Grutas da Moeda

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Grutas da Moeda
Vista do interior das Grutas da Moeda
Vista do interior das Grutas da Moeda
Geologia Calcária
Coordenadas 39° 37' 27.2" N 8° 42' 17.3" O
Descoberta 1971
Grutas da Moeda está localizado em: Portugal Continental
Grutas da Moeda

As Grutas da Moeda são grutas calcárias na freguesia de São Mamede, no concelho da Batalha, no distrito de Leiria, em Portugal.

Estas grutas calcárias encontram-se situadas nas proximidades da Cova da Iria, na cidade de Fátima.

História[editar | editar código-fonte]

As Grutas da Moeda foram descobertas em 1971 por dois caçadores que andavam a perseguir uma raposa. A curiosidade levou-os a explorar o algar, desde logo a "Sala do Pastor", repleta de formações calcárias. Durante perto de dois meses, os dois homens continuaram a escavar as estreitas fendas que se seguiram à primeira caverna, desvendando pouco a pouco as demais salas e galerias que hoje se incluem no percurso visitável.

Entretanto geólogos e outros técnicos e procederam ao aproveitamento da gruta como atração turística preservando-se rigorosamente as suas características incluindo a paisagem serrana à superfície.

Características[editar | editar código-fonte]

As Grutas da Moeda.

A beleza das grutas é assegurada pela diversidade de materiais argilosos e de calcites. Os nomes das salas sugerem as imagens que cada uma evoca ao visitante: "Presépio", "Pastor", "Cascata", "Virgem", "Cúpula Vermelha", "Marítima", "Capela Imperfeita", "Bolo de Noiva", "Abóbada Vermelha" e "Fonte das Lágrimas".

A extensão visitável da gruta é de 350 metros, atingindo-se uma profundidade de 45 metros. A temperatura interior da gruta é, em média, de 18 ºC.

A entrada e saída da gruta é feita em locais diferentes, envolvidos por uma característica paisagem serrana.

Lenda das Grutas[editar | editar código-fonte]

Segundo a tradição local, um homem abastado das redondezas, ao passar por um matagal em torno de um covão, foi atacado e saqueado por um bando de malfeitores que o assassinaram, como era frequente em tempos idos. O corpo sem vida foi atirado para o precipício cavernoso e, na pressa, os assaltantes deixaram cair, com o corpo da vítima, o saco das moedas que esta transportava e cujo roubo fora o móbil do crime. As moedas espalharam-se pelo precipício, perdendo-se irremediavelmente, o que deu ao lugar o nome pelo qual ainda hoje é conhecido.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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