Chaby Pinheiro: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
m ajustes na data de ligação externa inativa, replaced: datali=2016-05-16 → datali=janeiro de 2019
FilipeFalcão (discussão | contribs)
Revisão + refs + cat + removido conteúdo sem WP:V. potencial WP:VANDALISMO por abuso de fonte. NÃO ALTERAR injustificadamente texto escrito devidamente referenciado. O texto está errado? Corrija o texto com fonte, actualize a fonte e justifique.
Linha 11: Linha 11:
|localidaden = [[Lisboa]]
|localidaden = [[Lisboa]]
|data_falecimento = {{nowrap|{{morte|lang=pt|6|12|1933|12|1|1873}}}}
|data_falecimento = {{nowrap|{{morte|lang=pt|6|12|1933|12|1|1873}}}}
|localidadef = [[Algueirão-Mem Martins]]
|localidadef = [[Lisboa]]
|nacionalidade = {{PRTn|o}}
|nacionalidade = {{PRTn|o}}
|cônjuge =
|cônjuge = Jesuína Pereira d'Oliveira Saraiva de Chaby Pinheiro
|atividade = 1896-1933
|atividade = 1896-1933
|outros_prémios =
|outros_prémios =
Linha 20: Linha 20:
|assinatura = [[File:Assinatura Chaby Pinheiro.svg|150px]]
|assinatura = [[File:Assinatura Chaby Pinheiro.svg|150px]]
}}
}}
'''António Augusto de Chaby Pinheiro''' mais conhecido por '''Chaby Pinheiro''' ([[Lisboa]], [[12 de Janeiro]] de [[1873]] — [[Algueirão - Mem Martins|Algueirão-Mem Martins]], [[6 de Dezembro]] de [[1933]]) foi um [[actor]] [[Portugueses|português]].<ref name="A">Enciclopédia Larousse (vol. 14) {{ISBN|978-972-759-934-9}}</ref><ref name="B">Grande Enciclopédia Universal (vol. 15) {{ISBN|84-96330-15-x}}</ref><ref name="D">Grande Livro dos Portugueses {{ISBN|972-42-0143-0}}</ref>
'''António Augusto de Chaby Pinheiro''' mais conhecido por '''Chaby Pinheiro''' ([[Lisboa]], [[12 de Janeiro]] de [[1873]] — [[Lisboa]], [[6 de Dezembro]] de [[1933 no teatro|1933]]) foi um [[actor]] [[Portugueses|português]].


== Biografia ==
== Biografia ==
António Augusto de Chaby Pinheiro nasceu em 12 de Janeiro de 1873 em Lisboa.<ref name="A">{{citar livro |autor= |título=Enciclopédia Larousse |volume=14 |isbn=978-972-759-934-9 |acessodata=2008-02-06}}</ref><ref name="B">{{citar livro |autor= |título=Grande Enciclopédia Universal |volume=15 |isbn=84-96330-15-x |acessodata=2008-02-06}}</ref><ref name="D">{{citar livro |autor= |título=Grande Livro dos Portugueses |isbn=972-42-0143-0 |acessodata=2008-02-06}}</ref><ref name="CET">{{citar web |autor=|data=13 de Novembro de 2012 |url=http://ww3.fl.ul.pt/CETbase/reports/client/Report.htm?ObjType=Pessoa&ObjId=18287 |título=Ficha de Pessoa : "Chaby Pinheiro " |publicado=Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal |acessodata=2016-05-16}}</ref>
[[Ficheiro:Chaby Pinheiro in 'Contemporanea' 1915 - Clichês Furtado e Reis.png|esquerda|miniaturadaimagem|Chaby Pinheiro em ''Contemporanea'' - Clichês Furtado e Reis (1915).]]
[[Imagem:Chaby Pinheiro in 'Contemporanea' 1915 - Clichês Furtado e Reis.png|esquerda|miniaturadaimagem|Chaby Pinheiro em ''Contemporanea'' - Clichês Furtado e Reis (1915).]]
Chaby Pinheiro nasceu em 12 de Janeiro de 1873 em Lisboa, freguesia da [[Madalena (Lisboa)|Madalena]], no terceiro andar do número 53 da rua de São Julião, em plena [[Baixa lisboeta]], filho do também actor Fortunato Emídio Duarte Pinheiro (1849-1895) e de Margarida Luísa Pereira d'Eça Chaby (1847-1873), que faleceu a poucos dias do filho completar um ano de idade.<ref name="CET">{{citar web |url=http://ww3.fl.ul.pt/CETbase/reports/client/Report.htm?ObjType=Pessoa&ObjId=18287 |título=Ficha de Pessoa : "Chaby Pinheiro " |autor=|data=13 de Novembro de 2012 |publicado=Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal |acessodata=2016-05-16}}</ref> O seu pai voltaria a casar dois anos depois, em 1875, com Maria Amália da Cruz, de quem teve mais dois filhos: Matilde e Joaquim.
{{carece de fontes2|Era de ascendência [[Franceses|Franco]]-[[Suíça]].|data=janeiro de 2019}} Estudou na [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa|Faculdade de Letras]] da [[Universidade de Lisboa]] mas não terminou a [[licenciatura]].<ref name="D" /> Trabalhou na [[Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis]].<ref name="D" />


O contacto com grandes vultos das artes e das letras fez despertar nele a vocação para o teatro.<ref>{{Citar periódico |autor= |data=2013-01-04 |titulo=Chaby Pinheiro, um lisboeta no palco |url=https://toponimialisboa.wordpress.com/2013/01/04/chaby-pinheiro-um-lisboeta-no-palco/ |publicado=Toponímia de Lisboa |acessodata=2018-04-08}}</ref>Iniciou-se profissionalmente na companhia teatral Rosas & Brasão em 10 de Outubro de 1896<ref name="D" />, fazendo parte do elenco da peça ''O Tio Milhões''<ref name="A" /><ref name="CET" /> no [[Teatro Nacional D. Maria II]].<ref name="B" />
Passaria a viver com o pai, que deixaria a vida de mercador em 1887, para abraçar definitivamente o teatro, a madrasta, os irmãos, e a avó paterna, que muito estimava e tratava por ''querida avózinha'', Carolina Amália Rodrigues Pinheiro, falecida em 1903.
Participou em grandes êxitos do teatro português, trabalhando em diversos géneros, incluindo a [[Teatro de revista|Revista]].<ref name="ip"/> Representou em mais de 60 espectáculos, destacando-se em: ''Teresa Raquin'' (1896), de [[Émile Zola]]; ''A Casa das Bonecas'' (1899-1900), de [[Henrik Ibsen]] e ''A Maluquinha de Arroios'' (1916), de [[André Brun]].<ref name="CET"/><ref name="ip">{{Citar web |autor=Infopédia |titulo=Artigo de apoio Infopédia - Chaby Pinheiro|url=https://www.infopedia.pt/$chaby-pinheiro |obra=Infopédia - Dicionários Porto Editora |acessodata=2018-04-08}}</ref> Encenou três peças: ''O Amigo de Peniche'' (1920); ''A Vida de um Rapaz Gordo'' (1922), para a Companhia Cremilda-Chaby Pinheiro e ''O Leão da Estrela'' (1925), já na Companhia Chaby Pinheiro.<ref name="CET"/>


No cinema apareceu em ''Lisboa, Crónica Anedótica'' (1930), de [[Leitão de Barros]].<ref name="A"/><ref name="CET"/>
Era de ascendência [[Franceses|Franco]]-[[Suíça]]. Estudou na [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa|Faculdade de Letras]] da [[Universidade de Lisboa]] mas não terminou a [[licenciatura]].<ref name="D" /> Trabalhou na [[Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis]].<ref name="D" /> O contacto com grandes vultos das artes e das letras fez despertar nele a vocação para o teatro.<ref>{{Citar periódico|data=2013-01-04|titulo=Chaby Pinheiro, um lisboeta no palco|url=https://toponimialisboa.wordpress.com/2013/01/04/chaby-pinheiro-um-lisboeta-no-palco/|jornal=Toponímia de Lisboa|lingua=pt-PT}}</ref>[[Ficheiro:18664430 6nk0H.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|293x293px|Chaby Pinheiro no seu gabinete, Lisboa, ''Alexandre Cunha, in archivo photographico da C.M.L.'']]Iniciou-se profissionalmente na companhia teatral Rosas & Brasão em 10 de Outubro de 1896<ref name="D" />, fazendo parte do elenco da peça ''O Tio Milhões''<ref name="A" /><ref name="CET" /> no [[Teatro Nacional D. Maria II]]<ref name="B" />, apesar da oposição por parte da família.
Participou em grandes êxitos do teatro português, trabalhando em diversos géneros, incluindo a [[Revista (teatro)|Revista]]. Representou em mais de 60 espectáculos, destacando-se em: ''Teresa Raquin'' (1896), de [[Émile Zola]]; ''A Casa das Bonecas'' (1899-1900), de [[Henrik Ibsen]]; na revista satírica ''A Feira do Diabo'' (1910), de [[Eduardo Schwalbach Lucci]] e ''A Maluquinha de Arroios'' (1916), de [[André Brun]]. Encenou três peças: ''O Amigo de Peniche'' (1920); ''A Vida de um Rapaz Gordo'' (1922), para a Companhia Cremilda-Chaby Pinheiro e ''O Leão da Estrela'' (1925), já na Companhia Chaby Pinheiro.<ref name="CET"/><ref>{{Citar web|url=https://www.infopedia.pt/$chaby-pinheiro|titulo=Artigo de apoio Infopédia - Chaby Pinheiro|acessodata=2018-04-08|obra=Infopédia - Dicionários Porto Editora|ultimo=Infopédia|lingua=pt-PT}}</ref> No cinema apareceu em ''Lisboa, Crónica Anedótica'' (1930), de [[Leitão de Barros]].


A sua representação foi condicionada pelo facto de ser obeso.<ref name="B"/> Destacou-se essencialmente como [[Comédia|cómico]], tanto em [[Reino de Portugal|Portugal]] como no [[República Velha|Brasil]].<ref name="B"/> Em 1931 participou em ''Xá bi tudo'', de [[Fernando Ávila (cineasta)|Fernando Ávila]], aquela que seria a sua última revista, retirando-se definitivamente da vida artística.<ref name="CET" />
A sua representação foi condicionada pelo facto de ser [[Obesidade|obeso]].<ref name="B"/> Destacou-se essencialmente como [[Comédia|cómico]], tanto em [[Reino de Portugal|Portugal]] como no [[República Velha|Brasil]].<ref name="B"/> Em 1931 participou em ''Xá Bi Tudo'', de [[Fernando Ávila (cineasta)|Fernando Ávila]], aquela que seria a sua última revista, retirando-se definitivamente da vida artística.<ref name="CET" />
[[Imagem:18664430 6nk0H.jpg|miniaturadaimagem|293x293px|Chaby Pinheiro no seu gabinete, Lisboa, ''Alexandre Cunha, in archivo photographico da C.M.L.'']]

Chaby Pinheiro morreu em 6 de Dezembro de 1933, em Lisboa.<ref name="A"/><ref name="B"/><ref name="D"/><ref name="CET" />
Faleceu de hemorragia cerebral, aos 60 anos, em sua casa (''Vivenda Jesuína de Chaby'') junto ao apeadeiro do [[Algueirão]], perto de [[Sintra]], onde tem uma rua em seu nome.<ref name="CET" /> Encontra-se sepultado no [[Cemitério do Alto de São João|Alto de São João]], em jazigo de família.

Foi casado com a também actriz Jesuína Pereira d'Oliveira Saraiva, oito anos mais velha, sem descendência.


As [[Memórias]] de Chaby Pinheiro foram publicadas postumamente, em 1938.<ref name="B" />
As [[Memórias]] de Chaby Pinheiro foram publicadas postumamente, em 1938.<ref name="B" />


== Teatro ==
== Teatro ==
Algumas das suas 63 peças:
[[File:Nazaré.sítio.santuário.theater.jpg|thumb|Teatro Chaby Pinheiro na [[Nazaré (Portugal)|Nazaré]].]]
Algumas das suas 63 peças:<ref name="CET"/>
* ''O Tio Milhões'' (1896);
* ''O Tio Milhões'' (1896);
* ''Teresa Raquin'' (1899);
* ''Teresa Raquin'' (1899);
* ''[[Casa de Bonecas|A Casa de Boneca]]'' (1899-1900) de [[Henrik Ibsen]] com apresentações no Brasil<ref name="SILVA 2007">SILVA, Jane Pessoa da. Ibsen no Brasil. Historiografia, Seleção de textos Críticos e Catálogo Bibliográfico. São Paulo: USP, 2007. Tese.</ref>;
* ''[[Casa de Bonecas|A Casa de Boneca]]'' (1899-1900) de [[Henrik Ibsen]] com apresentações no Brasil<ref>{{citar tese |último=Silva |primeiro=Jane Pessoa da |título=Ibsen no Brasil. Historiografia, Seleção de textos Críticos e Catálogo Bibliográfico |url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-01112007-141703/pt-br.php |local=São Paulo |instituição=Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP) |ano=2007 |grau=Mestrado |acessodata=2011-09-28 |volume=??? |página=???}}</ref>;
* ''A Maluquinha de Arroios'' (1916);
* ''A Maluquinha de Arroios'' (1916);
* ''Xá bi tudo'' (1931).
* ''Xá Bi Tudo'' (1931).<ref name="CET"/>


== Filmografia==
== Filmografia==
* ''Lisboa, Crónica Anedótica'' (1930, Documentário) de Leitão de Barros <ref name="A" /><ref name="CET"/> (com [[Eugénio Salvador]], [[Beatriz Costa]], etc.)
* ''Lisboa, Crónica Anedótica'' (1930, Documentário) de Leitão de Barros <ref name="A" /><ref name="CET"/>


==Bibliografia==
==Bibliografia==
[[Imagem:Nazaré.sítio.santuário.theater.jpg|thumb|Teatro Chaby Pinheiro na [[Nazaré (Portugal)|Nazaré]].]]
* {{citar livro |último=Chaby Pinheiro |primeiro= António Augusto de |titulo=Memórias de Chaby |local=Lisboa |editora=Editora Gráfica Portuguesa |ano=1938 |OCLC=4935733}}
* {{citar livro |último=Chaby Pinheiro |primeiro= António Augusto de |titulo=Memórias de Chaby |local=Lisboa |editora=Editora Gráfica Portuguesa |ano=1938 |OCLC=4935733}}


Linha 61: Linha 60:


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
{{commonscat|Chaby Pinheiro|Chaby Pinheiro}}
*{{IMDB nome|0684211}}
*{{IMDB nome|0684211}}
* {{link|1=|2=http://www.nazare.oestedigital.pt/CustomPages/ShowPage.aspx?pageid=445a0f5b-c1a4-4e7a-95b0-3e735618565b|3=Município da Nazaré|4=(Teatro Chaby Pinheiro)}}
* {{link|1=|2=http://www.nazare.oestedigital.pt/CustomPages/ShowPage.aspx?pageid=445a0f5b-c1a4-4e7a-95b0-3e735618565b|3=Município da Nazaré|4=(Teatro Chaby Pinheiro)}}
* {{link|1=|2=http://www.teatrosaoluiz.egeac.pt/egeac/saoluiz_files/osaoluiz.htm|3= O São Luiz|4=Texto de Vítor Pavão dos Santos (2002) |datali=janeiro de 2019}}. [https://web.archive.org/web/20100609002324/http://www.teatrosaoluiz.egeac.pt/egeac/saoluiz_files/osaoluiz.htm Arquivo de 2010-06-09]
* {{link|1=|2=http://www.teatrosaoluiz.egeac.pt/egeac/saoluiz_files/osaoluiz.htm|3= O São Luiz|4=Texto de Vítor Pavão dos Santos (2002) |datali=janeiro de 2019}}. [https://web.archive.org/web/20100609002324/http://www.teatrosaoluiz.egeac.pt/egeac/saoluiz_files/osaoluiz.htm Arquivo de 2010-06-09]


{{controle de autoridade}}
{{portal3|Teatro|Cinema|Biografia}}
{{portal3|Teatro|Cinema|Biografia}}
{{Esboço-ator}}
{{Esboço-ator}}

{{controle de autoridade}}


[[Categoria:Portugueses de ascendência francesa]]
[[Categoria:Portugueses de ascendência francesa]]

Revisão das 10h26min de 23 de janeiro de 2019

Chaby Pinheiro
Chaby Pinheiro
Chaby Pinheiro
Nome completo António Augusto de Chaby Pinheiro
Nascimento 12 de janeiro de 1873
Lisboa
Nacionalidade português
Morte 6 de dezembro de 1933 (60 anos)
Lisboa
Ocupação Actor
Atividade 1896-1933
Assinatura

António Augusto de Chaby Pinheiro mais conhecido por Chaby Pinheiro (Lisboa, 12 de Janeiro de 1873Lisboa, 6 de Dezembro de 1933) foi um actor português.

Biografia

António Augusto de Chaby Pinheiro nasceu em 12 de Janeiro de 1873 em Lisboa.[1][2][3][4]

Chaby Pinheiro em Contemporanea - Clichês Furtado e Reis (1915).

Era de ascendência Franco-Suíça.[carece de fontes?] Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa mas não terminou a licenciatura.[3] Trabalhou na Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis.[3]

O contacto com grandes vultos das artes e das letras fez despertar nele a vocação para o teatro.[5]Iniciou-se profissionalmente na companhia teatral Rosas & Brasão em 10 de Outubro de 1896[3], fazendo parte do elenco da peça O Tio Milhões[1][4] no Teatro Nacional D. Maria II.[2] Participou em grandes êxitos do teatro português, trabalhando em diversos géneros, incluindo a Revista.[6] Representou em mais de 60 espectáculos, destacando-se em: Teresa Raquin (1896), de Émile Zola; A Casa das Bonecas (1899-1900), de Henrik Ibsen e A Maluquinha de Arroios (1916), de André Brun.[4][6] Encenou três peças: O Amigo de Peniche (1920); A Vida de um Rapaz Gordo (1922), para a Companhia Cremilda-Chaby Pinheiro e O Leão da Estrela (1925), já na Companhia Chaby Pinheiro.[4]

No cinema apareceu em Lisboa, Crónica Anedótica (1930), de Leitão de Barros.[1][4]

A sua representação foi condicionada pelo facto de ser obeso.[2] Destacou-se essencialmente como cómico, tanto em Portugal como no Brasil.[2] Em 1931 participou em Xá Bi Tudo, de Fernando Ávila, aquela que seria a sua última revista, retirando-se definitivamente da vida artística.[4]

Ficheiro:18664430 6nk0H.jpg
Chaby Pinheiro no seu gabinete, Lisboa, Alexandre Cunha, in archivo photographico da C.M.L.

Chaby Pinheiro morreu em 6 de Dezembro de 1933, em Lisboa.[1][2][3][4]

As Memórias de Chaby Pinheiro foram publicadas postumamente, em 1938.[2]

Teatro

Algumas das suas 63 peças:

  • O Tio Milhões (1896);
  • Teresa Raquin (1899);
  • A Casa de Boneca (1899-1900) de Henrik Ibsen com apresentações no Brasil[7];
  • A Maluquinha de Arroios (1916);
  • Xá Bi Tudo (1931).[4]

Filmografia

  • Lisboa, Crónica Anedótica (1930, Documentário) de Leitão de Barros [1][4]

Bibliografia

Teatro Chaby Pinheiro na Nazaré.
  • Chaby Pinheiro, António Augusto de (1938). Memórias de Chaby. Lisboa: Editora Gráfica Portuguesa. OCLC 4935733 

Homenagens

Referências

  1. a b c d e Enciclopédia Larousse. 14. [S.l.: s.n.] ISBN 978-972-759-934-9 
  2. a b c d e f Grande Enciclopédia Universal. 15. [S.l.: s.n.] ISBN 84-96330-15-x Verifique |isbn= (ajuda) 
  3. a b c d e Grande Livro dos Portugueses. [S.l.: s.n.] ISBN 972-42-0143-0 
  4. a b c d e f g h i j «Ficha de Pessoa : "Chaby Pinheiro "». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 13 de Novembro de 2012. Consultado em 16 de maio de 2016 
  5. «Chaby Pinheiro, um lisboeta no palco». Toponímia de Lisboa. 4 de janeiro de 2013. Consultado em 8 de abril de 2018 
  6. a b Infopédia. «Artigo de apoio Infopédia - Chaby Pinheiro». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 8 de abril de 2018 
  7. Silva, Jane Pessoa da (2007). Ibsen no Brasil. Historiografia, Seleção de textos Críticos e Catálogo Bibliográfico (Tese de Mestrado). ???. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). p. ???. Consultado em 28 de setembro de 2011 
  8. Teatro Chaby Pinheiro na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural. Consultado em 2016-05-16.

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Chaby Pinheiro
Ícone de esboço Este artigo sobre um ator é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.