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Lula-gigante: diferenças entre revisões

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A '''lula-gigante''' (''Architeuthis spp.'') é um [[cefalópode]] da ordem [[Teuthida]], conhecida por ser o segundo maior [[invertebrado]] existente na [[Terra]], perdendo apenas para a [[lula-colossal]]. As oito espécies do género habitam as profundezas dos [[oceano]]s e podem atingir [[comprimento]]s de 10 metros para os [[macho]]s e 13 metros para as [[fêmea]]s, medido desde a [[barbatana]] caudal à ponta dos [[tentáculo]]s. A lula-gigante tem ainda um dos maiores [[olho]]s de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As [[ventosa]]s dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de [[cachalote]]s, que são predadores das lulas-gigantes.
A '''lula-gigante''' (''Architeuthis spp.'') é um [[cefalópode]] da ordem [[Teuthida]], conhecida por ser o segundo maior [[invertebrado]] existente na [[Terra]], perdendo apenas para a [[lula-colossal]]. As oito espécies do gênero habitam as profundezas dos [[oceano]]s e podem atingir [[comprimento]]s de 10 metros para os [[macho]]s e 13 metros para as [[fêmea]]s, medido desde a [[barbatana]] caudal à ponta dos [[tentáculo]]s. A lula-gigante tem ainda um dos maiores [[olho]]s de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As [[ventosa]]s dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de [[cachalote]]s, que são predadores das lulas-gigantes.


== Criptozoológica ==
== Criptozoológica ==

Revisão das 20h21min de 19 de fevereiro de 2014

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLula-gigante

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Ordem: Teuthida
Família: Architeuthidae
Pfeffer, 1900
Género: Architeuthis
Steenstrup, 1857b
Distribuição geográfica

Espécies

A lula-gigante (Architeuthis spp.) é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecida por ser o segundo maior invertebrado existente na Terra, perdendo apenas para a lula-colossal. As oito espécies do gênero habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As ventosas dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas-gigantes.

Criptozoológica

A sua existência foi considerada um mito da criptozoologia por muito tempo, mas a descoberta de corpos e juvenis no estado larval veio mostrar que este animal existe mesmo.

Finalmente, em Setembro de 2004, a equipe do pesquisador japonês Tsunemi Kubodera do Museu Nacional Científico de Tóquio, e Kyoichi Mori, da Associação de Observação das baleias Ogasawara, conseguiu fotografar pela primeira vez na história um exemplar vivo no Pacífico norte, perto das ilhas Ogasawara. O animal de oito metros de comprimento agarrou-se a uma isca, presa a uma corda e lançada a 900 metros de profundidade por Kubodera. O espécime lutou por quatro horas para se libertar, amputando um dos tentáculos no processo. O tentáculo media cerca de 5,5 metros e foi resgatado pelos cientistas, ainda vivo e se movendo. As centenas de fotos obtidas foram divulgadas apenas um ano depois, numa revista científica. Outras provas, são as diversas notícias a respeito de pescadores que pescaram lulas-gigantes.

Em 10 de Julho de 2012, cientistas japoneses filmaram pela primeira vez uma lula gigante viva no seu habitat natural, a centenas de metros de profundidade, num projecto em conjunto com o Discovery Channel e o Museu Nacional de Ciência e Natureza do Japão.

O animal foi localizado a 630 metros de profundidade, a partir de um submersível com três tripulantes a bordo, ao largo da ilha de Chichijima, a cerca de 1000 quilómetros ao sul de Tóquio[1].

Pesquisas

As observações realizadas pelos cientistas permitiram chegar à conclusão de que as lulas-gigantes não se limitam a flutuar, mas, ao contrário, são ativas e atacam suas presas horizontalmente, prendendo-as em seus tentáculos. Os pesquisadores fizeram testes de DNA no tentáculo e descobriram que ele tem as mesmas características de tentáculos de outras lulas-gigantes encontradas próximas ao Japão.

Ver também

Ligações externas

Referências