João Milton Prates

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João Milton Prates
João Milton Prates
João Milton Prates
Nascimento 15 de julho de 1922
Montes Claros
Morte 5 de outubro de 1973 (51 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Piloto
Serviço militar
País  Brasil
Serviço Força Aérea Brasileira
Anos de serviço 1939 – 1964
Unidades 1° Grupo de Aviação de Caça
Comando 1° Grupo de Aviação de Caça
Conflitos Segunda Guerra Mundial
Condecorações

João Milton Prates (Montes Claros, 15 de julho de 1922Rio de Janeiro, 05 de outubro de 1973) foi um aviador brasileiro,que serviu no 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira que atuou em conjunto com a FEB na campanha da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Tendo nascido em Montes Claros, no norte do Estado de Minas Gerais, filho de Euzébio Castelar Prates e Olga Vieira de Mello Prates, logo foi residir no Rio de Janeiro. Se tornou 2ºxxxx Tenente Aviador da Reserva Convocado, durante a Segunda Guerra Mundial, exerceu a função de Piloto de Combate da Esquadrilha Azul com o código C1 (2º). Realizou 55 missões de combate, a primeira em 12 de novembro de 1944 e a última em 15 de abril de 1945. No que seria sua 56ª missão, em 20 ABR 45, seu P-47 (S/N 42-26774) sofreu uma pane na decolagem, o que resultou em um acidente no fim da pista. Com o forte impacto do avião no solo, seu corpo, ao ser lançado fora da nacele do avião, chocou-se com uma borda metálica que provocou um grande talho na testa, e um descolamento grande do seu couro cabeludo. Foi logo socorrido e levado para o atendimento de urgência às pressas para o 12º Hospital Geral de Livorno, Itália.[3]

Na aviação civil foi piloto oficial do Presidente Juscelino Kubitschek e amigo de Oscar Niemeyer. Foi o principal responsável pela construção do Catetinho, primeira residência presidencial de Brasília. Foi diretor da Caixa Econômica Federal de Brasília, tabelião do 19° Ofício de Notas do Rio de Janeiro em 1960.[4]

O Catetinho[editar | editar código-fonte]

Conforme relato de Juscelino Kubitschek, a ideia da construção do Catetinho veio de João Milton Prates: ""Tudo começou numa conversa de bons amigos. Naquele período, tinha toda a minha atenção concentrada nas obras para a transferência da capital. Apesar disso, o clima que se respirava no País era de descrença, por um lado, e de oposição, do outro. Mesmo assim, eu ia a Brasília umas duas vezes por semana; mas pouco demorava ali, por falta de alojamento. Foi aí que João Milton Prates, aviador, e que fora meu piloto durante o meu tempo de governador de Minas Gerais, lançou esta ideia num grupo de amigos meus: "Vamos dar uma casa ao presidente?"[5]

Juscelino Kubitschek se reunindo para a construção do Catetinho, ao fundo João Milton Prates.

Minissérie "JK"[editar | editar código-fonte]

João Milton Prates foi uma das personalidades reais retratadas na minissérie brasileira JK, escrita por Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira e levada ao ar no primeiro trimestre de 2006 pela Rede Globo. O aviador foi interpretado pelo ator Juliano Righetto.[6]

Referências[editar | editar código-fonte]