Frederico de Barros Brotero

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Frederico de Barros Brotero
Nascimento 17 de janeiro de 1877
Itu
Morte 22 de setembro de 1962
São Paulo
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação advogado, mercador, historiador, genealogista, professor, cafeicultor

Frederico de Barros Brotero (Itu, 17 de janeiro de 1877São Paulo, 22 de setembro de 1962) foi um cafeicultor, comerciante, historiador, genealogista, professor e advogado brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do desembargador Frederico Dabney de Avelar Brotero e de Gertrudes Cândida de Barros, é considerado um dos grandes genealogistas de São Paulo e fonte abundante de muitas árvores genealógicas. Bacharel em Direito, diplomado a 8 de dezembro de 1896, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi promotor público da Comarca de Tietê, deputado estadual, na legislatura de 1904-1906, membro do Conselho Administrativo da Caixa Econômica Federal, em 1931, e membro do Conselho Fiscal do Banco Comercial do Estado de São Paulo.

Latifundiário, foi produtor de café em Taquaritinga e em Penápolis, tendo sido grande comerciante de café na extinta firma Whitaker, Brotero & Cia.

Autor de inúmeros trabalhos genealógicos, de grande importância para São Paulo e para o Brasil, hoje, muitos deles, considerados obras raras para os bibliófilos da genealogia. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do qual foi eleito 2° vice-presidente e três vezes reeleito; sócio do Instituto Heráldico Genealógico e presidente do Grande Conselho; sócio correspondente dos Institutos Históricos de Minas Gerais, de Sergipe, de Campinas, do Rio Grande do Sul. Pertenceu também ao Instituto Argentino de Ciências Genealógicas e à Sociedade de Estudos Históricos de La Paz, Bolívia; e foi Sócio Correspondente do Colégio Brasileiro de Genealogia, no Rio de Janeiro.

Casou-se com Sílvia Monteiro de Barros, neta do Barão de Antonina, João da Silva Machado, com quem teve quatro filhos: Frederico Antônio, Geraldo, Ana Francisca e Maria de Lourdes.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • "Traços biográficos do Conselheiro José Maria de Avelar Brotero". São Paulo, 1932, 86 págs.
  • "Descendência de José Fernandes de Almeida Brotero". São Paulo, 1934, 46 págs.
  • "Descendência do Ouvidor Tenente Fernando Pais de Barros". São Paulo, 1936, 90 págs. e 2 árvores de costados.
  • "Queirozes e Monteiro de Barros", São Paulo, 1937, 79 págs.
  • "Descendência do Ouvidor Lourenço de Almeida Prado". São Paulo, 1938, 498 págs.
  • "Barão de Antonina - Apontamentos genealógicos". São Paulo, 1940, 89 págs.
  • "Brigadeiro Jordão - Esboço genealógico". São Paulo, 1941, 32 págs.
  • "Oliveiras". São Paulo, 1942, 472 págs.
  • "Tribunal de Relação e Tribunal de Justiça de São Paulo - Sob o ponto de vista genealógico". São Paulo, 1944, 511 págs.
  • "A Vida do Dr. João Dabney de Avelar Brotero". São Paulo, 1945, 255 págs.
  • "Bacharéis de 1896. Comemoração de 50.º aniversário de formatura. Traços biográficos e genealógicos". São Paulo, 1947, 144 págs.
  • "A Família Monteiro de Barros";
  • "Memórias e Tradições da Família Junqueira".
  • "O Capitão-Mór Francisco Marques Lisboa" (in Brasil Genealógico, I, N.º 2 - com colaboração de Joseph Frederick Ridgway).

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Frederico de Barros Brotero». VIAF (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2019