Eduardo Rodrigues da Costa: diferenças entre revisões

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Em 1896, herdou metade do [[espólio]] e da fortuna de seu pai, aquando do seu falecimento, juntamente com seu irmão, que herdou a outra metade. A gerência do património não foi bem sucedida por parte de ambos e a família acabou por contrair inúmeras dívidas, hipotecas e penhoras e acabaram por perder maior parte dos imóveis e indústrias. Eduardo tinha, segundo conta a família, uma personalidade de ''bon-vivant'', espirituoso e boémio, não tendo propensão para gerir o grande legado de seu pai, assim como o irmão, deixando poucos vestígios aos descendentes dos numerosos bens que herdara.
Em 1896, herdou metade do [[espólio]] e da fortuna de seu pai, aquando do seu falecimento, juntamente com seu irmão, que herdou a outra metade. A gerência do património não foi bem sucedida por parte de ambos e a família acabou por contrair inúmeras dívidas, hipotecas e penhoras e acabaram por perder maior parte dos imóveis e indústrias. Eduardo tinha, segundo conta a família, uma personalidade de ''bon-vivant'', espirituoso e boémio, não tendo propensão para gerir o grande legado de seu pai, assim como o irmão, deixando poucos vestígios aos descendentes dos numerosos bens que herdara.


Em consequência destes eventos, a [[24 de fevereiro]] de [[1912]], o seu irmão põe termo à vida, em [[Colares]], de onde se atirou de uma janela. Eduardo pouco mais durou que o irmão, tendo falecido a [[7 de julho]] do mesmo ano, em Lisboa, na atual [[Rua da Prata]], número 40, 2.º andar, de uma [[síncope cardíaca]], com apenas 52 anos. Foi sepultado no jazigo da família, no [[Cemitério dos Prazeres]], junto dos pais e do irmão.
Em consequência destes eventos, a [[24 de fevereiro]] de [[1912]], o seu irmão põe termo à vida, aos 49 anos, em [[Colares]], de onde se atirou de uma janela, deixando 2 filhos menores e 4 maiores. Eduardo pouco mais durou que o irmão, tendo falecido a [[7 de julho]] do mesmo ano, em Lisboa, na atual [[Rua da Prata]], número 40, 2.º andar, de uma [[síncope cardíaca]], com apenas 52 anos. Foi sepultado no jazigo da família, no [[Cemitério dos Prazeres]], junto dos pais e do irmão.


== Família e Descendência ==
== Família e descendência ==
Casou a [[4 de maio]] de [[1881]], aos 20 anos, na Igreja Paroquial de [[Santos-o-Velho]], em [[Lisboa]], com Matilde Emília de Sales ([[Sacramento (Lisboa)|Sacramento]], [[Lisboa]] [[7 de agosto]] de [[1861]] - [[São Sebastião da Pedreira]], [[Lisboa]], [[2 de fevereiro]] de [[1927]]), filha do major do Exército Ricardo António de Sales (1820-1892) e de Maria Constância da Silva Sales (1819-1897), de [[Lisboa]].<ref>{{Citar web |url=https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4818613 |titulo=PT-ADLSB-PRQ-PLSB37-002-C30_m0296.TIF - Livro de registo de casamentos - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq |acessodata=2021-01-16 |website=digitarq.arquivos.pt}}</ref>
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Revisão das 21h55min de 16 de janeiro de 2021

Eduardo Rodrigues da Costa
Eduardo Rodrigues da Costa
Nome completo Eduardo Rodrigues da Costa
Nascimento 2 de junho de 1860
Santa Catarina, Lisboa, Reino de Portugal Portugal
Morte 7 de julho de 1912 (52 anos)
São Julião (freguesia extinta), Lisboa, Portugal Portugal
Nacionalidade Portugal Portugal
Progenitores Mãe: Ana Paula da Conceição Costa (1837-1908)
Pai: José Inácio da Costa (1836-1896)
Cônjuge Matilde Emília de Sales (1861-1927)
Ocupação Industrial, proprietário e comandante dos Bombeiros Voluntários de Colares

Eduardo Rodrigues da Costa (Santa Catarina, Lisboa, 2 de junho de 1860[1] - São Julião, Lisboa, 7 de julho de 1912) foi um industrial e proprietário republicano da sociedade aristocrata lisboeta de finais do século XIX e início do século XX.

Biografia

Título de uma obrigação, da Companhia Nacional de Conservas, figurando como proprietário Eduardo Rodrigues da Costa (1888).

Eduardo Rodrigues da Costa era filho de José Inácio da Costa (1836-1896), filantropo, benfeitor, industrial e proprietário republicano da sociedade lisboeta e sintrense do século XIX, natural de Colares, vila onde nasceu e faleceu e que muito estimava, tendo sido um dos seus maiores beneméritos, possuidor de uma grande fortuna, vários imóveis e indústrias, e de sua mulher, Ana Paula da Conceição Costa (1837-1908).[2] Cresceu entre Lisboa e Colares, na Villa Costa, juntamente com seu irmão mais novo, José Inácio Paulo da Costa (1862-1912).

Eduardo foi um grande benemérito da vila de Colares, sócio da Real Associação de Bombeiros Voluntários da Ajuda e membro deste corpo (da qual era Comandante o Infante Dom Afonso de Bragança, Duque do Porto, seu amigo pessoal, conhecido por seus amigos como O Arreda, devido à paixão pelos veículos motorizados e pela velocidade com que conduzia pelas ruas de Lisboa), a Eduardo ficou incumbida a chefia da nova esquadra de Colares, sendo nomeado Comandante da Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares, iniciando-se assim uma caminhada de distintos serviços à comunidade desta vila, terra natal de seu pai, pelos quais foi condecorado.[3] A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Colares remonta ao dia 9 de março de 1890, sendo, por essa razão, a mais antiga corporação de bombeiros do concelho de Sintra. Foi também proprietário da Companhia Nacional de Conservas, entre outras indústrias conserveiras, passada para seu nome por seu pai, ainda em vida.

Em 1896, herdou metade do espólio e da fortuna de seu pai, aquando do seu falecimento, juntamente com seu irmão, que herdou a outra metade. A gerência do património não foi bem sucedida por parte de ambos e a família acabou por contrair inúmeras dívidas, hipotecas e penhoras e acabaram por perder maior parte dos imóveis e indústrias. Eduardo tinha, segundo conta a família, uma personalidade de bon-vivant, espirituoso e boémio, não tendo propensão para gerir o grande legado de seu pai, assim como o irmão, deixando poucos vestígios aos descendentes dos numerosos bens que herdara.

Em consequência destes eventos, a 24 de fevereiro de 1912, o seu irmão põe termo à vida, aos 49 anos, em Colares, de onde se atirou de uma janela, deixando 2 filhos menores e 4 maiores. Eduardo pouco mais durou que o irmão, tendo falecido a 7 de julho do mesmo ano, em Lisboa, na atual Rua da Prata, número 40, 2.º andar, de uma síncope cardíaca, com apenas 52 anos. Foi sepultado no jazigo da família, no Cemitério dos Prazeres, junto dos pais e do irmão.

Família e descendência

Casou a 4 de maio de 1881, aos 20 anos, na Igreja Paroquial de Santos-o-Velho, em Lisboa, com Matilde Emília de Sales (Sacramento, Lisboa 7 de agosto de 1861 - São Sebastião da Pedreira, Lisboa, 2 de fevereiro de 1927), filha do major do Exército Ricardo António de Sales (1820-1892) e de Maria Constância da Silva Sales (1819-1897), de Lisboa.[4]

Deste matrimónio nasceram:

Referências