Heitor da Nóbrega Beltrão

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Heitor Beltrão
Heitor da Nóbrega Beltrão
Em 1951. Arquivo Nacional
Deputado Federal pelo Distrito Federal

1951-1954 (39.ª Legislatura)

Período 1 de fevereiro de 1951
a 31 de dezembro de 1954
Vereador pelo Rio de Janeiro
Período 1934-1937
Presidente do Tijuca Tênis Clube
Período 1930 - 1940
Dados pessoais
Nome completo Heitor da Nóbrega Beltrão
Nascimento 3 de maio de 1889
Recife
Morte 3 de junho de 1955 (66 anos)
Alma mater Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cônjuge Antonieta Beltrão
Filhos(as) Joel Beltrão, Hélio Beltrão e Raquel Beltrão de Abreu
Partido Partido Economista Democrático do Distrito Federal (1934-1937)

UDN (1945-1955)

Profissão advogado e jornalista

Heitor da Nóbrega Beltrão foi um advogado, escritor (poeta), jornalista e político brasileiro, pai do ex ministro Hélio Beltrão.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Nascido em Recife, em 1910, muda-se para o Rio de Janeiro, cursando a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduando se bacharel. Posteriormente ingressa no jornal Imprensa, de Alcindo Guanabara, onde se torna repórter e sub-secretário de redação. Após uma breve passagem por Manaus (1913), onde dirigiu a biblioteca pública e a imprensa oficial do Amazonas, retorna ao Rio, trabalhando em diversos jornais como A República, Gazeta da Tarde de Manaus,O Tempo e Diário de Pernambuco. Após ocupar diversos cargos honoríficos (presidente do Tijuca Tênis Clube durante dez anos[2], da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira de Buenos Aires e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Imprensa), entra para a política em 1934, elegendo-se vereador do Rio de Janeiro pelo Partido Economista Democrático do Distrito Federal.[3][4]

Com a decretação do Estado Novo, perde o cargo e volta-se para o direito, reingressando na política apenas em 1945 quando se filia a recém criada União Democrática Nacional. A UDN o lança candidato ao senado pelo Distrito Federal em 1947, porém ele perde as eleições. Em 1950 concorre e conquista uma cadeira na Câmara dos Deputados como representante do Distrito Federal. Durante o mandato, sofre problemas de saúde e acumula várias licenças médicas.[5] [6][7][8]

Faleceu em 3 de junho de 1955.[9][10] Em homenagem, uma avenida do bairro da Tijuca recebeu o nome Avenida Heitor Beltrão.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Livro do Meu Cantar (1917)
  • Do Arbitramento Commercial - Ligeiro Estudo Theorico-Prático (1923)
  • Soror Valentina -contos (1923)
  • Sociedades de Responsabilidade Limitada (1930)
  • Desfile de Sombras Amadas (1940)


Referências

  1. João Paulo dos Reis Velloso, Maria Celina Soares d' Araújo e Celso Castro (2004). «Montando instituições para o planejamento». Tempos modernos: João Paulo dos Reis Velloso : memórias do desenvolvimento, São Paulo: Editora FGV, página 100 - ISBN: 85-225-0491-1. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  2. Mauricio Peixoto (11 de junho de 2015). «Tijuca Tênis Clube completa cem anos sem dívidas e com 42 mil sócios». O Globo. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  3. Sou Tijuca (6 de abril de 2018). «Avenida Heitor Beltrão». O Dia. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  4. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. «Partido Economista Democrático do Distrito Federal». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  5. «propaganda eleitoral» (PDF). Diário de Notícias, Ano XVII,edição 7435, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 17 de janeiro de 1947. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  6. «RESOLUÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 212». Câmara dos Deputados. 1952. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  7. «Resolução da Câmara dos Deputados 255». Câmara dos Deputados. 1953. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  8. «Resolução da Câmara dos Deputados 488». Câmara dos Deputados. 1954. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  9. «Faleceu nesta madrugada o ex deputado Heitor Beltrão». Diário de Notícias, Ano XXV edição 9992, página 1. 3 de junho de 1955. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  10. «Atos Religiosos». Correio da Manhã, Ano LIV, edição 19080, página 10/ republicado pela Biblioteca nacional/Hemeroteca Digital Brasileira. 9 de junho de 1955. Consultado em 10 de fevereiro de 2019