Lúcio Papírio Crasso (tribuno consular em 382 a.C.)
Lúcio Papírio Crasso | |
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Tribuno consular da República Romana | |
Tribunato | 382 a.C. 380 a.C. 376 a.C. |
Lúcio Papírio Crasso (em latim: Lucius Papirius Crassus) ou Lúcio Papírio Mugilano (em latim: Lucius Papirius Mugillanus) foi um político da gente Papíria nos primeiros anos da República Romana eleito tribuno consular por duas vezes, em 382 e 376 a.C.. É possível que tenha sido tribuno consular também em 380 a.C..
Primeiro tribunato consular (382 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Em 382 a.C, foi eleito tribuno consular com Sérvio Cornélio Maluginense, Espúrio Papírio Crasso, Lúcio Emílio Mamercino, Quinto Servílio Fidenato e Caio Sulpício Camerino[1].
Lúcio e Espúrio Papírio comandaram as legiões romanas que derrotaram os habitantes de Velécia e o contingente prenestino aliado enquanto Lúcio Emílio e os demais tribunos receberam o comando das forças deixadas em Roma para a defesa da cidade[1].
Segundo tribunato consular? (380 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito, segundo os Fastos Capitolinos, com Caio Sulpício Pético, Sérvio Cornélio Maluginense, Lúcio Valério Publícola, Cneu Sérgio Fidenato Cosso, Licínio Menênio Lanato, Lúcio Emílio Mamercino, Tibério Papírio Crasso e Públio Valério Potito Publícola. Lívio[2] nomeia seis cônsules para o ano: Lúcio e Públio Valério, o primeiro pela quinta vez e o segundo, pela terceira, Caio Sérgio, pela terceira vez, Licínio Menênio, pela segunda vez, e depois Públio Papírio e Sérvio Cornélio Maluginense.
O ano foi marcado pela disputa entre patrícios e plebeus sobre a questão dos cidadãos romanos caídos em escravidão por dívidas. Deste conflito se aproveitaram os prenestinos, que chegaram até a Porta Colina. Para tratar de derrotar o inimigo externo, mas ainda assim limitando os poderes dos tribunos da plebe, o Senado nomeou ditador Tito Quíncio Cincinato Capitolino, que levou os romanos à vitória[3].
Segundo (ou terceiro?) tribunato consular (376 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Em 376 a.C., foi tribuno novamente, desta vez com Licínio Menênio Lanato, Sérvio Cornélio Maluginense e Sérvio Sulpício Pretextato[4].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Tribuno consular da República Romana | ||
Precedido por: Sérvio Sulpício Rufo III com Lúcio Emílio Mamercino IV |
Lúcio Papírio Crasso 382 a.C. com Espúrio Papírio Crasso |
Sucedido por: Lúcio Fúrio Medulino Fuso com Marco Fúrio Camilo VI |
Precedido por: Lúcio Fúrio Medulino Fuso com Marco Fúrio Camilo VI |
Sérvio Cornélio Maluginense IV 380 a.C. com Lúcio Valério Publícola V |
Sucedido por: Públio Mânlio Capitolino com Lúcio Júlio Julo II |
Precedido por: Lúcio Emílio Mamercino com Caio Vetúrio Crasso Cicurino |
Licínio Menênio Lanato IV 376 a.C. com Lúcio Papírio Crasso II |
Sucedido por: Sérvio Sulpício Pretextato II (III)? com Aulo Mânlio Capitolino IV |
Notas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Lívio, Ab Urbe Condita VI, 3, 22.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita VI, 3, 2
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita VI, 3, 27-29.
- ↑ Dião Cássio frag. lib. VII 29,1
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo "Lucius Papirius Crassus" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).