Huascarán
Huascarán | |
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Huascarán visto do Cristo Redentor | |
Coordenadas | |
Altitude | 6768 m (22205 pés) |
Proeminência | 2776 m |
Isolamento | 2 196 km |
Listas | Ponto mais alto de um país Ultra |
Localização | Ancash, ![]() |
Cordilheira | Cordilheira Branca (Andes) |
Primeira ascensão | 1932 por uma expedição austro-alemã.[1] |
O Huascarán ou Nevado Huascarán é uma montanha da Cordilheira Branca, parte dos Andes peruanos. Com 6768 m, o mais meridional de seus picos (Huascarán Sur) é o mais alto do Peru e o sexto[2] da América do Sul após o Aconcágua, o Ojos del Salado, Monte Pissis, Bonete Chico e Tres Cruces Sul.
É a montanha mais alta de toda a zona tropical da Terra, além de seu cume ser o segundo ponto da superfície terrestre mais afastado do centro do Planeta (depois do Chimborazo, no Equador) e o ponto terrestre com a menor atração gravitacional.[3] O pico é formado pelos remanescentes erodidos de um estratovulcão ainda mais elevado que a montanha que hoje existe.
A montanha recebeu o seu nome de Huáscar, um chefe inca do século XVI que era o Sapa Inca do Império Inca.[4]
O Huascarán está tombado dentro de um parque nacional com o mesmo nome.
Em 1989, um grupo de oito montanhistas amadores, chamados "Social Climbers", fez o que foi reconhecido pelo Guinness Book of Records (ed. 1990) como o "mais alta festa de jantar do mundo" no topo do Huascarán, como documentaram Chris Darwin e John Amy no seu livro The Social Climbers, tendo recolhido 10000 libras esterlinas para caridade.[5][6]
A periculosidade do Huascarán[editar | editar código-fonte]
Em 31 de maio de 1970 o sismo de Ancash causou o colapso de grande parte da face norte da montanha, desprendendo uma massa de gelo e rocha de 1,5 km de comprimento, 1 km de largura e 800 m de profundidade. Em apenas cinco minutos o deslize atingiu a cidade de Yungay, soterrando-a quase completamente, matando cerca de 17 000 de seus habitantes e poupando apenas 400. Também um grupo de alpinistas da República Checa desapareceu sem deixar vestígios.[7]
Um deslizamento de terras anterior, de 11 de janeiro de 1962, causado por uma rápida subida de temperatura,[8] matou cerca de 4000 pessoas.[9]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «1932 ascent». huascaranperu.net. Consultado em 29 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2012
- ↑ Maximo Kausch (10 de fevereiro de 2011). «As 110 montanhas de 6000 nos Andes». AltaMontanha.com
- ↑ Curtin University (4 de setembro de 2013). Science Daily, ed. «Gravity Variations Over Earth Much Bigger Than Previously Thought» (HTML) (em inglês). doi:10.1002/grl.50838. Consultado em 6 de março de 2018
- ↑ Room, Adrian (1997). Placenames of the World. McFarland and Company. ISBN 0-7864-0172-9.
- ↑ Monge-Nájera, Julián (1995). ABC de la evolución. [S.l.]: EUNED. p. 58. ISBN 9977-64-822-0
- ↑ «Mouth-watering challenge». Epping Forest Guardian. 21 de setembro de 2007. Consultado em 31 de maio de 2011
- ↑ «Yungay history». Jay A. Frogel. Consultado em 5 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2012
- ↑ Sacred mountains: Myth and Morphology
- ↑ «1962: Thousands killed in Peru landslide». British Broadcasting Corporation. 11 de janeiro de 1962. Consultado em 5 de dezembro de 2010