Lapiseira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um modelo de lapiseira desmontada

Lapiseira[1] (também conhecida em algumas regiões do Brasil como porta-minas ou póli), lápis grafite (ou lápis-grafite), lápis de minas ou simplesmente grafite é um utensílio para escrever que consiste em um cilindro de metal ou matéria plástica, que possui um mecanismo interno que empurra (propele) grafite pela sua extremidade inferior. Muitos modelos possuem uma borracha de apagar em sua extremidade superior.

Em algumas regiões do Brasil, como o Nordeste, o nome lapiseira é utilizado para se referir ao utensílio utilizado para apontar lápis de madeira.

História[editar | editar código-fonte]

O primeiro vestígio de lapiseira no mundo foi encontrado em um navio da Marinha Real Inglesa do século XVIII. A lapiseira (porta-minas ou lápis de minas) foi patenteada pela primeira vez na Grã-Bretanha em 1822 por Sampson Mordan e John Isaac Hawkins.[2] Entre 1820 e 1873, mais de 160 patentes foram registradas relacionadas a uma variedade de avanços e melhorias do porta-minas. O primeiro porta-minas com mola para alimentar o grafite foi patenteada em 1877 e o primeiro mecanismo de alimentação por rotação foi desenvolvido em 1895. A mina de grafite de 0,9mm (que não precisava mais ser apontada) foi introduzida em 1938, e mais tarde foi seguido pelas versões de 0,7mm, 0,5mm e 0,3mm.

O porta-minas tornou-se bem sucedido no Japão com algumas melhorias implementadas por Tokuji Hayakawa, um trabalhador metalúrgico que havia recentemente concluído a sua aprendizagem. Ele foi introduzido como “Lápis sempre apontado”. Isto demorou um pouco, já que as pessoas tinham que se acostumar primeiramente com o eixo metálico, o qual era essencial para a sua durabilidade. Foram vendidas quantidades enormes depois de uma grande companhia de Yokohama ter feito um grande pedido. Mais tarde a companhia de Tokuji Hayakawa mudou seu nome para o nome do seu porta-minas: Sharp.

Fábricas[editar | editar código-fonte]

Referências