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== Séculos XVII XVIII == |
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Revisão das 13h36min de 17 de maio de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
Niterói é um município do estado do Rio de Janeiro. Sua população é de aproximadamente 476 mil habitantes e sua área é de 131,8 km². A qualidade de vida no município está entre as mais elevadas do país (terceiro lugar dentre 5.600 municípios) [1], de acordo com os padrões da ONU.
Século XVI
Quero seus PEITOS
Por : Lucas Marcel
Séculos XVII XVIII
Nesses dois séculos, de 1600 até 1800, Niterói se manteve numa grande linha de estabilidade. A Vila Real da Praia Grande esteve centralizada no atual centro, abrangendo uma área que hoje corresponde ao Centro, o Bairro de Fátima, o bairro de São Lourenço e Gragoatá.
Além dessa pequena região, os niteroienses construíram a Fortaleza de Santa Cruz, a primeira fortificação erguida em volta da Baía da Guanabara, do ano de 1555. Veio recebendo melhorias, como a ampliação para o interior do morro e o crescimento de prisões e canhões.
Século XIX
As atividades navais eram responsáveis pelo progresso da aldeia, que com advento do comércio de peixes, de construções de armações, esquartejamento e industrialização de baleias adquiriu importância até tornar-se Vila Real da Praia Grande, em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, agora com capital no Rio de Janeiro. Nesta época, a cidade baseava-se onde hoje é o centro, e pequena parte de seu litoral era habitada por pequenos grupos pesqueiros.
A primeira eleição de vereadores e juiz de paz aconteceu em 11 de janeiro de 1829. Com base na então nova Lei Orgânica, a Câmara foi constituida por sete vereadores, tendo como presidente Marcolino Antonio Leite, o vereador mais votado.
No ano de 1834, o atual estado do Rio de Janeiro passou a ser dividido em dois: o Estado do Rio de Janeiro (ocupando o lado leste da Guanabara) e o Distrito Federal, que era a cidade do Rio de Janeiro, a sede do Império Brasileiro.
Um Ato Adicional, realizado no mesmo ano, determinou a nomeação de Niterói como capital da província do Rio de Janeiro. No ano seguinte, 1835, a vila Real da Praia Grande passou a se chamar Nictcheroy, que quer dizer águas escondidas em tupi. A condição de capital trouxe série de desenvolvimentos urbanos, como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia, lampiões a gás, abastecimento de água e novos meios de transporte (bondes elétricos, estradas de ferro, companhia de navegação) para ligar a cidade ao interior do estado.
Nove anos depois, o imperador Dom Pedro I concedeu a cidade de Niterói o titulo de Imperial Cidade. A nomeação era dada em alguns centros urbanos do Brasil no período Imperial, onde as cidades mais importantes recebiam tal status, conferindo-lhes certa autonomia e poder regional.
No final do século XIX, por volta de 1885, foram fundados alguns sistemas de bonde, o que possibilitou a expansão da cidade para o litoral, como Icaraí e os extremos, como Ponta d’Areia e Itaipu.
A Revolta da Armada em 1893 prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis, junto à fragmentação de seu território: freguesias próximas passaram a constituir o município de São Gonçalo.
Século XX
Com a amenização da revolta e devido à necessidade da proximidade da capital do estado do Rio de Janeiro com o Distrito Federal, em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.
Alguns prefeitos se destacaram no desenvolvimento da “cidade sorriso”. Entre eles o primeiro de todos, Paulo Pereira Alves. Defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernâni do Amaral Peixoto era o prefeito quando houve o aterro de Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.
O Aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencia econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, o Terminal Rodoviário Urbano, o campus da Universidade Federal Fluminense, a Praça JK e a Estação das Barcas.
Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura, quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva, mas conhecida como Ponte Rio - Niterói, que usou um sistema muito avançado de sustentação, em 1974. Foi o sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infra-estrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.
Em 1975, Niterói deixou de ser a capital do estado do Rio de Janeiro, por causa da fusão do estado da Guanabara e o Rio de Janeiro. Com a nomeação da cidade do Rio de Janeiro como capital do estado unificado, Niterói se viu em meio de um pequeno freio econômico-social.
Hoje, a cidade apresenta índices de desenvolvimento que a tornam mais do que simples coadjuvante da capital do estado. Referência em setores essenciais como educação, saúde, qualidade de vida e cultura, o município cresce a passos largos ganhando espaço no cenário nacional.
Referências
- FRAGOSO, João Luis Ribeiro. Homens de grossa ventura, acumulação e hierarquina na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790/1930). Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1992
- GRAÇA FILHO,Afonso de Alencastro. A princesa do oeste e o mito da decadência de Minas Gerais: São João del Rei, 1831-1888. Publicado por Annablume, 2002, página 84