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Pereskia aculeata: diferenças entre revisões

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Revisão das 01h32min de 19 de maio de 2011

Pereskia aculeata
detalhe da flor
Classificação científica
Reino:
Divisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
P. aculeata
Nome binomial
Pereskia aculeata
Detalhe do fruto.

Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), do latim "rogai por nós", é uma cactácea, um cacto trepadeira com folhas[1]. Tem espinhos e pode ser usada em cercas-vivas, se desenvolvendo bem tanto na sombra como no sol.

A propagação dá-se por estacas. Segundo tradições populares, o nome teria sido criado por pessoas que colhiam a planta no quintal de um padre, enquanto ele rezava: Ora pro nobis.

O nome científico é uma homenagem ao cientista francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, e o termo aculeata vem do latim e significa espinho, agulha.

É um vegetal rico em ferro, ajuda a curar anemias das mais graves. Usa-se como o orégano, em forma de folha seca e moída. Também usada no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional no combate à fome.

Ainda há o emprego para a produção de mel e possui 25,4% de proteínas, sendo por isso conhecido como "carne dos pobres", vitaminas A, B e C bem como, além do ferro, minerais como cálcio e fósforo.[1][2]

A variedade tem flores brancas, quando é mais adequada para consumo[1], e suas folhas podem ser ingeridas refogadas ou mesmo cruas, as flores também são comestíveis. A variedade comestível tem miolo alaranjado e folhas pequenas e suculentas.[3]

Serve para alimentação animal, in natura ou na ração.

O ora-pro-nois não pode ser confundido com a grandiflora ou a bleo que têm flores rosa (muito comuns no Brasil, e difíceis de serem diferenciadas sem a florada).

No Brasil

Apesar de ser encontrado em diversos estados do Brasil e em países como Azerbaijão, Cazaquistão e Usbequistão[carece de fontes?], em algumas localidades atingiu o status de ingrediente culinário, onde é refogado com vários tipos de carnes e é empregado em ensopados.[3]

Na cidade de Sabará, existe o Festival do Ora-pro-nobis, onde é comum utilizar a cactácea para pratos culinários. Em Sabará, também teria surgido a lenda de que nome ora-pro-nobis é uma referência a uma lenda que, em uma época em que pessoas colhiam a planta no quintal da casa de um pároco, ele sempre rezava uma ladainha.[3]

Em Tiradentes, outra cidade brasileira de Minas Gerais, também há restaurantes que utilizam a ora-pro-nobis, sendo apreciado o frango com ora-pro-nobis.

Referências

  1. a b c Silveira, Georgeton. (18 de agosto de 2008). Cultivo do ora-pro-nóbis. Jornal Estado de Minas
  2. Folha de S.Paulo. (14 de junho de 2001). Boquiaberto - Proteína verde das Gerais
  3. a b c Botelho, Rachel. (10 de maio de 2007). Típico da cozinha mineira, ora-pro-nóbis é protéico. Jornal Folha de S.Paulo

e é verdade

Ligações externas

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