O Cavaleiro da Dinamarca

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O Cavaleiro da Dinamarca
Autor(es) Sophia de Mello Breyner Andresen
Idioma português
País Portugal Portugal
Assunto Uma aventura com um toque de suspense
Gênero conto infantil
Linha temporal 1965
Localização espacial Alemanha
Ilustrador Armando Alves e Henrique Cayatte
Editora Porto Editora & Figueirinhas
Lançamento 1964; 2014; 2017
Páginas 61
ISBN 978-972-0-72635-3

O Cavaleiro da Dinamarca é um livro da escritora portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, editado em Portugal em 1964, e reeditado em 2014 e 2017. [1] [2] [3]

Resumo da história[editar | editar código-fonte]

A obra conta a história de um homem (cavaleiro) que vivia com a sua família e com os seus criados numa floresta da Dinamarca, no Norte da Europa. Numa noite de Natal, durante a ceia, quando todos estavam reunidos à volta da mesa, a comer e a contar histórias, o cavaleiro comunicou-lhes que iria partir em peregrinação à Terra Santa, para orar na gruta onde Jesus de Nazaré tinha nascido e que, portanto, dessa noite a um ano não estaria com eles prometendo que, dessa noite a dois anos, estariam juntos de novo a festejar o Natal.

Na Primavera seguinte partiu e, levado por bons ventos, chegou muito antes do Natal às costas da Palestina, onde visitou todos os locais sagrados relacionados com a vida de Jesus Cristo.

Já de regresso à Dinamarca, uma tempestade violentíssima quase destruiu o barco em que viajava e ele teve que ficar em Itália. Aí conheceu várias cidades onde fez diversos amigos, como o Mercador de Veneza, que lhe contou a belíssima história de amor de Vanina e Guidobaldo; o banqueiro Averardo em Florença, onde ouviu contar as histórias de Giotto e Cimabué, de Dante e Beatriz por Filippo, e, em Antuérpia, na Flandres, criou amizade com o negociante flamengo, onde, num dos seus jantares, um capitão de um dos seus navios contou a história de Pêro Dias e das primeiras navegações dos portugueses pelas costas africanas. Após inúmeras peripécias , consegue chegar à floresta em que vivia, mas uma tempestade quase lhe provoca a morte.Quando ele ia pela floresta, pensou seguir o rio até sua casa, mas não o encontrou. Além disso,a sua vida correu perigo quando lhe apareceram lobos e um urso. Rezando e dizendo-lhes que essa era uma noite de tréguas, os animais não o maltrataram.

Já desesperava, quando lá ao longe viu uma luz que se destacava pela sua grandeza. Resolveu seguir a luz pensando que era alguma fogueira de algum lenhador, mas era o grande pinheiro (abeto) que ficava na clareira em frente da sua casa e que estava todo iluminado por pequenas luzes acendidas pelos anjos do céu e que o tinham guiado até ao calor do seu lar e da sua família que o aguardava ansiosamente. É por essa razão, que se enfeitam os pinheiros no Natal.

Enredos[editar | editar código-fonte]

Nesta história existem vários encaixes:

  • História de vanina e Guidobaldo, narrada pelo mercador de Veneza;
  • História de Giotto e Cimabué, História de Dante e Beatriz, narrado por Filippo, um trovador amigo do Banqueiro de Averardo de Florença;
  • História de Pêro Dias e dos navegadores portugueses por terras africanas, narrada pelo capitão de um dos navios do negociante flamengo de Antuérpia;
  • Giotto e Cimabué eram pintores;
  • Dante era um escritor e Beatriz, a sua amada, que esteve na génese do livro "A Divina Comédia".

Referências

  1. «O Cavaleiro da Dinamarca». Porto Editora. Consultado em 17 de setembro de 2018 
  2. «O Cavaleiro da Dinamarca». Wook. Consultado em 17 de setembro de 2018 
  3. «O Cavaleiro da Dinamarca». FNAC. Consultado em 17 de setembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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