citar web |url=http://ww3.fl.ul.pt/CETbase/reports/client/Report.htm?ObjType=Pessoa&ObjId=18287 |título=Ficha de Pessoa : "Chaby Pinheiro " |autor=|data=13 de Novembro de 2012 |publicado=Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal |acessodata=2016-05-16}}</ref> O seu pai voltaria a casar dois anos depois, em 1875, com Maria Amália da Cruz, de quem teve mais dois filhos: Matilde e Joaquim. |
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{{carece de fontes2|Era de ascendência [[Franceses|Franco]]-[[Suíça]].|data=janeiro de 2019}} Estudou na [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa|Faculdade de Letras]] da [[Universidade de Lisboa]] mas não terminou a [[licenciatura]].<ref name="D" /> Trabalhou na [[Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis]].<ref name="D" /> |
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⚫ | O contacto com grandes vultos das artes e das letras fez despertar nele a vocação para o teatro.<ref>{{Citar periódico |autor= |data=2013-01-04 |titulo=Chaby Pinheiro, um lisboeta no palco |url=https://toponimialisboa.wordpress.com/2013/01/04/chaby-pinheiro-um-lisboeta-no-palco/ |publicado=Toponímia de Lisboa |acessodata=2018-04-08}}</ref>Iniciou-se profissionalmente na companhia teatral Rosas & Brasão em 10 de Outubro de 1896<ref name="D" />, fazendo parte do elenco da peça ''O Tio Milhões''<ref name="A" /><ref name="CET" /> no [[Teatro Nacional D. Maria II]].<ref name="B" /> |
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Passaria a viver com o pai, que deixaria a vida de mercador em 1887, para abraçar definitivamente o teatro, a madrasta, os irmãos, e a avó paterna, que muito estimava e tratava por ''querida avózinha'', Carolina Amália Rodrigues Pinheiro, falecida em 1903. |
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⚫ | Participou em grandes êxitos do teatro português, trabalhando em diversos géneros, incluindo a [[Teatro de revista|Revista]].<ref name="ip"/> Representou em mais de 60 espectáculos, destacando-se em: ''Teresa Raquin'' (1896), de [[Émile Zola]]; ''A Casa das Bonecas'' (1899-1900), de [[Henrik Ibsen]] e ''A Maluquinha de Arroios'' (1916), de [[André Brun]].<ref name="CET"/><ref name="ip">{{Citar web |autor=Infopédia |titulo=Artigo de apoio Infopédia - Chaby Pinheiro|url=https://www.infopedia.pt/$chaby-pinheiro |obra=Infopédia - Dicionários Porto Editora |acessodata=2018-04-08}}</ref> Encenou três peças: ''O Amigo de Peniche'' (1920); ''A Vida de um Rapaz Gordo'' (1922), para a Companhia Cremilda-Chaby Pinheiro e ''O Leão da Estrela'' (1925), já na Companhia Chaby Pinheiro.<ref name="CET"/> |
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No cinema apareceu em ''Lisboa, Crónica Anedótica'' (1930), de [[Leitão de Barros]].<ref name="A"/><ref name="CET"/> |
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A sua representação foi condicionada pelo facto de ser obeso.<ref name="B"/> Destacou-se essencialmente como [[Comédia|cómico]], tanto em [[Reino de Portugal|Portugal]] como no [[República Velha|Brasil]].<ref name="B"/> Em 1931 participou em ''Xá |
A sua representação foi condicionada pelo facto de ser [[Obesidade|obeso]].<ref name="B"/> Destacou-se essencialmente como [[Comédia|cómico]], tanto em [[Reino de Portugal|Portugal]] como no [[República Velha|Brasil]].<ref name="B"/> Em 1931 participou em ''Xá Bi Tudo'', de [[Fernando Ávila (cineasta)|Fernando Ávila]], aquela que seria a sua última revista, retirando-se definitivamente da vida artística.<ref name="CET" /> |
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[[Imagem:18664430 6nk0H.jpg|miniaturadaimagem|293x293px|Chaby Pinheiro no seu gabinete, Lisboa, ''Alexandre Cunha, in archivo photographico da C.M.L.'']] |
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Chaby Pinheiro morreu em 6 de Dezembro de 1933, em Lisboa.<ref name="A"/><ref name="B"/><ref name="D"/><ref name="CET" /> |
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Faleceu de hemorragia cerebral, aos 60 anos, em sua casa (''Vivenda Jesuína de Chaby'') junto ao apeadeiro do [[Algueirão]], perto de [[Sintra]], onde tem uma rua em seu nome.<ref name="CET" /> Encontra-se sepultado no [[Cemitério do Alto de São João|Alto de São João]], em jazigo de família. |
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Foi casado com a também actriz Jesuína Pereira d'Oliveira Saraiva, oito anos mais velha, sem descendência. |
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As [[Memórias]] de Chaby Pinheiro foram publicadas postumamente, em 1938.<ref name="B" /> |
As [[Memórias]] de Chaby Pinheiro foram publicadas postumamente, em 1938.<ref name="B" /> |
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== Teatro == |
== Teatro == |
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* ''O Tio Milhões'' (1896); |
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* ''Teresa Raquin'' (1899); |
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* ''[[Casa de Bonecas|A Casa de Boneca]]'' (1899-1900) de [[Henrik Ibsen]] com apresentações no Brasil<ref>{{citar tese |último=Silva |primeiro=Jane Pessoa da |título=Ibsen no Brasil. Historiografia, Seleção de textos Críticos e Catálogo Bibliográfico |url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-01112007-141703/pt-br.php |local=São Paulo |instituição=Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP) |ano=2007 |grau=Mestrado |acessodata=2011-09-28 |volume=??? |página=???}}</ref>; |
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* ''A Maluquinha de Arroios'' (1916); |
* ''A Maluquinha de Arroios'' (1916); |
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== Filmografia== |
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* ''Lisboa, Crónica Anedótica'' (1930, Documentário) de Leitão de Barros <ref name="A" /><ref name="CET"/> |
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Revisão das 10h26min de 23 de janeiro de 2019
Chaby Pinheiro | |
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Chaby Pinheiro | |
Nome completo | António Augusto de Chaby Pinheiro |
Nascimento | 12 de janeiro de 1873 Lisboa |
Nacionalidade | português |
Morte | 6 de dezembro de 1933 (60 anos) Lisboa |
Ocupação | Actor |
Atividade | 1896-1933 |
Assinatura |
António Augusto de Chaby Pinheiro mais conhecido por Chaby Pinheiro (Lisboa, 12 de Janeiro de 1873 — Lisboa, 6 de Dezembro de 1933) foi um actor português.
Biografia
António Augusto de Chaby Pinheiro nasceu em 12 de Janeiro de 1873 em Lisboa.[1][2][3][4]
Era de ascendência Franco-Suíça.[carece de fontes] Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa mas não terminou a licenciatura.[3] Trabalhou na Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis.[3]
O contacto com grandes vultos das artes e das letras fez despertar nele a vocação para o teatro.[5]Iniciou-se profissionalmente na companhia teatral Rosas & Brasão em 10 de Outubro de 1896[3], fazendo parte do elenco da peça O Tio Milhões[1][4] no Teatro Nacional D. Maria II.[2] Participou em grandes êxitos do teatro português, trabalhando em diversos géneros, incluindo a Revista.[6] Representou em mais de 60 espectáculos, destacando-se em: Teresa Raquin (1896), de Émile Zola; A Casa das Bonecas (1899-1900), de Henrik Ibsen e A Maluquinha de Arroios (1916), de André Brun.[4][6] Encenou três peças: O Amigo de Peniche (1920); A Vida de um Rapaz Gordo (1922), para a Companhia Cremilda-Chaby Pinheiro e O Leão da Estrela (1925), já na Companhia Chaby Pinheiro.[4]
No cinema apareceu em Lisboa, Crónica Anedótica (1930), de Leitão de Barros.[1][4]
A sua representação foi condicionada pelo facto de ser obeso.[2] Destacou-se essencialmente como cómico, tanto em Portugal como no Brasil.[2] Em 1931 participou em Xá Bi Tudo, de Fernando Ávila, aquela que seria a sua última revista, retirando-se definitivamente da vida artística.[4]
Chaby Pinheiro morreu em 6 de Dezembro de 1933, em Lisboa.[1][2][3][4]
As Memórias de Chaby Pinheiro foram publicadas postumamente, em 1938.[2]
Teatro
Algumas das suas 63 peças:
- O Tio Milhões (1896);
- Teresa Raquin (1899);
- A Casa de Boneca (1899-1900) de Henrik Ibsen com apresentações no Brasil[7];
- A Maluquinha de Arroios (1916);
- Xá Bi Tudo (1931).[4]
Filmografia
Bibliografia
- Chaby Pinheiro, António Augusto de (1938). Memórias de Chaby. Lisboa: Editora Gráfica Portuguesa. OCLC 4935733
Homenagens
- Teatro Chaby Pinheiro na Nazaré (MIM)[8];
- Foi condecorado com a Ordem de Santiago[4].
Referências
- ↑ a b c d e Enciclopédia Larousse. 14. [S.l.: s.n.] ISBN 978-972-759-934-9
- ↑ a b c d e f Grande Enciclopédia Universal. 15. [S.l.: s.n.] ISBN 84-96330-15-x Verifique
|isbn=
(ajuda) - ↑ a b c d e Grande Livro dos Portugueses. [S.l.: s.n.] ISBN 972-42-0143-0
- ↑ a b c d e f g h i j «Ficha de Pessoa : "Chaby Pinheiro "». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 13 de Novembro de 2012. Consultado em 16 de maio de 2016
- ↑ «Chaby Pinheiro, um lisboeta no palco». Toponímia de Lisboa. 4 de janeiro de 2013. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ a b Infopédia. «Artigo de apoio Infopédia - Chaby Pinheiro». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ Silva, Jane Pessoa da (2007). Ibsen no Brasil. Historiografia, Seleção de textos Críticos e Catálogo Bibliográfico (Tese de Mestrado). ???. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). p. ???. Consultado em 28 de setembro de 2011
- ↑ Teatro Chaby Pinheiro na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural. Consultado em 2016-05-16.
Ligações externas
- Chaby Pinheiro. no IMDb.
- «Município da Nazaré». (Teatro Chaby Pinheiro)
- «O São Luiz». Texto de Vítor Pavão dos Santos (2002) [ligação inativa]. Arquivo de 2010-06-09