Espinheira-santa

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Celastrales
Família: Celastraceae
Género: Monteverdia
Espécie: truncata
Flores da espinheira-santa (Primavera 2021)
Fase da floração da espinheira-santa (2021)
Quando os frutos estão maduros há a exposição da polpa que envolve as semente. Esta polpa é atrativa aos pássaros, que acabam contribuindo na dispersão das sementes.
Fase de exposição da polpa com as sementes.
As sementes podem ser colhidas para a reprodução de mudas em viveiro.
Colheita das sementes para plantio de novas árvores.

A espinheira-santa (Monteverdia truncata - sinônimo Maytenus ilicifolia) é uma planta da família Celastraceae. Em jardins externos alcança o porte de arbusto, com até três metros de altura. Em vasos grandes, em varandas, atinge até um metro.

Popularmente conhecida como espinheira-santa, espinheira-divina, maiteno, salvavidas, sombra-de-touro, erva-cancerosa, congorça, cancerosa, cancorosa, espinho-de-deus, e congorça.[1]

É considerada planta medicinal de Santa Catarina conforme lei nº 15.674, de 15 de dezembro de 2011.[2]

Em 2017 a espinheira santa sofreu uma revisão taxonômica pelo cientista Leonardo Biral e equipe, e junto de outras 122 espécies, foi reclassificada do gênero Maytenus e agora colocadas no gênero Monteverdia. A revisão por pares foi publicada na revista científica Systematic Botany como Biral, Leonardo; Simmons, Mark P.; Smidt, Eric C.; Tembrock, Luke R.; Bolson, Mônica; Archer, Robert H.; Lombardi, Julio A. (December 18, 2017). "Systematics of New World Maytenus (Celastraceae) and a New Delimitation of the Genus". Systematic Botany. 42 (4): 680–693 [3].

Ciclo Reprodutivo[editar | editar código-fonte]

A espinheira-santa é uma árvore nativa da região Sul do Brasil, recebe este nome por apresentar folhas com espinhos e propriedades medicinais. Apresenta um ciclo reprodutivo com floração, que ocorre no início da primavera. Em janeiro ocorre a produção de frutos, que são consumidos por pássaros, contribuindo para a dispersão das sementes. A reprodução em larga escala pode ser realizada a partir da colheita dos frutos maduros, secagem e semeadura.

Usos[editar | editar código-fonte]

É prescrita pela medicina popular no combate aos problemas de acidez estomacal, pois acalma as dores das úlceras e evita a fermentação e a formação de gases. É utilizada também em banhos como cicatrizante das inflamações da pele (acne, eczema, herpes).

Importância Ecológica: Adapta-se melhor ao longo de riachos e campos pedregosos. Espécie pioneira tardia.

Referências

  1. CAMPOS, 2003
  2. Assembleia Legislativa de Santa Catarina [LEI Nº 15.674, de 15 de dezembro de 2011 LEI Nº 15.674, de 15 de dezembro de 2011] Verifique valor |url= (ajuda)  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. https://www.ingentaconnect.com/content/aspt/sb/2017/00000042/00000004/art00005;jsessionid=4esqp2s6s9gpl.x-ic-live-02
Esta etapa pode ser observada de dezembro a janeiro, no Sul do Brasil.
Fase frutífera da espinheira-santa.

https://www.upf.br/muzar/noticia/espinheira-santa-ou-cancorosa-maytenus-muelleri-schwacke


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