João Bosco (músico)
João Bosco | |
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João Bosco em 2012 | |
Informação geral | |
Nome completo | João Bosco de Freitas Mucci |
Nascimento | 13 de julho de 1946 (77 anos) Ponte Nova, Minas Gerais |
País | |
Gênero(s) | Samba, MPB |
Instrumento(s) | Vocais, violão |
Período em atividade | 1972 - atualmente |
Outras ocupações | Cantor, músico e compositor |
Gravadora(s) | RCA / Sony Music - Ariola, Barclay, CBS / Sony Music, Universal Music |
Afiliação(ões) | Aldir Blanc |
Página oficial | http://www.joaobosco.com.br |
João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova, 13 de julho de 1946)[1] é um cantor, violonista e compositor brasileiro.[2][3]
Biografia
Filho de pai libanês[4], João Bosco começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Suas primeiras influências foram Ângela Maria, Cauby Peixoto, Elvis Presley e Little Richard, integrou a banda X-Gare (inspirada na canção "She's got it" se Richard).[5]
Alguns anos depois, iniciou na Escola de Minas em Ouro Preto cursando Engenharia Civil.[2] Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo.[1] Foi em Ouro Preto, em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar, que conheceu Vinícius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador - dentre outras.[1][3]
Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais frequente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, dentre muitas outras.[3]
A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Sei (1972). No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome.[2]
Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá.[2]
Discografia
RCA / Sony Music
Discografia de João Bosco:[3]
- 1973 - João Bosco
- 1975 - Caça à Raposa
- 1976 - Galos de Briga
- 1977 - Tiro de Misericórdia
- 1979 - Linha de Passe
- 1980 - Bandalhismo
- 1981 - Essa É a Sua Vida
Ariola
Barclay
CBS/ Sony Music
- 1987 - Ai Ai Ai de Mim
- 1989 - Bosco
- 1991 - Zona de Fronteira
- 1992 - Acústico MTV (João Bosco)
- 1994 - Na Onda que Balança
- 1995 - Dá Licença Meu Senhor
- 1997 - As Mil e Uma Aldeias
- 1998 - Benguelê (trilha sonora do Grupo Corpo)
- 2000 - Na Esquina
- 2001 - Na Esquina - Ao Vivo (CD duplo)
- 2003 - Malabaristas do Sinal Vermelho
Universal Music
- 2006 - Obrigado, Gente! - ao vivo (CD e DVD)
- 2008 - Senhoras do Amazonas - João Bosco & NDR BIG BAND (CD)
- 2009 - Não Vou Pro Céu, Mas Já Não Vivo no Chão
- 2012 - 40 Anos Depois (CD e DVD)
Participações
- 1972 - Disco de Bolso do Pasquim - O Tom de Antônio Carlos Jobim e o Tal de João Bosco
Referências
- ↑ a b c Biografia no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.
- ↑ a b c d Knorstjonas (17 de abril de 2009). «Biografia de João Bosco». Letra.com. Consultado em 13 de julho de 2012
- ↑ a b c d «perfis dos artistas / João Bosco». Rede Nova Brasil FM. Consultado em 13 de julho de 2012
- ↑ «Entrevista com João Bosco». Consultado em 10 de março de 2013
- ↑ Em depoimento ao MIS, João Bosco refaz sua formação e homenageia seus mestres