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Horizontalidade: diferenças entre revisões

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Essa palavra-título tem sido muito utilizada ultimamente. Teria o significado de distribuir as responsabilidades/autoridades de forma horizontal. Já convivi com algumas histórias no passado que tinham conexão com o termo. Numa época em que a maioria das empresas, mesmo as maiores, no Brasil eram familiares, sempre se falou como seria a transição para as diretorias profissionais. Algumas famílias, temendo a concorrência, prepararam seus filhos em universidades do exterior e outras entregaram de fato a administração do negócio para profissionais escolhidos no mercado. Hoje existem em nosso país muitas empresas administradas por diretores profissionais. Na verdade, estou abordando esse fato porque o problema continua sendo o mesmo. Tanto faz o patrono ter entregue seu negócio para um diretor "de confiança", escolhido entre muitos, ou para um filho, porque continua um sistema de hierarquia muito fechada. As ações em geral se pautam em conceitos draconianos, dando pouco espaço para o segundo escalão e muito menos espaço para a massa de colaboradores. Lembro nas fábricas da famosa "caixinha de sugestões", que ficava logo acima da lixeira. Penso eu que era para não dar muito trabalho na hora de dar o destino aos papéis ali depositados. Convivemos ainda nos dias de hoje com líderes carismáticos e excêntricos, como se cada empresa fosse uma seita. Discute-se mais a elegância (ou falta de) do chefe do que propriamente as responsabilidades compartilhadas. O gesto, a dicção, as manias e outros maneirismos são comentados, deixando-se o assunto técnico de lado. O Diretor reclama dos Gerentes (verdadeiros capatazes), os Gerentes reclamam dos Supervisores ou Coordenadores (a mão que balança o chicote), empurrando escada abaixo as "culpas". No último nível hierárquico, por falta de mais um degrau de empurra, o colaborador é espremido ou reclama do cônjuge.
Todos os processos têm medições e quem está perto é sempre o melhor medidor. Escutar a massa sempre foi uma atitude saudável. Nem todo mundo quer carro preto. Pode dar trabalho obter esse fluxo contrário do conhecimento, que vem subindo a escada rigorosa e taylorista. Fazer planejamento sem nem ouvir a própria massa colaboradora é um risco muito grande. Alguns fazem lançamentos de produtos cujas pesquisas vinham sendo mantidas "em segredo". Pode dar certo, mas regra geral, fica semelhante a um arremesso de produto no mercado, para ver no que vai dar. Pesquisar significa gastar para inovar. E inovar significa inventar. Nem sempre a inovação nasce da invenção própria. Há bons mecanismos para se estudar ou reinventar as idéias. Outro aspecto que surge na cara atividade P&D é a autocensura, onde a criatividade tem ter um uso comercial muito visível para seguir em frente.
Mais recentemente surgiu uma outra massa que ruge muito forte. São os prosumers, colaboradores anônimos e voluntários, mais livres no pensar e pouco comprometidos com resultados imediatos. Horizontal é a empresa que conhece isso. Se existe um CRM de fato. Estou falando com ênfase no R (Relacionamento), os ouvidos têm que estar abertos. Criar uma comunidade da própria empresa no Via6 é uma boa iniciativa. Num segundo momento, convidam-se os simpatizantes: Parentes de colaboradores, candidatos a empregos, trainees, estudantes, profissionais, lunáticos que oferecem invenções, etc. Num terceiro momento, quando o grupo já está mais afinado, convidam-se os clientes. Essa comunidade totalmente focada na empresa poderá trazer ótimas sugestões para o rumo das ações. Os gerentes não precisam "controlar", pois já sabemos que essas multidões em torno de bons conteúdos têm grande tendência a organizar-se.
Ouvir esse grupo vai trazer boas revelações aos dirigentes.

Roberto.

Revisão das 11h57min de 22 de abril de 2010

Horizontalidade é uma estratégia aplicada a organizações, caracterizada por haver poucos poucos níveis hierárquicos. É uma estratégia cada vez mais aplicada por diversos tipos de organizações: partidos políticos, entidades estudantis, governos, forças armadas, igreja, empresas, etc. A horizontalidade tem vindo a substituir gradualmente a verticalidade.

Por haver menos níveis hierárquicos, a partilha de informação e a tomada de decisão está mais ao alcance de todos os membros, tornando a organização mais ágil.

Neste tipo de organização, as decisões normalmente são tiradas em assembléias, de forma que todas as decisões sejam coletivas, podendo se dar através do voto ou do consenso. Predefinição:Portal-administração

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[[categoria:Administração]Horizontalização tags: inovacao, horizontalizacao, planejamento estrategico 1 resposta | 1158 acessos | divulgar



Essa palavra-título tem sido muito utilizada ultimamente. Teria o significado de distribuir as responsabilidades/autoridades de forma horizontal. Já convivi com algumas histórias no passado que tinham conexão com o termo. Numa época em que a maioria das empresas, mesmo as maiores, no Brasil eram familiares, sempre se falou como seria a transição para as diretorias profissionais. Algumas famílias, temendo a concorrência, prepararam seus filhos em universidades do exterior e outras entregaram de fato a administração do negócio para profissionais escolhidos no mercado. Hoje existem em nosso país muitas empresas administradas por diretores profissionais. Na verdade, estou abordando esse fato porque o problema continua sendo o mesmo. Tanto faz o patrono ter entregue seu negócio para um diretor "de confiança", escolhido entre muitos, ou para um filho, porque continua um sistema de hierarquia muito fechada. As ações em geral se pautam em conceitos draconianos, dando pouco espaço para o segundo escalão e muito menos espaço para a massa de colaboradores. Lembro nas fábricas da famosa "caixinha de sugestões", que ficava logo acima da lixeira. Penso eu que era para não dar muito trabalho na hora de dar o destino aos papéis ali depositados. Convivemos ainda nos dias de hoje com líderes carismáticos e excêntricos, como se cada empresa fosse uma seita. Discute-se mais a elegância (ou falta de) do chefe do que propriamente as responsabilidades compartilhadas. O gesto, a dicção, as manias e outros maneirismos são comentados, deixando-se o assunto técnico de lado. O Diretor reclama dos Gerentes (verdadeiros capatazes), os Gerentes reclamam dos Supervisores ou Coordenadores (a mão que balança o chicote), empurrando escada abaixo as "culpas". No último nível hierárquico, por falta de mais um degrau de empurra, o colaborador é espremido ou reclama do cônjuge. Todos os processos têm medições e quem está perto é sempre o melhor medidor. Escutar a massa sempre foi uma atitude saudável. Nem todo mundo quer carro preto. Pode dar trabalho obter esse fluxo contrário do conhecimento, que vem subindo a escada rigorosa e taylorista. Fazer planejamento sem nem ouvir a própria massa colaboradora é um risco muito grande. Alguns fazem lançamentos de produtos cujas pesquisas vinham sendo mantidas "em segredo". Pode dar certo, mas regra geral, fica semelhante a um arremesso de produto no mercado, para ver no que vai dar. Pesquisar significa gastar para inovar. E inovar significa inventar. Nem sempre a inovação nasce da invenção própria. Há bons mecanismos para se estudar ou reinventar as idéias. Outro aspecto que surge na cara atividade P&D é a autocensura, onde a criatividade tem ter um uso comercial muito visível para seguir em frente. Mais recentemente surgiu uma outra massa que ruge muito forte. São os prosumers, colaboradores anônimos e voluntários, mais livres no pensar e pouco comprometidos com resultados imediatos. Horizontal é a empresa que conhece isso. Se existe um CRM de fato. Estou falando com ênfase no R (Relacionamento), os ouvidos têm que estar abertos. Criar uma comunidade da própria empresa no Via6 é uma boa iniciativa. Num segundo momento, convidam-se os simpatizantes: Parentes de colaboradores, candidatos a empregos, trainees, estudantes, profissionais, lunáticos que oferecem invenções, etc. Num terceiro momento, quando o grupo já está mais afinado, convidam-se os clientes. Essa comunidade totalmente focada na empresa poderá trazer ótimas sugestões para o rumo das ações. Os gerentes não precisam "controlar", pois já sabemos que essas multidões em torno de bons conteúdos têm grande tendência a organizar-se. Ouvir esse grupo vai trazer boas revelações aos dirigentes.

Roberto.