Nuno Gonçalves de Góis: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Nome correcto do autor, conforme consta no artigo referido
Pórokhov (discussão | contribs)
m Página marcada como sem notas
 
Linha 1: Linha 1:
{{Sem-fontes|data=março de 2016}}
{{Sem notas|data=janeiro de 2020}}
'''Nuno Gonçalves de Góis''' (c. 1370 - 1440) foi um prelado português.
'''Nuno Gonçalves de Góis''' (c. 1370 - 1440) foi um prelado português.



Edição atual tal como às 00h32min de 5 de janeiro de 2020

Nuno Gonçalves de Góis (c. 1370 - 1440) foi um prelado português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

D. Frei Nuno Gonçalves de Góis era filho sacrílego de D. Lourenço Esteves de Góis, Prior do Crato, e de ... Gonçalves. O patronímico usado por Nuno Gonçalves não tem qualquer justificação na ascendência paterna, pelo que, necessariamente, lhe vem pela mãe, que seria Gonçalves (ou filha dum Nuno Gonçalves), não sendo o filho assumido pelo pai desde a sua nascença, razão pela qual terá tido patronímico de origem materna.

Sendo antes Freire e Comendador de Algoso nessa Ordem, foi Prior do Crato e Mestre da Ordem do Hospital de 1419 a 1440.

A 27 de Agosto de 1420, D. João I de Portugal confirmou vários privilégios a «dom frey nuno gllz de goyos pior do spital».

Foi Fidalgo do Conselho de D. Duarte I de Portugal.

Na legitimação dos filhos que teve de Beatriz Gonçalves, por Carta Real de 4 de Dezembro de 1437, aparece como «dom frey nuno de goyos pior da hordem do spital e do senho do dcto senhor» (D. Duarte I de Portugal).

Teve dois filhos sacrílegos e uma filha sacrílega de mulher desconhecida:

Teve três filhos sacrílegos de Beatriz Gonçalves, legitimados por Carta Real de 4 de Dezembro de 1437:

  • Gonçalo de Góis; a 14 de Abril de 1452, D. Afonso V de Portugal doou a Gonçalo de Goios (sic), Fidalgo da sua Casa, uma tença anual, para seu mantimento, de 600 reais brancos, a partir de 1 de Janeiro de 1452
  • Estêvão de Góis
  • Diogo de Góis; a 20 de Abril de 1464, D. Afonso V de Portugal privilegiou João Afonso, picheleiro, morador na cidade de Évora, amo de Diogo Lopes Brandão, a pedido de Diogo de Goios (sic), Fidalgo da Casa Real, recebendo-o novamente por vassalo, bem como lhe concedeu aposentação com sua honra, sem ter atingido a idade de 70 anos; a 7 de Março de 1467, D. Afonso V de Portugal confirmou o privilégio a Diogo de Góis, Cavaleiro e Fidalgo da sua Casa, pelo qual lhe é garantida a moradia na Corte, no caso de não a servir, até ser pago o seu casamento (inserto Alvará de 18 de Fevereiro de 1464)

A 22 de Julho de 1444, D. Afonso V de Portugal perdoou a justiça régia a João da Fonseca, Escudeiro de D. Frei Nuno Gonçalves de Góis, Prior que foi do Crato, acusado de ter fugido para Castela, acompanhando o dito Prior, podendo regressar ao Reino, contanto que não entre em nenhuma terra do dito Priorado.

A 16 de Agosto de 1450, D. Afonso V de Portugal nomeou Diogo Afonso, Criado de D. Frei Nuno Gonçalves de Góis, Prior do Hospital, para o cargo de Tabelião do Cível e Crime na vila do Crato e seu termo.

Referências[editar | editar código-fonte]