Odalisca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
François Boucher, L'Odalisque c. 1749, Louvreg
Odalisque pintado por Jules Joseph Lefebvre (1874)

Uma odalisca (em turco: Odalık) era uma escrava em um harém no Império Otomano. Ela era uma assistente ou aprendiz para as concubinas e esposas do sultão otomano; posteriormente poderia subir de estatuto, ou seja, tornar-se uma concubina ou, com muita sorte, esposa. A maioria das odaliscas faziam parte do harém imperial, isto é, do agregado familiar do sultão.

No uso popular, a palavra "odalisca" pode referir-se a concubina ou amante de um sujeito rico, o que é incorreto uma vez que essas escravas eram virgens; e também hoje, é muito comum para as dançarinas de dança do ventre auto-designarem-se como "odaliscas", muitas vezes tendem a mesclar o termo odalisca com o de devadâsî.[1]

Artes[editar | editar código-fonte]

Pinturas[editar | editar código-fonte]

Le Bain turc,pintura de Ingres (1862)

Durante o século XIX, odaliscas tornaram-se figuras de fantasia comuns no movimento artístico conhecido como Orientalismo, sendo caracterizadas em muitas pinturas eróticas.

Várias obras retratam odaliscas:

Literatura[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. [1] en el Diccionario de la Real Academia Española consultado el 15 de septiembre 2011.
  2. Voir la notice
  3. Dans wikisource: Odalisque

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • The Imperial Harem por Leslie Pierce
  • The Nature of the Early Ottoman State por Heath W Lowry