Gimba

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Gimba
Informação geral
Nome completo Eugénio Cardoso de Carvalho Lopes
Nascimento 1959 (65 anos)
Local de nascimento Lisboa
País Portugal Portugal
Gênero(s) Folk Urbano
Instrumento(s) voz, guitarra, percussão, flauta, harmónica
Período em atividade 1978 - Presente
Afiliação(ões) Os Afonsinhos do Condado, Os Irmãos Catita, Tiroliro & Vladimir
Página oficial [1]

Eugénio Lopes (Lisboa, 1959), mais conhecido por Gimba, é um músico, autor e produtor português.[1]

Gravou discos e produziu trabalhos de vários artistas, num leque eclético: José Cid, Mário Laginha, Tim, Vicente da Câmara, Maria de Vasconcelos, entre outros - tendo também participado em registos discográficos de Dino Meira, André Sardet, Ena Pá 2000, Quinta do Bill, Mário Mata e outros.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Começou a compor e a escrever canções aos 9 anos, e aos 18 tornou-se profissional. Esteve na origem - foi o "padrinho" que inventou o nome - dos Xutos & Pontapés [2], foi membro fundador dos Afonsinhos do Condado e tocou e gravou com Os Irmãos Catita, a solo, e ainda integrou vários agrupamentos efémeros como Vodka Laranja, Os Cavacos, Gimba & os Bandidos ou Os Fulminantes.

Em 1990 participou com duas canções no Festival RTP da Canção - "Terceiro Milénio" de Kika e "Jujú e a sua Banda", com os Afonsinhos do Condado. Voltaria ao Festival em 2008, sendo produtor convidado, trazendo a canção "Magicantasticamente", pelo trio Blà Bla Blá, falhando o pódio por uma unha negra.

Lançou a solo, em 1997, o álbum "Funky Punky Trunky" antecedido pelo single "Executivo improdutivo" apresentado no ano anterior. Deu a cara e fez a música para vários programas de televisão como "O Programa da Maria", "Paraíso Filmes", "O Cabaret Da Coxa", "Estado de Graça", "Domingo Especial" e, mais recentemente, "DDT - Donos Disto Tudo"..

Os G.I.M.B.A. - Grupo Independente de Música Bué Altamente anunciaram o lançamento do C.D. "Isto não é um C.D.". Depois o Artista Anteriormente Designado por Gimba integrou, no verão de 2003 como Relações Públicas, o 2º Salão Erótico de Lisboa, onde vendeu todos os 20 exemplares únicos do seu CD "Pornogal, que mais tarde iria ficar disponível no site (entretanto encerrado) www.estudio54.com.

Com Gimba & os Bandidos apresentou uma carga musical bombástica, constituída por uma salada de explosivos que iam desde a balada de amor até ao rock de barba dura, passando pelo funk, pelo reggae, etc. Perseguidos pela polícia, os "Bandidos" desapareceram do mapa em 2015.

O programa radiofónico "Prova Oral" da Antena 3 comemorou onze anos, em 2012, com o lançamento de um DVD, um CD e um livro. O CD reúne os jingles criados por Gimba para o referido programa.

Entre 2012 e 2015 foi o director musical do projecto "Radio Royale", onde se destacou o trio feminino "As Royalettes", de cujo reportório é autor e produtor.

Venceu várias edições do concurso Grande Marcha de Lisboa (2005, 2013 e 2015).

Em 2016, com o seu velho amigo Jorge Galvão, ressuscitou o duo Tiroliro e Vladimir, que na primeira metade dos anos 80 fez furor na cena noturna[3] lisboeta, e que mais tarde viria dar origem ao trio "Os Afonsinhos do Condado". A convite do "Clube Royale", conhecido farol das noites alfacinhas, Tiroliro e Vladimir retomaram atividade, e têm vindo a atuar um pouco por toda a parte, planeando lançar em 2021 um disco com o seu reportório incógnito da época "pré Afonsina". Esse CD "histórico" (pois reune reportório anterior a "Chico Fininho" e ao chamado "boom do rock português") contém pérolas como "A Sereia Mais Rica", "Domingo em Bicicleta" ou "A Americana".

Em 2018 lança o seu segundo álbum a solo, "Ponto G", que viria a ficar conhecido por conter o hino "Vá Lá!", cujo vídeo se propagou pelo ciberespaço, muito graças às molduras da banda desenhada da autoria de Nuno Markl, e à participação de doze ilustres convidados, a saber: António Zambujo, José Cid, Ana Bacalhau, Tim, JP Simões, Márcia, Samuel Úria, Manuel João Vieira, Mário Mata, Rita Red Shoes, Marisa Liz e Camané. O autor tem vindo a fazer atuações de cariz acústico para pequenas plateias, longe do bulício comercial dos grandes festivais.

Dedica-se às suas oficinas de escrita para canções, desde 2005 (regular e ininterruptamente desde 2007), tendo já levado estas atividades a todo o continente e ilhas. A convite de Miguel Cadete - subdiretor do "Expresso" e diretor da revista BLITZ - Publicou os seu conteúdos em vídeo, com estrondosa aceitação por parte de músicos e não músicos. Com o advento do COVID 19, a formação "Oficina do Gimba" passou a ser exclusivamente on line, mas nem por isso deixou de ser procurada, pois os ex-participantes tecem-lhe rasgados elogios na página www.gimba.pt.

Televisão[editar | editar código-fonte]

  • "Pop Off"
  • "O Programa da Maria"
  • "Paraíso Filmes"
  • "O Cabaret da Coxa"
  • "Estado de Graça"
  • "Domingo Especial"
  • "DDT - Donos Disto Tudo"

Composição de bandas sonoras[editar | editar código-fonte]

Assinou bandas sonoras de programas humorísticos:

  • “O Programa da Maria”
  • “Paraíso Filmes”;
  • “O Homem que Mordeu o Cão”

Assinou bandas sonoras para Cinema:

  • “O Crime do Padre Amaro”
  • "Um Passeio de Barco"

Assinou bandas sonoras para Teatro:

  • "Dois Reis e Um Sono"
  • "O Segredo do Rio"
  • "À Procura do Fim"

Rádio[editar | editar código-fonte]

Na rádio criou a roupagem musical de “Há Vida em Markl” (programa de Nuno Markl) e os badalados jingles da “Prova Oral”, de Fernando Alvim, tendo também feito canções para publicidade e curtas-metragens institucionais.

Discografia[editar | editar código-fonte]

Solo
  • "Funky Punky Trunky" (CD, Polygram, 1997)
  • "Pornogal" (CD, edição de apenas 20 exemplares, 2003)
  • "Ponto G" (CD, edição apoiada pelo fundo cultural da SPA, 2018) [4]
Afonsinhos do Condado
  • O Navio / A Salsa das Amoreiras / Ao Luar (Maxi single 1987)
  • "Açúcar" (L.P. 1988)
  • "Ska da Ilha / Hoje é o dia" (Single1988)
  • "No Parque Mayer" (Mini L.P. 1989)
  • "Os Afonsinhos do Condado" II (CD 1990)
  • "Leva-me Contigo" (CD 2004)
Outros
  • "És Muita Linda" (1993) - Ena Pá 2000
  • "Very Sentimental" (1993) - Irmãos Catita
  • "No Trilho do Sol" (1994) - Quinta Do Bill
  • "Mundo Catita" (1999) - Irmãos Catita
  • "Sinais do Tempo" (2012) - Mário Mata
  • "Regresso" (2017) - Mário Mata

Prémios[editar | editar código-fonte]

Referências