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Quero seus [[PEITOS]]
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Por : [[Lucas Marcel]]


== Séculos XVII XVIII ==
== Séculos XVII XVIII ==

Revisão das 13h36min de 17 de maio de 2013

Niterói é um município do estado do Rio de Janeiro. Sua população é de aproximadamente 476 mil habitantes e sua área é de 131,8 km². A qualidade de vida no município está entre as mais elevadas do país (terceiro lugar dentre 5.600 municípios) [1], de acordo com os padrões da ONU.

Século XVI

Guerra da expulsão francesa por Mem de Sá

Quero seus PEITOS

Por : Lucas Marcel

Séculos XVII XVIII

Fortaleza de Santa Cruz vista do Morro do Pão de Açúcar.

Nesses dois séculos, de 1600 até 1800, Niterói se manteve numa grande linha de estabilidade. A Vila Real da Praia Grande esteve centralizada no atual centro, abrangendo uma área que hoje corresponde ao Centro, o Bairro de Fátima, o bairro de São Lourenço e Gragoatá.

Além dessa pequena região, os niteroienses construíram a Fortaleza de Santa Cruz, a primeira fortificação erguida em volta da Baía da Guanabara, do ano de 1555. Veio recebendo melhorias, como a ampliação para o interior do morro e o crescimento de prisões e canhões.

Século XIX

As atividades navais eram responsáveis pelo progresso da aldeia, que com advento do comércio de peixes, de construções de armações, esquartejamento e industrialização de baleias adquiriu importância até tornar-se Vila Real da Praia Grande, em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, agora com capital no Rio de Janeiro. Nesta época, a cidade baseava-se onde hoje é o centro, e pequena parte de seu litoral era habitada por pequenos grupos pesqueiros.

A primeira eleição de vereadores e juiz de paz aconteceu em 11 de janeiro de 1829. Com base na então nova Lei Orgânica, a Câmara foi constituida por sete vereadores, tendo como presidente Marcolino Antonio Leite, o vereador mais votado.

No ano de 1834, o atual estado do Rio de Janeiro passou a ser dividido em dois: o Estado do Rio de Janeiro (ocupando o lado leste da Guanabara) e o Distrito Federal, que era a cidade do Rio de Janeiro, a sede do Império Brasileiro.

Um Ato Adicional, realizado no mesmo ano, determinou a nomeação de Niterói como capital da província do Rio de Janeiro. No ano seguinte, 1835, a vila Real da Praia Grande passou a se chamar Nictcheroy, que quer dizer águas escondidas em tupi. A condição de capital trouxe série de desenvolvimentos urbanos, como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia, lampiões a gás, abastecimento de água e novos meios de transporte (bondes elétricos, estradas de ferro, companhia de navegação) para ligar a cidade ao interior do estado.

Nove anos depois, o imperador Dom Pedro I concedeu a cidade de Niterói o titulo de Imperial Cidade. A nomeação era dada em alguns centros urbanos do Brasil no período Imperial, onde as cidades mais importantes recebiam tal status, conferindo-lhes certa autonomia e poder regional.

No final do século XIX, por volta de 1885, foram fundados alguns sistemas de bonde, o que possibilitou a expansão da cidade para o litoral, como Icaraí e os extremos, como Ponta d’Areia e Itaipu.

A Revolta da Armada em 1893 prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis, junto à fragmentação de seu território: freguesias próximas passaram a constituir o município de São Gonçalo.

Século XX

MAC, o símbolo do município e da modernização de Niterói.

Com a amenização da revolta e devido à necessidade da proximidade da capital do estado do Rio de Janeiro com o Distrito Federal, em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.

Alguns prefeitos se destacaram no desenvolvimento da “cidade sorriso”. Entre eles o primeiro de todos, Paulo Pereira Alves. Defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernâni do Amaral Peixoto era o prefeito quando houve o aterro de Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.

O Aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencia econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, o Terminal Rodoviário Urbano, o campus da Universidade Federal Fluminense, a Praça JK e a Estação das Barcas.

Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura, quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva, mas conhecida como Ponte Rio - Niterói, que usou um sistema muito avançado de sustentação, em 1974. Foi o sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infra-estrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.

Em 1975, Niterói deixou de ser a capital do estado do Rio de Janeiro, por causa da fusão do estado da Guanabara e o Rio de Janeiro. Com a nomeação da cidade do Rio de Janeiro como capital do estado unificado, Niterói se viu em meio de um pequeno freio econômico-social.

Hoje, a cidade apresenta índices de desenvolvimento que a tornam mais do que simples coadjuvante da capital do estado. Referência em setores essenciais como educação, saúde, qualidade de vida e cultura, o município cresce a passos largos ganhando espaço no cenário nacional.

Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Ponte Rio Niterói.

Referências

  • FRAGOSO, João Luis Ribeiro. Homens de grossa ventura, acumulação e hierarquina na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790/1930). Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1992
  • GRAÇA FILHO,Afonso de Alencastro. A princesa do oeste e o mito da decadência de Minas Gerais: São João del Rei, 1831-1888. Publicado por Annablume, 2002, página 84

Ligações externas

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O Wikilivros tem um livro chamado História de Niterói