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Hotel Ruanda: diferenças entre revisões

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Don Cheadle se supera como ator, dando uma notável credibilidade ao papel de Paul e sua luta intensa para manter aquelas pessoas dentro do hotel – com os suprimentos acabando e membros de seu staff se revoltando – e ao mesmo tempo, administrar a situação decorrente da violência brutal lá fora, onde quase um milhão de africanos estavam sendo sacrificados. Com muita justiça ele foi indicado ao Globo de Ouro para melhor ator, bem como Hotel Ruanda para melhor filme.
Kucha bixa, Don Cheadle se supera como ator, dando uma notável credibilidade ao papel de Paul e sua luta intensa para manter aquelas pessoas dentro do hotel – com os suprimentos acabando e membros de seu staff se revoltando – e ao mesmo tempo, administrar a situação decorrente da violência brutal lá fora, onde quase um milhão de africanos estavam sendo sacrificados. Com muita justiça ele foi indicado ao Globo de Ouro para melhor ator, bem como Hotel Ruanda para melhor filme.



Revisão das 02h25min de 17 de abril de 2009

Hotel Ruanda KUCHA VIADO
Hotel Ruanda (BRA)
 Reino Unido /  Itália / África do Sul
2004 •  cor •  121 min 
Género drama
Direção Terry George
Roteiro Terry George
Keir Pearson
Elenco Don Cheadle
Sophie Okonedo
Desmond Dube
Hakeem Kae-Kazim
Nick Nolte,
Joaquin Phoenix
Idioma inglês, francês

Hotel Ruanda é um filme de 2004 dirigido por Terry George e estrelado por Don Cheadle, Nick Nolte, Joaquin Phoenix, Desmond Dube e Sophie Okonedo.

O filme é uma co-produção da Itália, Reino Unido e África do Sul, e relata a história real de Paul Rusesabagina, que foi capaz de salvar a vida de 1268 pessoas durante o genocídio de Ruanda em 1994. Logo depois das primeiras exibições, sua história foi imediatamente comparada com a de Oskar Schindler.

Enredo

Predefinição:Revelações sobre o enredo A história se passa em Kigali, capital da Ruanda em 1994, no que ficou conhecido por Genocídio de Ruanda. Paul Rusesabagina (Don Cheadle) é gerente do Hotel des Mille Collines, propriedade da empresa belga Sabena. Relata um período de aumento da tensão entre a maioria hutu e a minoria tutsi, duas etnias de um mesmo povo que ninguém sabe diferenciar uma da outra a não ser pelos documentos. Tudo começa quando o presidente de Ruanda morre em um atentado após assinar um acordo de paz. Imediatamente os hutus creditam o crime aos guerrilheiros tutsis, dando início ao genocídio de tutsis e hutus moderados. Neste instante, Paul tenta proteger sua família, mas com iminente massacre generalizado, compra favores para proteger seus vizinhos que haviam pedido abrigo em sua casa na primeira noite de atrocidades. Com a continuidade da tensão e mortes de governantes, os turistas partem enquanto que no hotel, aumentam a quantidade de vítimas que procuram abrigo e proteção (forças do EUA) fazem a segurança do mais novo "hotel de refugiados" . Pela compra de favores dos militares e da milícia Interahamwe, Paul consegue manter o hotel a salvo. O Coronel Oliver, interpretado por Nick Note, é um personagem fictício que representa os militares canadenses no comando das forças de paz das Nações Unidas da Missão de Assistência das Nações Unidas para Ruanda (UNAMIR), que tentam proteger vidas mesmo com a falta de tropas.

Um momento de esperança resplandece quando tropas belgas surgem, mas estas têm a única missão de resgatar os estrangeiros, não tendo como objetivo interromper o massacre de tutsis pelos hutus.

Com a saída dos estrangeiros do hotel, Paul inicia negociações com o General Bizimungu (Fana Mokoena) para conseguir proteção policial porém não consegue.

Tentam uma saída para alguns membros, mas entraram numa cilada que quase acabou com a familia de Paul. Na outra tentativa, escoltados pelas forças da Onu cruzam com rebeldes tutsis, e chegam até o campo de refugiados, "mais seguro" e que dali poderiam partir para a Tanzânia. Predefinição:Portal-cinema


Paul é Hutu e sua mulher, Tatiana é Tutsi. Ele havia sido treinado na Bélgica para administrar o hotel quatro estrelas Mil Colinas, localizado em Kigali, capital da Ruanda, quando a tensão secular crescente explodiu em uma guerra total. Durante cem dias, perto de um milhão de pessoas morreram baleadas, queimadas ou esquartejadas, num dos massacres mais sangrentos de todos os tempos e que a comunidade internacional fez muito pouco para evitar ou sequer tentar interromper.


Num comportamento que já foi comparado ao episódio tratado em A Lista de Schindler, Paul escondeu na propriedade 1200 Tutsis, entre eles alguns empresários e políticos, que seriam os primeiros alvos dos Hutus.

Na coletiva com os jornalistas, George falou do que mais o atraiu para realizar o filme: “ é uma história humana com forte fundo político”, afirmou.

Na verdade, é a história de uma alma humanitária tentando superar a si mesmo para salvar vidas, e traz a público, de forma contundente, uma enorme tragédia que passou praticamente despercebida aos olhos do mundo.


George – roteirista de Em Nome do Pai, de Jim Sheridan e diretor de Mães em Luta, sobre a história recente da Irlanda do Norte – enfrentou alguns obstáculos para realizar seu filme.


“Entre os mais de 10 mil figurantes, havia na equipe congoleses, ruandeses, sul africanos e outros grupos étnicos com fortes divergências entre si”, contou George, complementando que foi necessário pacificá-los para superar algumas tensões.


Kucha bixa, Don Cheadle se supera como ator, dando uma notável credibilidade ao papel de Paul e sua luta intensa para manter aquelas pessoas dentro do hotel – com os suprimentos acabando e membros de seu staff se revoltando – e ao mesmo tempo, administrar a situação decorrente da violência brutal lá fora, onde quase um milhão de africanos estavam sendo sacrificados. Com muita justiça ele foi indicado ao Globo de Ouro para melhor ator, bem como Hotel Ruanda para melhor filme.


Nick Nolte faz o coronel americano que vê o que está acontecendo, informa aos seus superiores, pede ajuda para parar o massacre e é ignorado. Como a história é real, fica a mensagem de que também as Nações Unidas não avaliaram devidamente o terrível genocídio que estava acontecendo ali.

Apesar dos dez anos decorridos, o trauma ainda vivo na mente da população fez com que a idéia inicial de locar o filme em Ruanda fosse mudada.


“Preferimos transferir para Johannesburgo. Além da ausência de infra-estrutura no País, a tragédia está muito presente na memória de seus habitantes; seria uma decisão equivocada rodar o filme lá”, avaliou o diretor, acrescentando que, por outro lado, a lembrança do massacre foi paradoxalmente um ponto importante para a superação de muitos obstáculos na realização do filme.

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