Hjalmar J. Procopé

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Hjalmar J. Procopé
Hjalmar J. Procopé
Hjalmar J. Procopé
Ministro das Relações Exteriores
Período 31 de maio de 1924
até 31 de março de 1925[1]

17 de dezembro de 1927
até 21 de março de 1931[1]
Ministro do Comércio e da Indústria
Período 19 de agosto de 1920
até 9 de abril de 1921[1]

19 de janeiro de 1924
até 31 de maio de 1924[1]
Membro do Parlamento
Período 1 de abril de 1919
até 4 de setembro de 1922[1]

1 de maio de 1924
até 3 de março de 1926[1]
Dados pessoais
Nome completo Johan Hjalmar Fredrik Procopé
Nascimento 8 de agosto de 1889
Helsinque
Morte 8 de março de 1954 (64 anos)
Helsinque
Nacionalidade finlandês
Profissão advogado
embaixador

Johan Hjalmar (Hjalmar, J.) Fredrik Procopé (Helsinque, 8 de agosto de 1889 – Helsinque, 8 de março de 1954) foi um advogado, político e embaixador finlandês. Ele foi membro do Parlamento, ministro do Comércio e da Indústria e ministro das Relações Exteriores.

Vida[editar | editar código-fonte]

Hjalmar J. Procopé nasceu em uma antiga família de militares. Formou-se em direito e trabalhou como advogado em Helsinque.[1][2] Na política, foi membro do Parlamento e ocupou brevemente o cargo de ministro do Comércio e da Indústria. No entanto, teve maior destaque como ministro das Relações Exteriores nos governos de Lauri Ingman, Juho Sunila, Oskari Mantere e Pehr Evind Svinhufvud.[1][2]

Procopé parecia uma mudança de rumo em relação à orientação predominante até então; contudo, não conseguiu aproximar a Finlândia para a esfera de interesse dos países nórdicos e nem distanciá-la da União Soviética. Sua visão da União Soviética como uma superpotência expansiva é um dos fatores que justifica a continuidade dele no cargo em quatro governos distintos.[2]

De 1939 a 1944, Procopé foi embaixador em Washington. Uma outra realidade surgiu; a obtenção de um empréstimo financeiro dos Estados Unidos se tornou um processo lento. Procopé então obteve êxito em estabelecer contatos com os círculos políticos do país, líderes de opinião e mídia de todo o continente. No entanto, o cenário começou a mudar com a aproximação do fim da Segunda Guerra até que as relações diplomáticas foram completamente rompidas.[2]

Após a Segunda Guerra, a posição de Procopé se tornou insustentável, tendo sido, inclusive, declarado persona non grata. Por conseguinte, cargos políticos não eram mais oferecidos e seu último feito foi defender o presidente Risto Ryti no julgamento de responsabilidade de guerra. O último ano de sua vida foi marcado por uma espécie de exílio; contudo, mesmo assim, conseguiu participar das eleições parlamentares de 7 e 8 de março de 1954 após uma apelação pública. Faleceu vítima de um ataque cardíaco enquanto participavas das eleições.[2][3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h «Hjalmar Procopé» (em finlandês). Parlamento da Finlândia. Consultado em 6 de junho de 2022. Cópia arquivada em 11 de março de 2022 
  2. a b c d e Lemberg, Magnus. «PROCOPÉ, Hjalmar J.» (em sueco). Biografiskt lexikon för Finland. Consultado em 6 de junho de 2022. Cópia arquivada em 3 de maio de 2022 
  3. «HJALMAR PROCOPÉ» (em inglês). Häringe Slott. Consultado em 6 de junho de 2022. Cópia arquivada em 6 de junho de 2022 
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