Igreja Matriz de Fafe

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Igreja Paroquial de Fafe
Apresentação
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Estatuto patrimonial
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Localização
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Coordenadas
Mapa

A Igreja Matriz de Fafe, também conhecida como Igreja de Santa Eulália, é o monumento religioso mais antigo do centro urbano do concelho de Fafe.

Construída no século XVIII, é um exemplar de arquitetura do barroco português.

História[editar | editar código-fonte]

Inicialmente, a Igreja terá sido um pequeno templo românico. No entanto, com o crescimento demográfico e o enriquecimento da comunidade, a Igreja foi sofrendo alterações, recebendo no final do século XVIII as duas torres e a fachada barroca que a caracterizam[1].

A Igreja já existia em 1220, tendo em conta as Inquirições de D. Afonso II. Seria a Igreja de Sancta Eolalia Antigua, da qual o rei era patrono. No entanto, segundo alguns historiadores, a Igreja poderá ter sido construída ainda antes, pelo menos no reinado de D. Sancho I (1185-1211).  Junto à Igreja de Santa Eulália havia uma outra, dedicada a S. João, que provavelmente se fundiu com esta, entre os séculos XIII e XIV. Também na segunda metade do século XIV, o Rei D. Pedro I fez a doação do padroado da Igreja de Santa Eulália Antiga ao Mosteiro de Santa Marinha da Costa de Guimarães, onde se manteve até 1834[2].

Na segunda metade do século XVI, a Igreja sofreu reformas e alterações, entre as quais o acrescento da Capela do Rosário e a ampliação da sua capela-mor. Posteriormente, em finais do século XVIII, foi ampliada no sentido do altar-mor, ladeada pelas torres sineiras, e recebeu a fachada barroca que ainda hoje se mantém[3].

Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o padroado da Igreja transitou do Mosteiro de Santa Marinha da Costa para o arcebispo de Braga[4].

A Igreja sofreu pontuais alterações e restauros desde então, e em 1999, foram construídas capelas mortuárias ao seu lado[4].

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

A fachada principal é definida por um plano de cantaria central e vertical composto pelo portal e vitral, que são rematados por um frontão sinuoso. A ladear o portal, encontram-se duas cartelas com inscrições datadas de 1779 - data da reconstrução da Igreja. A ladear a fachada, erguem-se duas torres sineiras construídas no final do século XVIII, com cúpulas bulbosas[1].

No seu interior, à direita da nave, existe a capela de Nossa Senhora do Rosário. No seu altar, encontra-se um retábulo rococó[1].

Referências

  1. a b c Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 145
  2. Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 146
  3. Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 151
  4. a b Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 152

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]