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Hinos de Louvores e Súplicas a Deus: diferenças entre revisões

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{{Mais notas|data=julho de 2011}}
{{Info/Igreja
| nome= Congregação Cristã no Brasil
| foto= BRASCCB.jpg
| legenda= Sede Central CCB
| orientação= Cristã
| fundador= Louis Francescon
| origem= Norte-Americana
| sede= São Paulo SP - Brasil
| presidente= Jorge Couri
| número membros=
| número igrejas=
| países=
}}


O livro "'''''Hinos de Louvores e Súplicas a Deus'''''" é o hinário utilizado pela [[Congregação Cristã no Brasil]].
O livro "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" é o hinário oficial e exclusivo da [[Congregação Cristã no Brasil]] e de outras que em outros países estão ligadas a mesma fé e doutrina.


== História ==
== História ==


Inicialmente, as igrejas italianas originárias do movimento de Chicago em 1907 não tinham padrão quanto ao uso de hinários, sendo o mais comum o " Nuovo Innario Evangelico" publicado pela [[Sociedade Americana de Panfletos| Sociedade Americana de Tratados]], que foi cantado por aqueles que dariam origem a Congregação Cristã no Brasil, também utilizava-se o "Cantici Cristiani" da [[Irmãos de Plymouth|Igreja dos Irmãos]]. Depois, iniciou-se em 1914 a compilação de um hinário próprio, intitulado "Inni e Salmi Spirituali" (Hinos e salmos espirituais), publicado pela Assemblea Cristiana Italiana de Chicago, Ill, USA.
O livro original chamava-se "Inni e Salmi Spirituali" (Hinos e salmos espirituais), publicado, no começo do século XX, pela Assemblea Cristiana Italiana de Chicago, Ill, USA.

Em 1929 foi publicado pela Congregação Cristã de Chicago a edição "Nuovo Libro d'Inni ed Salmi Spirituali", que se tornou padrão para outros hinários, como o "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" da Congregação Cristã no Brasil, o "Inni di Lode" da [[Assembleia de Deus na Itália]], "Inni Cristiani" da Igreja Pentecostal Italiana do Canadá, e continua sendo impresso e distribuido na Itália pela [[Congregações Cristãs Pentecostais|Congregação Cristã Pentecostal]], com o adicional "Melodie di Lode", sob autorização da detentora dos direitos autorais, a Congregação Cristã de Chicago.

O hinário oficial da Congregação passou a se chamar "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" a partir de sua terceira edição. Ao decorrer dos anos ele passou por 5 edições, as quais foram melhoradas as traduções, adaptadas as melodias e harmonias, revisadas as poesias, adicionados recursos para melhor execução dos hinos nas casas de oração e acrescentados novos hinos.

===Hinário 1===

O primeiro hinário publicado pela Congregação Cristã no Brasil fora um hinário bilíngue lançado em 1932, intitulado ''“ Novos Livro de Hymnos e Psalmos Espirituaes”'' com 188 hinos em português e, adicionalmente, 329 hinos em italiano do ''Inni e Salmi Spirituali''. Todavia, nem todos os hinos em português possuíam correspondentes em italianos, como na versão em português aparece hinos como "Abre, quem és Tu?", ausente no ''Nuovo Libro di Inni''. Teve pouca tiragem, o que o faz raro de se encontrar hoje. A compilação foi feita principalmente por Miguel Oliva, um possível antepassado de Gerbes Oliva, atual ancião na casa de oração do Brás.

=== Hinário 2 ===
O hinário número 2 foi lançado em março de 1944 com o título ''“Hymnos e Psalmos Espirituaes”'' somente em língua portuguesa. Este hinário possuía uma qualidade muito inferior, prevalecia uma tradução que não respeitava os padrões gramaticais vigentes da época. As elisões com vogais provocavam muita confusão, e a acentuação tônica não se adaptava com a acentuação métrica musical. Sempre nos finais dos hinos era cantado o “Amém”. Nesta edição haviam 275 hinos.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

=== Hinário 3 ===
Em março de 1951 foi editada uma nova versão do hinário. Surgiu o hinário 3 com um novo título: ''“Hinos de Louvores e Súplicas a Deus”'', esta edição tinha 330 hinos.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Sua característica fundamental foi a atualização radical das poesias dos hinos. Na parte musical houve poucas alterações, apenas a extinção do “Amém” nos finais de cada hino.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Ana Spina Finotti trabalhou nesta compilação, assim como nas posteriores também.

=== Hinário 4 ===
Em março de 1965 houve uma reforma no hinário, mantendo o título ''“Hinos de Louvores e Súplicas a Deus”'' apenas com a referência ''Livro nº 4''.

A principal alteração foi a reformulação total da Clave de Fá. Foram excluídos todos os arpejos, passagens, contratempos e ritmos populares (valsa, por exemplo).<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Este hinário sofreu diversas atualizações com o decorrer do tempo:

Na década de 70 o hino 376 – ''“Vinde ó benditos de meu Pai”'' – teve sua partitura completamente alterada, pois sua melodia era exatamente a mesma do Hino Nacional da Alemanha, e por causa disto passaram a dizer que a Congregação Cristã no Brasil tinha ligação com o nazismo, Judeus convertidos não se sentiam bem ao cantar este hino e estas foram as causas da alteração da partitura do hino 376.

Por volta de 1976 foi inserido nos hinários musicais os ''“12 pontos de fé e doutrina que uma vez foram dados aos santos”''<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Em 1980 o hinário musical recebeu a sinalização para arcadas de violinos.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Em 1985 o hinário musical recebeu a sinalização para respiração, sendo vírgulas maiores para respirações longas e vírgulas menores para respirações curtas.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Em 1990 surgiram os primeiros hinários musicais no formato encadernado com espiral. Até então todos os hinários eram em brochuras, o que foi extinto com o tempo.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Em 1992 surgiu o hinário exclusivo para organistas com dedilhados, inversões e alterações próprias.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Em 2002 surgiram os hinários em outras afinações: Mi bemol e Si bemol. Até então só existia a versão em Dó. O hinário foi registrado no Ministério da Educação e Cultura. Também foi inserida uma página para identificação do usuário.<ref>http://orquestraccb.blogspot.com/2011/01/historico-do-hinario-utilizado-na-ccb.html</ref>

Ainda em 2002 surgiu hinário de canto com capa branca, o hinário exclusivo em Braille e o hinário especial para Libras (Língua Brasileira de Sinais).


== Estado atual ==
== Estado atual ==
[[Ficheiro:Logoccb.jpg|thumb|left|125px|Logo hinário CCB]]


Encontra-se em fase de transição da quarta para a quinta edição, aonde foram acrescentados hinos, alteradas poesias e melodias, tornando a harmonia mais sacra e facilitada. Esta quinta edição possui 6 tipos de hinário:
Encontra-se na sua quinta edição, datada de 2012, quando foram adicionadas novas melodias e poesias. Possui muitas melodias de autores norte americanos, italianos e brasileiros, com algumas poesias traduzidas e semi-traduzidas do inglês e do italiano. São 480 hinos e entre eles há especiais para Batismos, Santas Ceias, Funerais, 50 para as "Reuniões de Jovens e Menores", e seis coros.


== Hinários de Música ==
[[Ficheiro:Capahin3.jpg|thumb|left|125px|Capa hinário nº 3.]]


Os hinários com notação musical seguem o modelo europeu, contendo as claves de sol (soprano e contralto) e de fá (tenor e baixo), e estão escritos para instrumentos em dó, mi bemol e si bemol. Também há o hinário para as organistas, contendo recursos necessários para o dedilhado e para a execução da pedaleira.


'''<big>* Hinário de canto</big>'''
{{esboço-religião}}

Contém a letra dos hinos e é utilizado para ser cantado pela irmandade em geral.


'''<big>* Hinário em Dó</big>'''

Hinário utilizados pelos músicos que tocam instrumentos com afinação em dó, como a flauta transversal, por exemplo. Nele contém a Clave de Sol (para o Soprano e o Contralto), Clave de Fá (tenor e baixo) e a poesia dos hinos.


'''<big>* Hinário em Si bemol</big>'''

Hinário utilizado pelos músicos que tocam instrumentos com afinação em Si bemol (trompete, sax-tenor, sax-soprano e clarinete, por exemplo). Contendo as mesmas claves do Hinário em Dó, porém com os respectivos transportes de melodia e harmonia em 1 Tom acima.


'''<big>* Hinário em Mi bemol</big>'''

Hinário utilizado pelos músicos que tocam instrumentos com afinação em Mi bemol (sax-alto, tuba e clarone alto, por exemplo). Contém as mesmas claves do Hinário em Dó e Si bemol, com os respectivos transportes de melodia e harmonia em 6 graus acima para Clave de Sol e 3 graus abaixo para clave de fá.


'''<big>* Hinário de cordas</big>'''

Hinário utilizado pelos músicos que tocam instrumentos de cordas friccionadas, possui a Clave de Sol (soprano e contralto, para violinos), Clave de Dó na 3ª linha (tenor, para viola de arco), Clave de Fá (tenor e baixo, para violoncelos) e os sinais de arcadas para os respectivos instrumentos.


'''<big>* Hinário para organista</big>'''

Hinário utilizado para a execução do órgão. No Hinário anterior (Livro Nº4, para quem tocava órgão, parecia um pouco complexo ler a partitura de uma forma e tocar de outra.

Por exemplo: na pauta da mão esquerda (partes do tenor e do baixo), lia-se sequencias de notas repetidas, porém ao executá-las mantinha-se o som ligado, sem "bater" as notas novamente como está escrito.

Nesta nova edição, a partitura se encontra escrita como se deve tocar, sem sequencias de notas, ou seja, no lugar de 4 semínimas, encontra-se uma semibreve, por exemplo.

Há uma terceira pauta, exclusiva para a pedaleira. Não há mais sinais de pedaleira e nem confusões na hora de executar a mesma, visto que há uma pauta exclusiva para a pedaleira.

=== Alterações encontradas na nova edição ===
Foram acrescentados 30 hinos novos, 'resgatados' de outras versões antigas; hinos de melodias idênticas foram alterados, como 271 e 444, por exemplo; foi criado um hinário exclusivo para instrumentos de cordas friccionadas, visto que, anteriormente, compartilhava-se o hinário em Dó com as demais categorias de instrumentos; o hinário para órgão foi completamente reformulado, antes, era idêntico ao hinário em Dó, porém, com recursos de dedilhados, cortes e inversões escritas em cinza, atualmente, é escrito na exata forma em que se deve tocar, suprimindo assim, as demasiadas regras e símbolos que dificultavam a execução por um organista não treinado pela Congregação Cristã no Brasil ou um pianista, padronizando assim, a escrita do hinário com a escrita para órgãos; hinos com referências a países, lugares, palavras ambíguas (como 'gozo', por exemplo), termos arcaicos, palavras cujas sílabas tônicas não sincronizavam com o acento métrico, frases que de certa forma tornavam-se difíceis de cantar, e outras coisas, foram corrigidas e alteradas; a numeração dos hinos foi quase totalmente alterada, remanejando-os para que, quando possível, coincidissem com capítulos bíblicos equivalentes e para que a irmandade viesse a explorar hinos diferentes dos de costume.


{{Referências}}



{{Congregação Cristã}}
{{Congregação Cristã}}



[[Categoria:Congregação Cristã no Brasil]]
[[Categoria:Congregação Cristã no Brasil]]

Revisão das 02h22min de 29 de janeiro de 2013

O livro "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" é o hinário oficial e exclusivo da Congregação Cristã no Brasil e de outras que em outros países estão ligadas a mesma fé e doutrina.

História

Inicialmente, as igrejas italianas originárias do movimento de Chicago em 1907 não tinham padrão quanto ao uso de hinários, sendo o mais comum o " Nuovo Innario Evangelico" publicado pela Sociedade Americana de Tratados, que foi cantado por aqueles que dariam origem a Congregação Cristã no Brasil, também utilizava-se o "Cantici Cristiani" da Igreja dos Irmãos. Depois, iniciou-se em 1914 a compilação de um hinário próprio, intitulado "Inni e Salmi Spirituali" (Hinos e salmos espirituais), publicado pela Assemblea Cristiana Italiana de Chicago, Ill, USA.

Em 1929 foi publicado pela Congregação Cristã de Chicago a edição "Nuovo Libro d'Inni ed Salmi Spirituali", que se tornou padrão para outros hinários, como o "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" da Congregação Cristã no Brasil, o "Inni di Lode" da Assembleia de Deus na Itália, "Inni Cristiani" da Igreja Pentecostal Italiana do Canadá, e continua sendo impresso e distribuido na Itália pela Congregação Cristã Pentecostal, com o adicional "Melodie di Lode", sob autorização da detentora dos direitos autorais, a Congregação Cristã de Chicago.

O hinário oficial da Congregação passou a se chamar "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" a partir de sua terceira edição. Ao decorrer dos anos ele passou por 5 edições, as quais foram melhoradas as traduções, adaptadas as melodias e harmonias, revisadas as poesias, adicionados recursos para melhor execução dos hinos nas casas de oração e acrescentados novos hinos.

Hinário 1

O primeiro hinário publicado pela Congregação Cristã no Brasil fora um hinário bilíngue lançado em 1932, intitulado “ Novos Livro de Hymnos e Psalmos Espirituaes” com 188 hinos em português e, adicionalmente, 329 hinos em italiano do Inni e Salmi Spirituali. Todavia, nem todos os hinos em português possuíam correspondentes em italianos, como na versão em português aparece hinos como "Abre, quem és Tu?", ausente no Nuovo Libro di Inni. Teve pouca tiragem, o que o faz raro de se encontrar hoje. A compilação foi feita principalmente por Miguel Oliva, um possível antepassado de Gerbes Oliva, atual ancião na casa de oração do Brás.

Hinário 2

O hinário número 2 foi lançado em março de 1944 com o título “Hymnos e Psalmos Espirituaes” somente em língua portuguesa. Este hinário possuía uma qualidade muito inferior, prevalecia uma tradução que não respeitava os padrões gramaticais vigentes da época. As elisões com vogais provocavam muita confusão, e a acentuação tônica não se adaptava com a acentuação métrica musical. Sempre nos finais dos hinos era cantado o “Amém”. Nesta edição haviam 275 hinos.[1]

Hinário 3

Em março de 1951 foi editada uma nova versão do hinário. Surgiu o hinário 3 com um novo título: “Hinos de Louvores e Súplicas a Deus”, esta edição tinha 330 hinos.[2]

Sua característica fundamental foi a atualização radical das poesias dos hinos. Na parte musical houve poucas alterações, apenas a extinção do “Amém” nos finais de cada hino.[3]

Ana Spina Finotti trabalhou nesta compilação, assim como nas posteriores também.

Hinário 4

Em março de 1965 houve uma reforma no hinário, mantendo o título “Hinos de Louvores e Súplicas a Deus” apenas com a referência Livro nº 4.

A principal alteração foi a reformulação total da Clave de Fá. Foram excluídos todos os arpejos, passagens, contratempos e ritmos populares (valsa, por exemplo).[4]

Este hinário sofreu diversas atualizações com o decorrer do tempo:

Na década de 70 o hino 376 – “Vinde ó benditos de meu Pai” – teve sua partitura completamente alterada, pois sua melodia era exatamente a mesma do Hino Nacional da Alemanha, e por causa disto passaram a dizer que a Congregação Cristã no Brasil tinha ligação com o nazismo, Judeus convertidos não se sentiam bem ao cantar este hino e estas foram as causas da alteração da partitura do hino 376.

Por volta de 1976 foi inserido nos hinários musicais os “12 pontos de fé e doutrina que uma vez foram dados aos santos”[5]

Em 1980 o hinário musical recebeu a sinalização para arcadas de violinos.[6]

Em 1985 o hinário musical recebeu a sinalização para respiração, sendo vírgulas maiores para respirações longas e vírgulas menores para respirações curtas.[7]

Em 1990 surgiram os primeiros hinários musicais no formato encadernado com espiral. Até então todos os hinários eram em brochuras, o que foi extinto com o tempo.[8]

Em 1992 surgiu o hinário exclusivo para organistas com dedilhados, inversões e alterações próprias.[9]

Em 2002 surgiram os hinários em outras afinações: Mi bemol e Si bemol. Até então só existia a versão em Dó. O hinário foi registrado no Ministério da Educação e Cultura. Também foi inserida uma página para identificação do usuário.[10]

Ainda em 2002 surgiu hinário de canto com capa branca, o hinário exclusivo em Braille e o hinário especial para Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Estado atual

Encontra-se em fase de transição da quarta para a quinta edição, aonde foram acrescentados hinos, alteradas poesias e melodias, tornando a harmonia mais sacra e facilitada. Esta quinta edição possui 6 tipos de hinário:


* Hinário de canto

Contém a letra dos hinos e é utilizado para ser cantado pela irmandade em geral.


* Hinário em Dó

Hinário utilizados pelos músicos que tocam instrumentos com afinação em dó, como a flauta transversal, por exemplo. Nele contém a Clave de Sol (para o Soprano e o Contralto), Clave de Fá (tenor e baixo) e a poesia dos hinos.


* Hinário em Si bemol

Hinário utilizado pelos músicos que tocam instrumentos com afinação em Si bemol (trompete, sax-tenor, sax-soprano e clarinete, por exemplo). Contendo as mesmas claves do Hinário em Dó, porém com os respectivos transportes de melodia e harmonia em 1 Tom acima.


* Hinário em Mi bemol

Hinário utilizado pelos músicos que tocam instrumentos com afinação em Mi bemol (sax-alto, tuba e clarone alto, por exemplo). Contém as mesmas claves do Hinário em Dó e Si bemol, com os respectivos transportes de melodia e harmonia em 6 graus acima para Clave de Sol e 3 graus abaixo para clave de fá.


* Hinário de cordas

Hinário utilizado pelos músicos que tocam instrumentos de cordas friccionadas, possui a Clave de Sol (soprano e contralto, para violinos), Clave de Dó na 3ª linha (tenor, para viola de arco), Clave de Fá (tenor e baixo, para violoncelos) e os sinais de arcadas para os respectivos instrumentos.


* Hinário para organista

Hinário utilizado para a execução do órgão. No Hinário anterior (Livro Nº4, para quem tocava órgão, parecia um pouco complexo ler a partitura de uma forma e tocar de outra.

Por exemplo: na pauta da mão esquerda (partes do tenor e do baixo), lia-se sequencias de notas repetidas, porém ao executá-las mantinha-se o som ligado, sem "bater" as notas novamente como está escrito.

Nesta nova edição, a partitura se encontra escrita como se deve tocar, sem sequencias de notas, ou seja, no lugar de 4 semínimas, encontra-se uma semibreve, por exemplo.

Há uma terceira pauta, exclusiva para a pedaleira. Não há mais sinais de pedaleira e nem confusões na hora de executar a mesma, visto que há uma pauta exclusiva para a pedaleira.

Alterações encontradas na nova edição

Foram acrescentados 30 hinos novos, 'resgatados' de outras versões antigas; hinos de melodias idênticas foram alterados, como 271 e 444, por exemplo; foi criado um hinário exclusivo para instrumentos de cordas friccionadas, visto que, anteriormente, compartilhava-se o hinário em Dó com as demais categorias de instrumentos; o hinário para órgão foi completamente reformulado, antes, era idêntico ao hinário em Dó, porém, com recursos de dedilhados, cortes e inversões escritas em cinza, atualmente, é escrito na exata forma em que se deve tocar, suprimindo assim, as demasiadas regras e símbolos que dificultavam a execução por um organista não treinado pela Congregação Cristã no Brasil ou um pianista, padronizando assim, a escrita do hinário com a escrita para órgãos; hinos com referências a países, lugares, palavras ambíguas (como 'gozo', por exemplo), termos arcaicos, palavras cujas sílabas tônicas não sincronizavam com o acento métrico, frases que de certa forma tornavam-se difíceis de cantar, e outras coisas, foram corrigidas e alteradas; a numeração dos hinos foi quase totalmente alterada, remanejando-os para que, quando possível, coincidissem com capítulos bíblicos equivalentes e para que a irmandade viesse a explorar hinos diferentes dos de costume.


Referências