Lenda da Sereia da Praia: diferenças entre revisões
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O pescador, no areal, ficou deslumbrado com tão rara visão. Espantado e curioso, aproximou-se para averiguar, e quando já estava muito perto da mulher, que brincava nas águas envoltas em luar, percebeu com algum medo que o pescoço da mulher se encontrava desfigurado pelo que lhes pareciam [[guelra]]s. Da cintura para baixo, apresentava a [[anatomia]] de um [[peixe]]. Uma [[sereia]]!, exclamou o homem espantado com a visão. |
O pescador, no areal, ficou deslumbrado com tão rara visão. Espantado e curioso, aproximou-se para averiguar, e quando já estava muito perto da mulher, que brincava nas águas envoltas em luar, percebeu com algum medo que o pescoço da mulher se encontrava desfigurado pelo que lhes pareciam [[guelra]]s. Da cintura para baixo, apresentava a [[anatomia]] de um [[peixe]]. Uma [[sereia]]!, exclamou o homem espantado com a visão. |
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Perdido entre o medo e a aflição de não saber o que fazer, e consciente das histórias que se contavam das sereias que encantavam os homens e que os levavam para nunca mais serem vistos, o pescador julgou |
Perdido entre o medo e a aflição de não saber o que fazer, e consciente das histórias que se contavam das sereias que encantavam os homens e que os levavam para nunca mais serem vistos, o pescador julgou com medo da mulher deixou ela no mar e saiu . |
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A lenda não informa se os dois foram felizes para sempre, mas está na origem do nome atribuído a esta praia no mapa feito pelo [[Cosmografia|cosmógrafo]] real [[Luís Teixeira]] em [[1584]], para [[Filipe II de Espanha]], aquando da sua viagem aos Açores nesse ano, que lhe atribuiu o nome de ''Plaia Hermosa'' - Praia Formosa. |
A lenda não informa se os dois foram felizes para sempre, mas está na origem do nome atribuído a esta praia no mapa feito pelo [[Cosmografia|cosmógrafo]] real [[Luís Teixeira]] em [[1584]], para [[Filipe II de Espanha]], aquando da sua viagem aos Açores nesse ano, que lhe atribuiu o nome de ''Plaia Hermosa'' - Praia Formosa. |
Revisão das 20h24min de 29 de abril de 2014
A Lenda da Sereia da Praia é uma tradição oral da ilha de Santa Maria, nos Açores. Refere-se ao modo pelo qual povo recordava a origem do nome aos lugares em que habitava.
Sinopse
A lenda passa-se no tempo do povoamento da ilha, quando os lugares ainda não tinham nome. Numa noite de lua cheia um pescador avistou a boiar calmamente sobre as águas, em direcção à praia, uma mulher de longos cabelos negros e olhos castanhos, que ondulavam como o mar na aragem. Nua da cintura para cima, o seu corpo era de uma beleza única e esplendorosa, com um rosto de extrema suavidade.
O pescador, no areal, ficou deslumbrado com tão rara visão. Espantado e curioso, aproximou-se para averiguar, e quando já estava muito perto da mulher, que brincava nas águas envoltas em luar, percebeu com algum medo que o pescoço da mulher se encontrava desfigurado pelo que lhes pareciam guelras. Da cintura para baixo, apresentava a anatomia de um peixe. Uma sereia!, exclamou o homem espantado com a visão.
Perdido entre o medo e a aflição de não saber o que fazer, e consciente das histórias que se contavam das sereias que encantavam os homens e que os levavam para nunca mais serem vistos, o pescador julgou com medo da mulher deixou ela no mar e saiu .
A lenda não informa se os dois foram felizes para sempre, mas está na origem do nome atribuído a esta praia no mapa feito pelo cosmógrafo real Luís Teixeira em 1584, para Filipe II de Espanha, aquando da sua viagem aos Açores nesse ano, que lhe atribuiu o nome de Plaia Hermosa - Praia Formosa.
Ver também
- FURTADO-BRUM, Ângela. Açores, Lendas e Outras Histórias (2a. ed).. Ponta Delgada: Ribeiro & Caravana Editores, 1999. ISBN 972-97803-3-1 p. 47.
- SÁ, Daniel de. Santa Maria, a ilha-mãe.