Paraúna
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Trabalhando Sempre | ||
Gentílico | paraunense | ||
Localização | |||
Localização de Paraúna em Goiás | |||
Localização de Paraúna no Brasil | |||
Mapa de Paraúna | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Goiás | ||
Municípios limítrofes | Jandaia, Acreúna, Montividiu e São João da Paraúna. | ||
Distância até a capital | 150 km | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Vicente Coelho de Moraes (Partido da República, 2009 – 2012) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 3 781,219 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 10 860 hab. | ||
Densidade | 2,9 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,742 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 194 825,555 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 17 267,18 |
Paraúna é um município do estado de Goiás, no Brasil. Sua população estimada em 2007 era de aproximadamente 12 033 habitantes.
Topônimo
"Paraúna" é um termo de origem tupi e significa "mar preto", através da junção dos termos pará ("mar") e un ("preto")[5].
História
Cercado de mistérios e de misticismo, o Parque de Paraúna abriga histórias e lendas que o escritor e pesquisador Alódio Tovar se encarregou de divulgar para o mundo. Paraúna, localizada a 150 km de Goiânia, é uma das mais conhecidas cidades goianas em todo o mundo. Os motivos são muitos para que assim seja: vai das belezas da Serra das Galés, da Portaria, a Muralha de Pedra, o Vale da Felicidade ou a Ponte de Pedra até as histórias fantásticas contadas pelos moradores das redondezas sobre estranhos seres que visitam ou habitam a região.
No Vale da Portaria, vestígios de construções muito antigas são encontradas e desafiam a imaginação. Muitos acreditam que foram erguidas pelos Incas ou Maias. Um ponto intrigante é o relógio que marca as horas pela posição do sol.
Outros acreditam que as formações foram ocasionadas pela ação das águas de um oceano, que, em eras remotas, ocupava a região.
Há ainda os que afirmam que as referidas construções foram feitas pela ação dos ventos e da chuva durante milênios.
Existem ainda os mais radicais, que defendem a teoria de que todos os elementos encontrados na região são obras de antigos moradores e sustentam suas afirmações na Muralha de Ferro, localizada na Serra da Portaria, construída de pedras colocadas cuidadosamente numa extensão de 83 km que cortam o vale de ponta a ponta. Outra curiosidade que desperta o interesse de todos que visitam o local é o Rio da Ponte de Pedra, distante sessenta km da cidade. A ação das águas do rio formou uma gruta cheia de estalactites e estalagmites de grande beleza e interesse científico. O interessante é que, sobre o rio, na gruta, existe uma ponte formada pela ação da natureza.
Hidrografia
A hidrografia está representada pelos cursos d`água das bacias do ribeirão Formoso e do córrego do Macaco. Três dos quatro limites principais do Parque de Paraúna são cursos d`água : ao norte, o Córrego Jaguanez; a leste, o Córrego Jaguatirica; e ao sul, o Córrego da Divisa, com o tributário de montante, Córrego Bernadino.
Geologia
Quanto à Geologia, na área ocorrem a Formação Marília, Formação Aquidauana e, bordejando os córregos, acumulação de sedimentos holocênicos. Geomorfologicamente , a área esta contida no Planalto Setentrional da Bacia do Paraná, em altitudes que variam de 600 a 890 metros . Apresenta formas de relevo estrutural, erosiva, de dissecação e intensidade de aprofundamento da drenagem muito fraca.
Vegetação
A vegetação natural era constituída por Savana Arbórea Densa, Savana Arbórea Aberta com Floresta-de-Galeria e Veredas.
No documento elaborado pelos proprietários de terras, foi destacada a preocupação de inclusão de áreas altamente produtivas na atividade agrícola. Na área objeto desta sugestão, as pesquisas bibliográficas e as observações de campo mostram que é uma região onde dominam solos com altos teores de areia em sua constituição granulométrica e alta predisposição à erosão, que necessitam de estudos especiais, pois no geral são terras desaconselháveis ao uso com lavoura e mesmo com pastagem requerem um plano de manejo racional.
A área abrangida pelo Parque Estadual de Paraúna apresenta de forma esquemática a seguinte cobertura vegetal: nos interflúvios vegetação de Cerrado ou pastagem ; nos morros residuais vegetação de Cerrado; e margeando os córregos a vegetação típica das Veredas, tendo o aspecto de campo limpo cuja Floresta-de-Galeria é constituída especialmente de Buritis (Mauritia vinifera).
Verificou-se que as áreas das serras propriamente ditas encontram-se com vegetação de Cerrado pouco alterado e que as áreas antropizadas situadas entre elas poderão ter uma recuperação natural, devido ao alto rebrotamento das espécies nativas, desde que cessada a interferência antrópica. As áreas com alto antropismo (pastagem) estão situadas numa faixa estreita entre a estrada e a Vereda do córrego Jaguanez; um trecho pequeno da fazenda Portaria, incluindo sua sede; e um trecho muito pequeno entre a cabeceira do córrego Bernadino e a extremidade sul da Serra da Portaria.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm