Necronomicon: diferenças entre revisões

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Embora o livro seja fictício, Lovecraft forneceu inúmeros dados supostamente reais a respeito da sua origem e história. Indicou, por exemplo, que o livro foi banido pelo [[Papa Gregório IX]] em 1232, logo após a sua tradução para o [[latim]], e que dos exemplares ainda existentes um está guardado no [[Museu Britânico]] em [[Londres]] e outro na [[Biblioteca Nacional de França|Biblioteca Nacional]] em [[Paris]]. Graças a isso, e apesar do autor ter insistido em numerosas ocasiões que o livro é pura ficção, existem relatos de pessoas que acreditam realmente que o "''Necronomicon''" é um livro real e o próprio Lovecraft recebeu cartas de fãs inquirindo acerca da autenticidade do mesmo.
Embora o livro seja fictício, Lovecraft forneceu inúmeros dados supostamente reais a respeito da sua origem e história. Indicou, por exemplo, que o livro foi banido pelo [[Papa Gregório IX]] em 1232, logo após a sua tradução para o [[latim]], e que dos exemplares ainda existentes um está guardado no [[Museu Britânico]] em [[Londres]] e outro na [[Biblioteca Nacional de França|Biblioteca Nacional]] em [[Paris]]. Graças a isso, e apesar do autor ter insistido em numerosas ocasiões que o livro é pura ficção, existem relatos de pessoas que acreditam realmente que o "''Necronomicon''" é um livro real e o próprio Lovecraft recebeu cartas de fãs inquirindo acerca da autenticidade do mesmo.


Alguns escritores produziram e apresentaram ''necronomicons'' diversos. Um de tais escritores é o italiano [[Frank G. Ripel]], fundador de uma Escola de Mistérios - a Ordem Rosa Mística. Em um de seus livros - La Magia Lunar - Ripel fornece uma tradução em [[castelhano]] do "verdadeiro Necronomicon" que, segundo Ripel, teria sido formulado há mais ou menos 4.000 anos a.C. O ''Al Azif'' seria uma versão espúria, adulterada através dos tempos. O Necronomicon da Ordem Rosa Mística fundamenta uma série de rituais da Ordem e há quem acredite que todas as entidades nele citadas são reais.
Alguns escritores produziram e apresentaram ''necronomicons'' diversos. Um de tais escritores é o italiano [[Frank G. Ripel]], fumador de uma Escola de Mistérios - a Ordem Rosa Mística. Em um de seus livros - La Magia Lunar - Ripel fornece uma tradução em [[castelhano]] do "verdadeiro Necronomicon" que, segundo Ripel, teria sido formulado há mais ou menos 4.000 anos a.C. O ''Al Azif'' seria uma versão espúria, adulterada através dos tempos. O Necronomicon da Ordem Rosa Mística fundamenta uma série de rituais da Ordem e há quem acredite que todas as entidades nele citadas são reais.


==No cinema==
==No cinema==

Revisão das 18h53min de 30 de abril de 2013

 Nota: Se procura a banda de death metal sueca, veja Necronomicon (banda).
Um exemplar fictício do Necronomicon.

Predefinição:Portal-Ocultismo O Necronomicon ("Al Azif", no original árabe) é um livro fictício criado por H.P.Lovecraft, autor estadunidense de ficção científica, horror e literatura fantástica. Segundo o próprio, o Necronomicon teria sido escrito em Damasco por volta de 730 d.C. por Abdul Alhazred, um poeta árabe louco originário de Sanaa, no Iémen.

O "Necronomicon" é o mais famoso livro fictício dos "Mitos de Cthulhu", nome dado pelo escritor August Derleth à mitologia criada por Lovecraft, e aparece em grande parte das suas obras. Um dos exemplares da obra estaria guardado na biblioteca da Universidade de Miskatonic, sediada em Arkhan. O grimório conteria fórmulas mágicas ligadas à magia negra e aos Antigods, seres descritos especialmente em dois contos, Nas montanhas da loucura e A sombra perdida no tempo. Usando esta fórmula de atribuição a um autor antigo de um livro, cuja cópia em seu poder seria a última existente, e usando um contexto fantástico, o autor desenvolve a ideia de um livro mágico, creditando possíveis excessos à alma de poeta do "autor" original. Esta fórmula literária foi também utilizada por Jorge Luis Borges e Umberto Eco nas suas obras.

Nome

Al Azif

Título do original em árabe. Segundo Lovecraft, azif é o nome usado pelos árabes para designar aquele barulho nocturno, produzido pelos insectos, que supõem ser o uivo de demónios.

Necronomicon

Nome dado à tradução em grego e pelo qual é mais vulgarmente conhecido o "Al Azif". O seu significado não é unânime e são apontadas várias traduções possíveis. As mais comummente utilizadas são "Livro dos Nomes Mortos", "Livro das Leis Mortas", "Imagem da Lei dos Mortos" e "Livro em Memória dos Mortos".

Conteúdo

Alegadamente, o Necronomicon é um grimório onde são descritos numerosos rituais para ressuscitar os mortos, contactar com entidades sobrenaturais, viajar pelas dimensões onde habitam estes seres, trazer de volta à Terra antigas divindades banidas e aprisionadas, etc. É mencionado ainda que a sua simples leitura basta para provocar a loucura e a morte.

Ficção verossímil

Embora o livro seja fictício, Lovecraft forneceu inúmeros dados supostamente reais a respeito da sua origem e história. Indicou, por exemplo, que o livro foi banido pelo Papa Gregório IX em 1232, logo após a sua tradução para o latim, e que dos exemplares ainda existentes um está guardado no Museu Britânico em Londres e outro na Biblioteca Nacional em Paris. Graças a isso, e apesar do autor ter insistido em numerosas ocasiões que o livro é pura ficção, existem relatos de pessoas que acreditam realmente que o "Necronomicon" é um livro real e o próprio Lovecraft recebeu cartas de fãs inquirindo acerca da autenticidade do mesmo.

Alguns escritores produziram e apresentaram necronomicons diversos. Um de tais escritores é o italiano Frank G. Ripel, fumador de uma Escola de Mistérios - a Ordem Rosa Mística. Em um de seus livros - La Magia Lunar - Ripel fornece uma tradução em castelhano do "verdadeiro Necronomicon" que, segundo Ripel, teria sido formulado há mais ou menos 4.000 anos a.C. O Al Azif seria uma versão espúria, adulterada através dos tempos. O Necronomicon da Ordem Rosa Mística fundamenta uma série de rituais da Ordem e há quem acredite que todas as entidades nele citadas são reais.

No cinema

Alguns filmes foram inspirados no Necronomicon, tais como:

Fontes

Ligações externas

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