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Myosotis

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Myosotis
Myosotis arvensis
Classificação científica e
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Eudicotyledoneae
Clado: Asterídeas
Ordem: Boraginales
Família: Boraginaceae
Subfamília: Boraginoideae
Gênero: Myosotis
L.
Espécie-tipo
Myosotis scorpioides
Myosotis sylvatica.
Myosotis (Sibéria Oriental).

Myosotis L., é um género de plantas com flor da família Boraginaceae (ordem Lamiales), herbáceas, anuais, que agrupa as espécies conhecidas pelo nome comum de miosótis ou não-me-esqueças. O género apresenta elevada biodiversidade com cerca de 89 espécies consideradas como validamente descritas, algumas delas cultivadas como planta ornamental nos jardins das regiões temperadas e subtropicais.

As espécies do género Myosotis são plantas anuais perenes com pequenas sementes. Conhecem-se cerca de 50 espécies com grande variação morfológica entre elas. Contudo, a maioria apresenta pequenas flores vistosas, com cerca de 1 cm de diâmetro, com cinco pétalas azuladas que se inserem em inflorescência nos extremos dos caules.

A maioria das espécies são endemismos da Nova Zelândia, ainda que ocorram espécies europeias, em especial Myosotis sylvatica que se expandiu por todas as regiões temperadas da Europa, Ásia e Américas. Também ocorre nas zonas de alta montanha de Tenerife (ilhas Canárias), especialmente na laurissilva do Teide.[2]

Simbolicamente é conhecida como a flor do amor desesperado ou do amante eterno. Algumas das espécies apresentam numerosos cultivares, sendo muito populares em jardins como planta ornamental.

A flor foi escolhida em 2015 como símbolo das comemorações do centenário do genocídio arménio. A distintiva forma de representação da flor foi seleccionada entre AS dezenas de propostas apresentadas à comissão de 100.° aniversário. A escolha assentou no facto do nome não-me-esqueças ter o mesmo significado em todos os idiomas e o lema adoptado ser «Recordar e anunciar». O símbolo representa as doze colunas de pedra do Monumento ao Genocídio de Dzidzernagapert, enquanto as cinco pétalas invocam os cinco continentes onde os arménios encontraram refúgio, dando origem à grande diáspora arménia.[3]

Também foi simbolicamente usada na Argentina como modo de recordar o presidente exilado Juan Domingo Perón, já que estiveram proibidos o seu partido ou manifestações a favor do peronismo logo após o golpe de Estado ocorrido em 1955.

Taxonomia e sistemática

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O género Myosotis foi descrito por Carolus Linnaeus e publicado em Species Plantarum 1: 131. 1753.[4] A espécie tipo é Myosotis scorpioides L.

A etimologia do nome miosótis assenta na expressão "orelha de rato" e tem origem no termo grego μυοσωτίς, composto de μῦς [mus], "rato", e ωτίς [otís], "orelha", uma alusão à forma da folha de algumas das espécies do género.[5]

A World Flora Online considera como validamente descritas 89 espécies, subespécies e variedade de Myosotis,[6] das quais 42 espécies são endemismos da Nova Zelândia.[7] A lista de espécies inclui:

Classificação lineana do género

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Sistema Classificação Referência
Linné Classe Pentandria, ordem Monogynia Species plantarum (1753)
  • Idárraga-Piedrahíta, A., R. D. C. Ortiz, R. Callejas Posada & M. Merello. (eds.) 2011. Fl. Antioquia: Cat. 2: 9–939. Universidad de Antioquia, Medellín.
  • Luteyn, J. L. 1999. Páramos, a checklist of plant diversity, geographical distribution, and botanical literature. Mem. New York Bot. Gard. 84: viii–xv, 1–278.
  • Nasir, E. & S. I. Ali (eds). 1980-2005. Fl. Pakistan Univ. of Karachi, Karachi.

Ligações externas

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