Chrysobalanaceae: diferenças entre revisões
Linha 39: | Linha 39: | ||
Algumas das espécies contêm [[sílica]] nos seus tecidos para lhes conferir rigidez e, em consequência, o [[mesófilo]] geralmente apresenta [[esclerênquima]]. A espécie ''[[Chrysobalanus icaco]]'', com ampla difusão nos trópicos, produz um fruto semelhante à [[ameixa]], pelo que esta espécie é conhecida por [[ameixa-de-coco]]. |
Algumas das espécies contêm [[sílica]] nos seus tecidos para lhes conferir rigidez e, em consequência, o [[mesófilo]] geralmente apresenta [[esclerênquima]]. A espécie ''[[Chrysobalanus icaco]]'', com ampla difusão nos trópicos, produz um fruto semelhante à [[ameixa]], pelo que esta espécie é conhecida por [[ameixa-de-coco]]. |
||
==Filogenia e sistemática== |
==Filogenia e sistemática== |
||
<!----------------- |
|||
⚫ | Esta família foi tradicionalmente colocada como a subfamília [[Chrysobalanoideae]] da família [[Rosaceae]], ou, alternativamente, como uma família da ordem [[Rosales]]. O grupo foi também considerado como parte da ordem [[Myrtiflorae]] |
||
⚫ | Esta família foi tradicionalmente colocada como a subfamília [[Chrysobalanoideae]] da família [[Rosaceae]], ou, alternativamente, como uma família da ordem [[Rosales]]. O grupo foi também considerado como parte da ordem [[Myrtiflorae]] no [[sistema Dahlgren]] de [[Rolf Dahlgren]].<ref>Brummit, R.K. 1992. Vascular Plant Families and Genera. Kew.</ref><ref>Lawrence, George. 1960. Taxonomy of Vascular Plants. Macmillan, NY.</ref> Numa análise [[cladística]] dos [[fenótipo]]s, realizada em 1998, o agrupamento separava-se das [[Elaeagnaceae]] como [[grupo irmão]] das [[Polygalaceae]], mas na análise da cladística molecular ficou entre as [[Malpighiales]], inclusão que foi confirmada pela análise combinada.<ref>Nandi, O.L., Chase, M.W., & Endress, P.K. 1998. A combined cladistic analysis of angiosperms using rbcL and non-molecular data sets. Ann. Missouri Bol. Gard. 85: 137-212(docstoc.com).</ref> |
||
----------> |
|||
⚫ | |||
⚫ | |||
A família Chrysobalanaceae inclui os seguintes géneros: |
|||
*''[[Acioa]]''; |
*''[[Acioa]]''; |
||
*''[[Chrysobalanus]]''; |
*''[[Chrysobalanus]]''; |
Revisão das 19h57min de 7 de outubro de 2019
Chrysobalanaceae | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||
| |||||||||||||
Géneros | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
Chrysobalanaceae é uma família de plantas com flor, pertencente à ordem Malpighiales, que agrupa 18 géneros com cerca de 533 espécies[2] de árvores e arbustos com distribuição pantropical e centro de diversidade na bacia do Amazonas.[3]
Descrição
Algumas das espécies contêm sílica nos seus tecidos para lhes conferir rigidez e, em consequência, o mesófilo geralmente apresenta esclerênquima. A espécie Chrysobalanus icaco, com ampla difusão nos trópicos, produz um fruto semelhante à ameixa, pelo que esta espécie é conhecida por ameixa-de-coco.
Filogenia e sistemática
Esta família foi tradicionalmente colocada como a subfamília Chrysobalanoideae da família Rosaceae, ou, alternativamente, como uma família da ordem Rosales. O grupo foi também considerado como parte da ordem Myrtiflorae no sistema Dahlgren de Rolf Dahlgren.[4][5] Numa análise cladística dos fenótipos, realizada em 1998, o agrupamento separava-se das Elaeagnaceae como grupo irmão das Polygalaceae, mas na análise da cladística molecular ficou entre as Malpighiales, inclusão que foi confirmada pela análise combinada.[6]
Sistemática
A família Chrysobalanaceae inclui os seguintes géneros:
Referências
- ↑ Angiosperm Phylogeny Group (2009). «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III» (PDF). Botanical Journal of the Linnean Society. 161 (2): 105–121. doi:10.1111/j.1095-8339.2009.00996.x. Consultado em 26 de junho de 2013. Cópia arquivada em 25 de maio de 2017
- ↑ Christenhusz, M. J. M. & Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1
- ↑ Stephens, P.F. (2001 onwards). Angiosperm Phylogeny Website. Version 9, June 2008. http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/
- ↑ Brummit, R.K. 1992. Vascular Plant Families and Genera. Kew.
- ↑ Lawrence, George. 1960. Taxonomy of Vascular Plants. Macmillan, NY.
- ↑ Nandi, O.L., Chase, M.W., & Endress, P.K. 1998. A combined cladistic analysis of angiosperms using rbcL and non-molecular data sets. Ann. Missouri Bol. Gard. 85: 137-212(docstoc.com).
Bibliografia
- Hemsing, P.K.B. & Romero, R., 2010. Chrysobalanaceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil.
- F. Carnevale Neto et al.: Chrysobalanaceae: secondary metabolites, ethnopharmacology and pharmacological potential, "Phytochemistry Reviews" (online), 2012, [1].
Ver também
Ligações externas
- (em inglês) Informação sobre Malpighiales - Website de Filogenia das Angiospérmicas;
- (em inglês) Chave de identificação de famílias de angiospérmicas;
- (em inglês) Imagens e descrição de famílias de angiospérmicas - segundo sistema Cronquist.
- (em inglês) *F. Carnevale Neto et al.: Chrysobalanaceae: secondary metabolites, ethnopharmacology and pharmacological potential, "Phytochemistry Reviews" (online), 2012, [2].