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Paratudo: diferenças entre revisões

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[[Cerrado]], [[caatinga]], [[Amazônia]] e [[Pantanal]], embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.


Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname.
Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname.

Revisão das 20h57min de 6 de novembro de 2011

Como ler uma infocaixa de taxonomiaParatudo
Flor da Tabebuia aurea
Flor da Tabebuia aurea
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. aurea
Nome binomial
Tabebuia aurea
(Silva Manso) Benth. & Hook. f ex S. Moore 1895
Sinónimos
Bignonia aurea Silva Manso
Gelseminum caraiba (Mart.) Kuntze
Handroanthus caraiba (Mart.) Mattos
Handroanthus leucophloeus (Mart. ex A. DC.) Mattos
Tabebuia argentea (Bureau & K. Schum.) Britton
Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau
Tabebuia suberosa Rusby
Tecoma argentea Bureau & K. Schum.
Tecoma aurea (Silva Manso) A. DC.
Tecoma caraiba Mart.
Tecoma caraiba var. grandiflora Hassl.

Tecoma caraiba var. squamellulosa (A. DC.) Bureau & K. Schum.

Tecoma leucophloeus Mart. ex A. DC.

Tecoma squamellulosa A. DC.

Tecoma trichocalycina A. DC.

A paratudo (Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f ex S. Moore) , é uma árvore não-pioneira pertencente ao gênero Tabebuia (dos ipês e pau-d'arcos). Foi descrita originalmente em 1836 como Bignonia aurea, por Silva Manso.

O nome popular "paratudo" deve-se ao fato de que os pantaneiros do Brasil mascam a casca como remédio para problemas no estômago, vermes, diabetes, inflamações e febres.

Outros nomes populares: craibeira, caraiberia, caroba-do-campo, cinco-em-rama, cinco-folhas-do-campo, ipê-amarelo-craibeira, ipê-amarelo-do-cerrado, pau-d'arco.

Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo[1]

Características

Seu tamanho varia de 10 a 20 metros (menor no cerrado).

Tronco.

Tronco tortuoso com casca grossa.

Folhas compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas.

Fruto: cápsula cilíndrica deiscente.

Fruto.

Seus frutos amadurecem entre setembro e outubro e suas flores abrem em agosto-setembro.

Ocorrência

Cerrado, caatinga, Amazônia e Pantanal, embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname.

Geralmente essas árvores vivem no cerrado e no pantanal.

Essa árvore tem muitos exemplares dentro da cidade de Campo Grande - MS

Usos

Possui madeira pesada e flexível, mas que apodrece facilmente, sendo usada na fabricação de papel, artigos desportivos, cabos de vassouras, e obras externas.

A casca fornece fibra para cordas.

Usada no paisagismo urbano.

As flores são comestíveis, apresentando um sabor levemente amargo apreciado por vários animais.

Uso medicinal

As folhas tostadas podem ser utilizadas como estimulante e podem substituir a erva-mate no preparo do chimarrão.

Fontes

  • Harri Lorenzi, Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X

Referências

Ver também

Ligações externas

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