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Grupo de Ações Táticas Especiais (PMESP): diferenças entre revisões

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O '''Grupo de Ações Táticas Especiais''', '''GATE''', é um grupamento policial de operações táticas especiais da [[Polícia Militar do Estado de São Paulo]], no [[Brasil]].
O '''Grupo de Ações Táticas Especiais''', '''GATE''', é um grupamento policial de operações táticas especiais da [[Polícia Militar do Estado de São Paulo]], no [[Brasil]].


Criado em [[1988]], o GATE está subordinado ao 4º Batalhão de Polícia de Choque, que por sua vez está subordinado ao Comando de Policiamento de Choque [[CPChq]]. O seu surgimento deu-se através de ex-integrantes da [[ROTA]]. Em nível de companhia é comandado por um capitão e operacionalmente está dividido em equipes táticas além de um esquadrão de bombas.
Criado em [[1988]], o GATE está subordinado ao 4º Batalhão de Polícia de Choque, que por sua vez está subordinado ao Comando de Policiamento de Choque [[CPChq]]. O seu surgimento deu-se através de ex-integrantes das diversas tropas de choque [[ROTA, HUMAITÁ,REGIMENTO,BOMBEIROS,POLICIAMENTO DE ÁREA,BPFEM]]. Em nível de companhia é comandado por um capitão e operacionalmente está dividido em equipes táticas além de um esquadrão de bombas.


O GATE é um dos mais modernos grupos de táticas especiais do país, focando a sua atuação em situações de alto risco, como resgate de reféns, incursões em locais de alto risco e desarmamento de [[bomba]]s. Sua doutrina operacional prevê atuação em regiões urbanas, ficando a atuação em regiões de matas a cargo dos [[Comando de Operações Especiais|Comandos e Operações Especiais]] que também pertence ao 4º BPChq.
O GATE é um dos mais modernos grupos de táticas especiais do país, focando a sua atuação em situações de alto risco, como resgate de reféns, incursões em locais de alto risco e desarmamento de artefatos explosivos, com cursos primeiro desenvolvidos na Polícia Federal Argentina [[bomba]]s. Sua doutrina operacional prevê atuação em regiões urbanas, ficando a atuação em regiões de matas a cargo dos [[Comando de Operações Especiais|Comandos e Operações Especiais]] que também pertence ao 4º BPChq.


Atualmente possui cerca de 6 equipes táticas, um esquadrão de bombas, além dos quadros de apoio.
Atualmente possui cerca de 6 equipes táticas, um esquadrão de bombas, além dos quadros de apoio.

Revisão das 18h24min de 15 de outubro de 2012

Grupo de Ações Táticas Especiais
País  Brasil
Estado  São Paulo
Corporação Polícia Militar do Estado de São Paulo
Subordinação 4° Batalhão de Polícia de Choque
Sigla GATE
Criação 1988
Sede
Sede São Paulo
Página oficial Página oficial

O Grupo de Ações Táticas Especiais, GATE, é um grupamento policial de operações táticas especiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, no Brasil.

Criado em 1988, o GATE está subordinado ao 4º Batalhão de Polícia de Choque, que por sua vez está subordinado ao Comando de Policiamento de Choque CPChq. O seu surgimento deu-se através de ex-integrantes das diversas tropas de choque ROTA, HUMAITÁ,REGIMENTO,BOMBEIROS,POLICIAMENTO DE ÁREA,BPFEM. Em nível de companhia é comandado por um capitão e operacionalmente está dividido em equipes táticas além de um esquadrão de bombas.

O GATE é um dos mais modernos grupos de táticas especiais do país, focando a sua atuação em situações de alto risco, como resgate de reféns, incursões em locais de alto risco e desarmamento de artefatos explosivos, com cursos primeiro desenvolvidos na Polícia Federal Argentina bombas. Sua doutrina operacional prevê atuação em regiões urbanas, ficando a atuação em regiões de matas a cargo dos Comandos e Operações Especiais que também pertence ao 4º BPChq.

Atualmente possui cerca de 6 equipes táticas, um esquadrão de bombas, além dos quadros de apoio.

Ficheiro:Gate sp.jpg
Ação do GATE na detenção de criminoso.
Ficheiro:Acao gate1.jpg
Especialista atua no desarme de artefato.
Ficheiro:Acao gate2.jpg
Esquadrão de Bombas desarma explosivo em caixa eletrônico.
Ficheiro:Acao gate3.jpg
GATE na simulação anti-terrorista em um hotel de luxo na capital paulista.
Ficheiro:Acao gate5.jpg
Policiais do GATE desembarcam do Águia 2 durante retomada de estabelecimento prisional.

Doutrina

O GATE, quando da sua crição, buscou alinhar sua atuação operacional baseando-se no grupos SWAT (Special Weapons And Tactics) das forças policiais norte-americanas. Posteriormente complementou sua doutrina através de grupos policiais de operações especiais europeus, a citar, GSG9 (da polícia federal alemã) e o GIGN - Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale (França).

Ingresso

Atualmente o ingresso no GATE se dá mediante a conclusão do Curso de Ações Táticas Especiais, com duração de 30 dias. Considerado um dos mais exigentes curso da polícia paulista o curso apesar de não ser extenso exige grande dedicação e excelente preparo físico para o teste de ingresso. Outro aspecto importante é a voluntariedade, uma vez que a doutrina internacional estabelece que a voluntariedade é condição primordial para qualquer integrante de forças especiais.

  • Praças

O ingresso deve ser feito mediante o Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Posteriormente presta-se o concurso interno para o Curso de Ações Táticas Especiais. Para os Sargentos, é necessário o Curso de Formação de Soldados, o Curso de Formação de Sargentos e posteriormente o Curso de Ações Táticas Especiais.

  • Oficiais

O ingresso se dá mediante o Curso de Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública. Posteriormente os oficiais devem concluir o Curso de Ações Táticas Especiais.

Equipamento

Estão equipados com armamento dedicado - submetralhadoras HK MP5A3 e HK MP5SD6; fuzis Colt M16, M4A1, variante do FAL com luneta telescópica para tiro de precisão; espingardas 12.CAL como Spas-12, Remington 870, Benelli M90; e equipamentos de emprego não letal. Dispõe ainda de dois robôs para desmantelar artefatos explosivos. Contam ainda com o apoio do Grupamento de Rádio Patrulha Aérea em diversas ocasiões.

O GATE na mídia

O grupo constantemente aparece na mídia, seja por suas atuações meritórias ou por ocorrências que geraram polêmica, como o caso da jovem Eloá. Atualmente o GATE vêm aparecendo muito na mídia em face dos constantes desarmes de explosivos colocados por criminosos em caixas eletrônicos.


  • Caso Eloá

A ação da polícia foi amplamente criticada por diversas pessoas, inclusive especialistas em segurança pública. Marcos do Val, instrutor de defesa pessoal do departamento de polícia de Beaumont no estado americano do Texas,[1] foi contatado pelo Fantástico para comentar sobre a ação policial no caso. De acordo com ele, a polícia ter permitido que o sequestro se alastrasse por mais de cem horas foi errado, pois "em uma situação passional como essa, quanto mais tempo leva, mais inconstante a pessoa fica". Ele também afirmou que a polícia ter permitido a volta de Nayara ao cativeiro foi o maior absurdo da operação. De acordo com ele, "em nenhum lugar do mundo já existiu uma situação dessas". Além disso, também apontou erros no socorro às vítimas e na invasão.[2]

Ver também

Referências

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